Capítulo 12

...Paolo Salvatore…

O médico chega e me cumprimenta.

— Olá! Senhor Salvatore, a moça que o senhor trouxe, ficará bem não se preocupe, ela só está com algumas escoriações pelo corpo, e está com um corte na cabeça, mas já demos alguns pontos, ela perdeu um pouco de sangue, pois o corte foi um pouco fundo, mas já está tomando soro, e irá ficar bem, posso saber como ela se chama?

Eu respiro aliviado, e respondo.

— Claro doutor! Ela se chama Fiorella, só não lembro o sobrenome, mas o nome é Fiorella.

— ok obrigado… ele me responde e se vira para sair.

Então eu pergunto.

— Doutor quando ela vai ter alta?

— Me perdoe! Pensei que não quisesse saber, pois já acostumei, como sempre o senhor deixa as pessoas aqui e vai embora, pensei que faria igual me perdoe, assim que ela acordar e se sentir disposta, eu estarei dando alta, para Que ela possa ir embora.

Então eu agradeço, e pergunto se posso ficar com ela, ele assente com a cabeça, e pede para uma enfermeira me levar até o quarto dela.

Quando entro vejo que ela ainda está dormindo, aproveito e acaricio o seu rosto, sua pele é macia como de um pêssego, então penso como alguém pode fazer mal a um anjo como esse.

Sento-me ao seu lado, e recosto a cabeça sobre a maca, estou tão cansado que adormeço, e acordo com alguém me chamando.

— Moço! Moço! Oi!... ela fala enquanto balança o meu braço.

Eu levanto a cabeça e a óleo com a vista ainda um pouco embaçada.

— Desculpa! Peguei no sono sem querer.

Ela então sorrir e me responde.

— não tem problema, não se preocupe, foi o senhor que me trouxe aqui para o hospital?

Eu confirmo com a cabeça, e ela começa a falar.

— Meu Deus que vergonha! Me perdoe, não queria ter incomodado, mas muito obrigado pelo senhor estar lá, e ter me ajudado, não sei o que seria de mim sem o senhor, e aquele cara, A polícia prendeu, o que foi que aconteceu com ele… ela pergunta preocupada.

Não se preocupe! Eu já cuidei de tudo, ele nunca mais irá incomodar você, ou mulher nenhuma… falo tentando acalmá-la.

Ela me olha com ternura! Posso ver em seu olhar, então eu pergunto, porque ela estava sozinha naquela rua tão perigosa, e Então veja a tristeza chegar novamente em seu olhar.

— Meu pai… ela começa a chorar… ele sofreu um infarto hoje pela manhã, e não pode me buscar, ele é taxista sabe, e todas as noites ele ficou de me buscar no trabalho, mas infelizmente ele não vai puder ir por, mas ou menos uma semana, ele tem que passar pelo menos três dias, depois que tiver alta sem dirigir, e eu praticamente irei passar essa semana indo sozinha até a parada de ônibus ou pegando um táxi.

— Não acha melhor pegar um táxi! Pelo menos dá para você pegar na porta do restaurante, e vai ser menos perigoso.

— Eu não posso me dar a esse luxo, iria sair muito caro para mim, eu moro longe, praticamente eu iria estar pagando para trabalhar.

Então eu penso e decido, que enquanto o pai dela não puder vir buscá-la, eu passarei no restaurante, jantarei e levarei ela para casa, falo isso para ela, que se nega permanentemente, pois diz que não irá me dar todo este trabalho, mas já está decidido, eu não aceito um não como resposta.

O médico vem conversa com ela, e ao ver que ela está bem, ele dá a alta, e eu empresto o meu sobre tudo a ela, pois a roupa que ela usava, foi rasgada por aquele desgraçado, ela segue até a recepção e lá pergunta quanto deu a conta do quarto eu então tomo a frente e explico por mim ela então insiste em saber qual o valor e disse que irá me pagar centavo por centavo.

Eu insisto que não precisa, mas ela é mais persistente do que eu pensava, e não aceita de forma alguma, que eu faça essa gentileza para ela, então para não ofendê-la, eu aceito sim, que ela me pague em prestações, pois assim poderei ficar mais próximo dela.

Ele então pede o meu cartão, para poder entrar em contato comigo, eu entrego e ela se despede e sai andando, eu corro atrás dela perguntando.

— Ei! Você vai aonde?... pergunto enquanto seguro em seu braço.

— Vou pegar um táxi... ela fala gentilmente.

— Não precisa eu te levo.

— Não! Já te dei trabalho demais!… ela fala envergonhada.

— Olhe só ficarei tranquilo, quando deixar você na segurança do seu lar, e não aceito não como resposta.

Depois de muito insistir, ela me deixa levá-la em sua casa, e fica quieta o caminho todo, falando só quando é preciso indicar o caminho.

Enfim chegamos, ela desce e me convida para entrar e tomar um copo de café, eu aceito e entro, a casa e bem simples, mas muito acolhedora, não sei oque acontece comigo, mas a Fiorella aflora o melhor de mim, com ela sou totalmente o oposto que sou com as outras pessoas.

Enquanto tomo o meu café, meu telefone toca, olho para ver quem é, e vejo ser um dos meus homens que estão no galpão, então peço licença e atendo.

— 📲 Alô!

— 📲 Oi! Chefe O cara acordou, oque eu faço com ele?

— 📲 Eita já tinha me esquecido dele, já estou terminando aqui, e vou direto prai, quero cuidar disso pessoalmente.

— 📲 Tá certo chefe! Estamos no aguardo.

Finalizo a ligação e volto minha atenção para Fiorella.

— eu tenho que ir agora, tem algumas coisas para eu resolver, você vai ficar bem?

Ela olha-me e sorri.

— Vou sim, não se preocupe, pode ir tranquilo, e assim que eu tiver parte do dinheiro entro em contato.

— Tá certo! Já que você insiste, até amanhã então… fala enquanto dou um beijo em sua bochecha.

Vejo ela corar, mesmo assim me responde.

— até!

Eu saio, e entro no meu carro, sigo direto para galpão, chego lá e já observo o imbecil nu, amarado em uma pilastra, então pego minhas facas preferidas um maçarico, e começo a minha festa, depois de alguns minutos, ele já está implorando pela morte, mas eu não dou esse gostinho a ele, quero que ele passe o resto da vida lembrando daquele momento, igual ele faz com as vítimas que ele estrupr@ sem dó nem piedade, após terminar o serviço, peço para meus homens, encapuzarem ele, e jogarem em algum lixo, e deixo bem claro para aquele pervertido, que ele está proibido de andar em Miami.

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