Capitulo 19

Paolo Salvatore...

Chegamos ao restaurante e o Said  fez o seu pedido, e me disse que queria ver a Fiorella, eu entendo que ele tenha gostado dela, mas não consigo aceitar o fato de outro homem estar interessado nela, mas não posso dizer oque sinto, pois, acho uma fraqueza na minha posição, comemos e bebemos bastante, e observo o Said chamar o garçom, eu já imagino para o que seja.

Observo a Fiorella vindo em nossa direção, como ela é linda, mesmo com aquele uniforme ela esbanga doçura e leveza pelo salão, quando ela mê abre um sorriso meio tímido, e observo o Said se levantar.

— olá! Belíssima dama! Não sei se lembra de mim… ele diz olhando para ela.

Ela me olha e olha novamente para ele.

— O senhor veio outro dia, com este mesmo cavalheiro… ela aponta-me.

— Isso mesmo me chamo Said, achei você uma mulher muito especial, por isso vim aqui novamente para poder lê ver, novamente, também observei que não está usando aliança… ele olha para as mãos dela

vejo a Fiorella me olhar, e colocar a mecha do cabelo, atrás da orelha.

— Obrigado pelo elogio, eu não tenho nenhum relacionamento por isso não uso… ela fala acanhada.

— Ótimo!  Vou direto ao assunto, pois não gosto de rodeios, estou procurando uma nova esposa, e quando a vi aqui achei você a pessoa perfeita para mim, não precisa responder agora, já que sei que os costumes aqui do ocidente, é bem diferente dos meus, irei viajar daqui a alguns dias e quero vê-la novamente, teria como me dar seu endereço para podemos conversar sobre o contrato!

A Fiorella me olha como se pedisse socorro, eu também estou atônito, não esperava que ele a pedisse em casamento aqui e agora, é uma coisa muito sem noção, então intervenho.

— Said você tá assustando a moça! Aqui não agimos assim, deixe ela ir e depois eu vejo esse assunto para você.

— Ah! Me desculpe, não queria lê assustar, é que somos bem diretos no nosso pais, quando gostamos de alguém, peço que pense com carinho na minha proposta, eu sou muito bom para quem é bom comigo.

Fiorella agradece os elogios e sai apressada, olho para o Said e não o enxergo! Ele senta a mesa e fala.

— Uma gazela como essa, não posso deixar passar.

— Mas Said os nossos costumes são muito diferentes do seu, não acha melhor achar uma esposa em seu país...

— As gazelas daqui  diferem, elas têm um jeito envolvente, preciso de uma dessas para a minha cama.

Ouvir isso da boca dele a respeito da Fiorella está me deixando muito nervoso, estou me segurando para não ir em cima dele, tento convencê-lo de encontrar uma mulher do mesmo paias que ele, mas não tem acordo, realmente ele só quer a Fiorella, terminamos o Jantar eu o levo até o hotel, e volto para o restaurante para esperar a minha bela!

Vejo ela sair como sempre, e vem em minha direção.

— Boa noite! Tudo bem… ela me pergunta olhando para mim.

— Boa noite! Minha querida! Como foi seu dia?

— Hoje bem estressante, e agora pouco oque foi aquilo hein?

— Não liga não ele é assim mesmo, as coisas la no país deles diferem dos nossos costumes, você se interessou pela proposta?… pergunto com receio.

— Sim! … ela me responde e eu quase infarto… é brincadeira… ela sorri.

Eu respiro aliviado, por um momento eu pensei que ela poderia aceitar já que o Said é um cara de presença.

— Não conheço muito bem, mas sei que eles têm varia mulheres e eu não dividiria meu amor com ninguém.

— Eu concordo com você!

Conversamos, mas um pouco e entramos no carro, passamos boa parte do caminho sem dar uma palavra percebo que ela esta com os pensamentos longe, pois olha para o vago, quando estamos quase chegando no destino ela me fala

— Hoje você não vai poder entrar, pois, meus pais já estão em casa.

Respondo que para mim não tem problema, que o fato de tela levado já foi bom para mim, paro o carro ela me olha por um momento, e sou atraído por seu olhar e quando vejo já estamos com os nossos rostos próximos, sinto a sua respiração ofegante, e nossos lábios se tocam, eu peço passagem com minha língua e invado sua boca, entrelaço meus dedos por entre os seus cabelos puxando-a para mais próximo de mim, com a outra mão seguro em sua cintura, e quando já estamos sem folego, páramos o beijo mantendo nossos rostos colados, enquanto damos vários selinhos, olho dentro dos seus olhos e a vontade que me dar, e de ficar ali, o restante da noite.

Ela para e se endireita no banco do carro enquanto olha fixamente para frente, então pergunto.

— O que foi?

E ela me responde com os olhos marejados.

— Não era para acontecer isso!

Eu não entendo o porque dela falar assim, se o nosso beijo foi tao intenso então pergunto.

— Você não gostou do beijo?

—  Não é isso! Olha só você me parece ter muito dinheiro, e eu sou uma simples cozinheira.

Pego em seu rosto e viro para mim.

— Não se menospreze! Você é incrível e qualquer homem queria ter a honra de ter você ao seu lado, e eu sou um desses homens, você observou o Said? Ele é um sheik riquíssimo e também se interessou por você.

— Ele só me quer como um troféu! Tenho certeza, mas você eu não entendo oque pode querer comigo, eu não quero me machucar...

— mas não é esse meu interesse, nunca vou machucar você, como poderia, você é especial desde que te vi não consigo tirar você da minha cabeça, tive que te esperar sair só para poder te ver novamente.

— Ah! Então foi você o homem misterioso parado na frente do restaurante na minha primeira noite lá?

— Sim, fui eu mesmo, fiquei só para te ver.

Ela fica muito supressa e acaba confessando que também sente o mesmo por mim, conversamos, mas um pouco e ela me diz que precisa entrar para a mãe dela não ficar preocupada, eu pergunto se já podemos ter um relacionamento, mas ela me pede para pensar, tento roubar, mas um beijo, mas ela sai rapidamente do carro, acenando-me já ao lado de fora.

.

.

.

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***