Capítulo 05

...Paolo Salvatore…

Saímos do restaurante, e sigo com o Said até o hotel que ele irá se hospedar, nos despedimos e entro no meu carro, coloco minhas mãos no volante, e me vem a imagem da Fiorella na minha cabeça, nossa como ela é linda, aqueles olhos me enfeitiçou, será que o Said também gostou dela, vi o jeito que ele olhou, então me pergunto! Porque tô preocupado? Só a vi uma única vez.

Saio dos meus desvaneio, e sigo para casa, no meio do caminho me dá uma vontade louca de vê ela, mas um pouquinho, faço a volta no carro, e sigo novamente para o restaurante, não sei oque deu em mim.

Chego e sou recebido pelo mitre.

— senhor Salvatore, por aqui novamente!

— Sim, me deu vontade de comer uma sobremesa, então resolvi voltar novamente.

— a mesma mesa de sempre?

— pode ser.

Ele me acompanha até a mesa, e eu sento, ele me traz a carta de vinhos, e o cardápio escolho a sobremesa, e fico aguardando enquanto tomo um vinho maravilhoso, com alguns petiscos.

chega a minha sobremesa, e pela cara está uma delícia

Não posso negar! Essa garota tem talento, então fico passando tempo, e vejo o restaurante esvaziar, e o mitre vem até mim…

— Senhor Salvatore! O senhor deseja algo mas?

— não! Percebi que o restaurante está fechando.

— sim, mas caso o senhor desejar ficar, continuaremos abertos.

Vejo que ele fala receoso!

— não precisa já estou de saída!

Peço a conta, pago e saio para pegar meu carro, saio e paro na esquina do restaurante, tenho certeza que daqui a vejo sair.

Depois de uma hora e meia, mas ou menos, enfim a vejo, tão linda, ela sai e se despede dos colegas de trabalho, que sorriso, mas lindo que ela tem, a sigo com o olhar, e vejo ela indo em direção a um carro, com um senhor a esperando, ele a beija na testa e dá-lhe um abraço, penso que é seu pai, os dois entram no carro e sai, fico pensando se vou atrás ou não, oque eu tô fazendo? Agora passei a seguir pessoas inocentes.

Desisto da ideia de ir atrás dela, e acelero meu carro indo para casa, logo se forma uma fila de carros pretos atrás de mim, e sigo tranquilo, chego em casa vejo meu pai e minha mãe na sala, ele tomando um uísque e ela um Martíni.

— Filho! Você demorou! .....fala minha mãe vindo em minha direção, me dando um beijo.

— deixe ele Grazia, nosso filho estava fechando um negócio importantíssimo.

— você sabe que não gosto, quando você manda nosso filho, fechar negócios, é muito perigoso! … minha mãe fala preocupada.

— Ele já é um homem! Mulher, você se preocupa demais.

Vejo que os dois já estão começando a brigar, tenho que interromper.

— Eita já vão brigar De novo por minha causa, gente estou bem, tive uma noite maravilhosa, fechei o negócio, e agora estamos, mas ricos… falo me gabando.

Vejo os olhos do meu pai brilharem.

— tá vendo aí mulher! Que orgulho tenho de você filhão… meu pai fala me abraçando!

Então chega a minha irmã, muito linda como sempre, vem em minha direção me dá um beijo e fala.

— E de mim ninguém sente orgulho.

Ela faz biquinho, e eu a abraço.

— Claro que sim, sua boba! Sem você oque seríamos de nós.

— é eu acho bom! … ela fala.

Ela senta no colo da nossa mãe, e eu penso que garota manhosa.

— gente vou subir para tomar um banho, e descansar um pouco, amanhã tenho que me encontrar com o Said, para resolvermos, mas alguns detalhes.

— claro filho! Descanse, e obrigada por quebrar esse galho para seu velho!

— tá tudo bem paí, precisando eu tô aqui.

Dou um beijo em minha mãe, outro na minha irmã e subo para o quarto, chegando lá caio na cama, coloco as mãos atrás da cabeça e penso.

— Como foi maravilhosa essa noite! Ganhei um presente do destino, ao conhecer aquela linda mulher, nunca tinha sentindo isso antes.

Quando penso nela, me dá um friozinho na barriga, nem eu sei ao certo oque estou sentindo.

Deixo meus pensamentos de lado, e vou tomar um banho, depois me visto e desço para cozinha para comer, mas algo, e quando chego lá, encontro minha adorável irmã.

— Oi! Gatão tá fazendo oque por aqui?

— O mesmo que você!

Ela sorri.

— mas você não comeu no restaurante hoje?

— Comi, mas quero, mas uma coisinha, posso não.

— Aí chato! Tô brincando!

Eu balanço a cabeça e abro, a geladeira dentro achamos um bolo de chocolate, pego uma fatia e sento na bancada.

— Você sabe onde está o Luigi?

— Vi o papai comentando, que ia mandar ele para Itália, para resolver uns problemas, com uns fornecedores, suponho que deve ter se complicado, vi o papai falando no telefone que se não resolvesse poderia matá-lo!

— Matar quem?

— não sei! Não escutei o resto da conversa, mas deve ser o fornecedor.

— Poxa! Nosso pai sabe que gosto de resolver esse tipo de assunto, mas teima em mandar o Luigi em meu lugar.

— Deve ser a mamãe! Você sabe que ela fica no pé do papai, pedindo para ele não te mandar nas missões, ela tem medo que aconteça algo com você.

— Ah! Vicenza, eu não sou, mas criança!

— Diz isso para mamãe, e não para mim, você sabe que eu também adoro a ação, mas ninguém deixa, eu me envolver em nada, só posso ficar aqui por trás da tela do computador, aí bem que sou a melhor no que faço!

— É mana! Entendo-te, mas temos uma mãe super protetora.

A Vicenza sorrir, e eu revirou os olhos.

Terminamos o lanche, e seguimos cada um para seu quarto, eu me deito, e novamente me pego pensando na Fiorella! Desse jeito vou ficar louco, e o pior que ela nem deve lembrar de mim, mas eu vou voltar lá, mas vezes, para poder ficar, mas perto dela

De repente me vejo no restaurante, o Said está comigo, vejo a Fiorella vindo em nossa direção sorrindo, então vejo o Said se levantando, e ela vindo na direção dele, ele se ajoelha e a pede em casamento.

Eu acordo assustado, a minha respiração está ofegante, olho para os lados e vejo que estou no meu quarto, uffa! Foi só um pesadelo, passo uma das mãos nos cabelos, e volto a me deitar.

— Nossa dormir que nem vi, e que sonho horrível foi esse, meu Deus aquela mulher me enfeitiçou só pode!

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