Capítulo 10

...Fiorella Bellano…

Para tentar esquecer os problemas coloco o meu avental, e começo o meu trabalho, por vezes me pego chorando, mas me recomponho rapidamente, está dia não difere dos outros, e o restaurante está super lotado, sou chamada algumas vezes no salão, e tento fingir ao máximo que estou bem, e forço alguns sorrisos, volto para cozinha e continuo a fazer o meu trabalho, observo o Martino vindo em minha direção, com aquele sorrisinho debochado.

— Olá! Minha Bela, vejo que você não está com aquela alegria d!os dias anteriores, oque você tem? … ele fala colocando a mão em meu ombro...

— estou fazendo o meu melhor? E tento não passar para os clientes.

— Eu sei Gatinha! Tô vendo como você está tristinha, mas quando chega no salão mostra seu melhor sorriso, nisso eu admito, você é muito profissional, mas não pude deixar de observar, o quanto está triste… ele fala passando as costas da mão em meu rosto…

Eu me afasto, pois, não dei essa liberdade a ele, e ele continua falando.

— Se você quiser, avise aí seu pai que eu vou te levar para casa hoje, que garanto que coloco um sorriso neste seu rostinho lindo...

Eu não aguento e caio no choro, e observo a Eloá vim como uma fera, para cima do Martino.

— Você não se enxerga mesmo né cara! Pelo amor de Deus, deixa ela em paz, você não tá vendo que ela tá sofrendo… ela fala abandonando o dedo em direção ao rosto de Martino.

— Olha Eloá vou te dizer viu eu só te aguento porque você já está comigo há muito tempo, mas que você é impertinente você é viu… ele fala calmamente enquanto sai.

A Eloá vem em minha direção, e me abraça me confortando.

— Calma amiga eu tô aqui viu, para oque precisar, não vou deixar ele te aflige.

Na mesma hora eu vejo entrar um dos garçons, me pedindo para comparecer ao salão, fala que tem mais um cliente, que aguarda por minha presença, então eu me recomponho, enxugo as lágrimas, vou até à pia jogar um pouco de água no rosto, enxugo e sigo para o salão.

Olho para o relógio já é quase hora de fechar, o garçom me indica a área VIP, e quando me aproximo vejo aquele homem misterioso, mas uma vez, meu coração dispara, minhas mãos gelam, não entendo o porquê de está me sentindo assim.

Aproximo-me e ele se levanta rapidamente, e antes que eu fale, ele pega a minha mão e dá um beijo suave.

— Olá! Fiorella! Tudo bem.

— Olá!

— Queria agradecer, mas uma vez, por essa refeição maravilhosa.

— Obrigada! Faço com muito carinho… eu o respondo.

— Você é daqui de Miami?… ele me pergunta.

— Não! Sou de naturalidade italiana, vim para cá para terminar os estudos.

— Que coincidência! Também sou italiano, e moro aqui há alguns anos… ele fala sorrindo...

Olho para ele, fico sem saber oque responder, apenas retribuo o sorriso.

— Tá bom! Vou te deixar trabalhar, e muito obrigado novamente, estava divino.

Eu agradeço e sigo para minha cozinha.

Não, não sei porque, mas vejo que estou sorrindo, será que foi ele que me deixou assim, só pode ter sido, pois, agora mesmo eu estava tão triste, ao chegar na cozinha observo a Eloá, e corro até ela para contar o que aconteceu.

— Amiga! Ele estava aí novamente!

— Quem!... ela me pergunta curiosa.

— aquele homem misterioso, que estava com árabe ontem.

— Ah! Lembro o da área vip né!

— isso!... eu confirmo…

— Como era o nome dele mesmo?... a Eloá me pergunta.

— O pior que não lembro! Fiquei tão focada nele e no árabe, que acabei não escutando o nome dele.

— E hoje ele não disse novamente... ela indaga.

— Não! E eu fiquei com vergonha de perguntar.

— Nossa amiga! Assim fica difícil né, E o pior é que eu nem posso ir lá no salão, para ver se eu já o vi em algum lugar... ela fala sem entusiasmo.

Digo para Eloá, que não tem problema, pois um homem da Classe dele, nunca olharia para mim mesmo.

Ela não concorda comigo, pois diz que eu sou linda, e que qualquer homem com certeza, se interessaria por mim, eu continuo discordando, e aquela conversa, faz com que eu me anime, mas um pouco, olhamos pro relógio, e vemos que está na hora de limparmos tudo, pois o restaurante está fechando, naquele exato momento.

Quando terminamos, nos arrumamos para irmos para nossas casas, então lembro, mas uma vez, que meu querido pai não vem me buscar, e a tristeza novamente toma conta do meu ser, a Eloá se oferece para ir comigo até o ponto de ônibus mais próximo, mas eu não deixo que ela faça isso, pois ficaria do lado oposto da direção que ela vai, falo-lhe que ela pode ir embora tranquila, pois eu irei pegar um táxi, para chegar em casa mais rápido.

Despeço-me de todos, e sigo o meu caminho tentando achar táxi, ou caso não encontre nenhum, vou pegar um ônibus mesmo, as ruas estão um pouco escura, mas sigo rapidamente, até que sinto alguém segurar meu braço, penso ser o Martino que me seguiu, e puxo o braço já o xingando.

— Quem você pensa que é seu pervertido! Para me seguir assim...

A mão volta a me segurar, mas forte, me puxando, e caio no chão, quando olho pro rosto do indivíduo, não o reconheço, ele está usando um capuz, começo a gritar desesperada! E ele tampa minha boca com as mãos enquanto sobe em cima de mim, eu resisto, tentando escapar, mas é em vão, ele rasga a minha blusa, com uma das mãos, enquanto tampa a minha boca com a outra, eu consigo morder seu dedo, arrancando um pedaço, ele grita saindo de cima de mim e rolando no chão, eu aproveito me levanto e corro pedindo socorro, e caio novamente, pois sou agarrada, ele sobe em cima de mim, e quando penso ser o meu fim, vejo alguém arrancando ele deve cima de mim, fazendo ele cair no chão, eu recuo ainda no chão, e vejo aquele homem em cima do indivíduo, socando ele sem piedade, continuo encolhida tremendo, e vejo aquele homem sair de cima do outro, que parece está morto no chão, vejo também vários homens de preto que estavam aí longe só observando a cena, chegarem, mas perto e escuto a voz do meu salvador.

— Peguem esse lixo, e levem para o galpão, mas tarde eu cuido dele.

Ele vem em minha direção, então consigo observar o seu rosto, mas como assim, o homem misterioso estava por aqui por perto, e veio me salvar.

— Você está bem!..... ele fala enquanto estica a mãe e minha direção para que eu me levante...

— M.m.mas o.u menos… eu falo gaguejando…

— você está machucada! Desculpe não ter chegado a tempo de te livrar disso…

Como assim! Chegar a tempo, estou confusa, sinto uma dor na minha cabeça, coloco a mão e sinto algo quente escorrer, levo a mão até meu ponto de visão, e constato o sangue, então vou desfalecendo e não vejo, mas nada.

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Comments

Dayane Rosa

Dayane Rosa

Será que e o chefe

2023-09-25

3

Dinamarke da Silva

Dinamarke da Silva

vai começar o jogo,,, fogo no parquinho 🔥🔥👏💯🥵

2023-05-28

1

Kelly Sartorio

Kelly Sartorio

ainda bem que ocorreu tudo bem

2022-12-26

0

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