Enquanto Lembrares De Mim Não Estarei Muito Longe.
⚠️ AVISO ⚠️
MINHAS NOVELAS E ROMANCES CONTÉM COMO NOTA DA AUTORA ALGUNS TRECHOS DE POESIAS, SE NÃO GOSTAM NEM COMECEM A LEITURA.
A NOVELA CONTÉM CENAS ERÓTICAS E DE VIOLÊNCIA RECOMENDADA PARA MAIORES DE 18 ANOS.
ESTÃO SE LOGO NO INÍCIO NOTAR QUE NÃO VAI GOSTAR RECOMENDO QUE PARE A LEITURA IMEDIATAMENTE.
Lya Darella Conti
A Escritora apresenta uma linda história de amor!
Há dez longos anos.
Dodi!
Ouço o vento tocar uma triste e velha canção,
ela sabe que estou deixando-te hoje,
tente não chorar por favor...
Ou o meu coração se quebrará, enquanto eu precisar continuar o meu caminho...
Adeus meu amor "au revoir"
Enquanto lembrares de mim, não estarei muito longe.
Prometo...estarás sempre em meu pensamento... Serei sempre verdadeira....
Então manterei você em meus sonhos, até que um dia retorno para si!
Vejo as estrelas enquanto vagueio, eu estou aqui o meu amor e rezarei toda solitária noite que cedo guiem-me de volta para casa!
Laila.
Olhei mais uma vez para trás...
A última vez...
O meu olhar estava se despedindo, mais o meu coração fazia questão de repetir não se preocupe.
Porquê...
"Enquanto lembrares de mim, não estarei muito longe".
O meu nome é Laila Bauci tinha doze anos quando me joguei mundo afora numa silenciosa e triste madrugada que mais parecia uma despedida fúnebre.
Três mudas de roupa em uma bolsa plástica...
Morava num bairro chamado Palmas da Capadócia, um lugar invisível dominada por uma população que vive abaixo da linha da pobreza.
Eu era de uma família pobre e muito religiosa.
Os meus pais fizeram um acordo com uma família desse lugarejo, e fui prometida a um filho deles.
Mas não era essa a vida que eu sonhava para mim, eu queria muito mais, eu queria ganhar o mundo, eu queria ser alguém que fosse enxergada, e se eu lhe disser que não gostava do meu noivo estaria a mentir, mas eu queria muito mais que um casamento poderia-me oferecer naquelas condições, muito mais do que emprenhar uma vez no ano como era o que o meu pai fazia que a minha mãe se submetesse.
O meu noivo se chamava Dodi Hakan era quatro anos mais velho do que eu, lembro quando à família dele, veio morar no bairro, eram diferentes, tinham um certo requinte que não combinava com a pobreza que viviam, e Dodi era um dos jovens mais lindos que já conheci.
Sempre me passava à impressão de que ele não pertencia aquele mundo sem cor.
Mais vivendo naquele bairro e naquela família tornou-se um homem sem ambição, que se conformava em viver na pobreza como as nossas famílias viviam, e com certeza vivem até hoje e viverão para sempre.
A cultura e tradições da Capadócia, tem fortes alicerces religiosos, a grande população é muçulmana, mas há uma quantidade mesmo que pequena de cristãos e judeus, também tem um considerável número de laicos.
Talvez uma tendência mundial era o casamento, uma tradição muito forte na Turquia onde é proibido um casal viver junto, sem uma cerimônia de casamento seja no civil e no religioso, não existe opção de união estável no mundo turco.
A Turquia está longe de ser um país rico, quase 20% da população vive abaixo do Limiar da pobreza 35% vive da agricultura.
Istambul é a cidade com mais bilionários da Turquia.
E então cada vez que eu pensava naquilo tudo, eu caminhava mais rápido.
Depois de muitas horas andando já clareava o dia, um carro vinha a longa distância e foi parando ao meu lado.
Aquela altura eu não sabia mais o ponto do caminho que eu estava, e olhava para traz para ter certeza que não tinham dado por minha falta ainda e não estavam ao meu encalço.
Aquela altura se me encontrassem, me levariam de volta e eu teria que me submeter ao casamento de imediato.
Aquele carro parou ao meu lado, era um casal de senhores turistas que me deram uma carona, foram muito gentis e não fizeram perguntas.
Eles iriam até Instanbul e me adiantou muito à viagem.
A senhora simpática notou a minha situação precária e deu-me um pequeno envelope com dinheiro.
Quando eu abri vi ser o suficiente para eu pegar um comboio para outro pais.
Fui para Florence. Fui de trem.
Levei 39 horas para chegar, mais era o jeito mais barato, e o dinheiro não era muito.
Quando cheguei, na descida já dei de cara com um moço simpático e prestativo, se aproximou de mim como se me conhecesse e falou num gesto um pouco doido.
Voltou.
Falei para ele que estava me confundindo com alguém, então ele concordou, e como me viu um pouco perdida me ofereceu ajuda.
Talvez à ajuda mais triste que alguém poderia receber.
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Filha você já chegou da empresa, eu estava na Adega e não a vi chegar.
LAILA
Sim, meu querido pai, já cheguei tem um tempinho, estava aqui perdida nos meus pensamentos.
Algo que eu deveria saber filha?
VICENZO SALVATORE
Não meu pai, nada de importante, coisas bobas, lembranças que insistem, teimam em aparecer vez por outra.
Laila minha querida deixa o passado lá atrás, não precisa dele, dei-te tudo que uma filha poderia querer da vida, é uma mulher lindíssima dona de uma fortuna incalculável, inteligente, boa filha, não precisa lembrar do que não quer, sempre que puxa pelo passado, o seu olhar fica turvo, e não é esse olhar que eu conheci a dez anos atrás.
Eu sei meu pai mas infelizmente eu ainda lembro de tudo que quero esquecer.
NOTA DA AUTORA:
Sou o que quero ser, porque possuo apenas uma vida, e nela só tenho uma chance de fazer o que quero.
Tenho felicidade o bastante para fazê-la doce, dificuldades para fazê-la forte, tristeza para fazê-la humana, e esperança suficiente para fazê-la feliz!
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Atualizado até capítulo 99
Comments
Alice Anselmo
Já me interessei pq amo poesias
2024-08-10
3
Claudia Caldas
comecei hoje. sua poesia é linda. parabéns
2024-02-19
3
Vera Luci Soares
quero ler o livro, mas não as poesias
2023-09-27
1