Eros
Amava pilotar. Nina, minha moto, era meu xodó.
Uma Electra Glide, preta, a qual foi paixão à primeira vista. Ainda acho que foi ela quem me escolheu.
Tinha a sensação de liberdade toda vez que estava pilotando minha Nina.
Mas naquele dia, a Rita se tornou o meu outro xodó, uma necessidade latente em minha vida.
Tentava ficar longe, não pensar nela, mas era quase uma tortura, minha mente vagava para aquele corpo delicioso. A mulher era o deboche em pessoa e eu adorava isso.
A cara dela ao me ver em sua porta foi impagável.
Não esperava, mas estava pronto para ganhar espaço e
jogaria sujo se fosse necessário.
Seus peitos estavam espremidos nas minhas costas, me abraçando, a mão apertada em minha cintura.
Tudo no lugar onde deveria estar sempre.
Chegamos à sorveteria na cidade, ela desceu e eu em seguida.
Ela nem percebeu, mas um carinha olhou para sua bunda naquela calça colada, olhei com cara feia para ele, que levantou a mão e continuou a caminhar.
A mulher era como mel para abelhas masculinas.
Segurando sua mão, entrei no estabelecimento.
A esperei retirar a mão, mas não o fez.
Todos nos olharam de lado, provavelmente estranhando um cara todo tatuado, com jeito de marginal aos olhos deles, e uma baixinha linda e elegante da cor de chocolate derretido.
Imaginava até os questionamentos...
O que ela viu nele?
Tão linda.
Mas era minha e não iria abrir mão do meu chaveirinho.
— Uma mesa? — um garoto que atendia ali, perguntou.
— Sim — murmurei em resposta e ele assentiu, indo
organizar onde sentaríamos.
— Qual sabor? — Rita falou, me olhando de frente.
— Chocolate. O meu preferido. — Pisquei e ela ruborizou.
— Vou ficar então com chocolate branco com caldas de avelã. — Sorriu. — Isso me dá algumas ideias.
— Não brinca comigo assim...
Já comecei a imaginá-la revestida na calda e minha boca em todo seu corpo.
— Não estou brincando!
Dizendo isso, saiu rebolando e me deixando de pau duro.
Mulher gostosa do cacete!
— Por que voltou mais cedo? — ela perguntou, pondo a colher do sorvete na boca e lambendo.
Perdi o rumo dos pensamentos com essa visão.
— Humm? — indaguei, perdido ainda, olhando a língua dela escorregar na colher.
Meu pau iria furar a calça de tão duro.
— Você voltou cedo do curso.
— Ah, estava uma droga, o mesmo de sempre. — Dei de ombros, colocando o sorvete na boca. — Não tenho paciência.
— Você não parece um bombeiro feliz. — Pôs a colher de sorvete na boca de novo.
Segurei-me para não gemer.
— Digamos que eu quisesse fazer outra coisa... Não sou bom em cumprir ordens — expliquei, olhando para ela atentamente. — Você vai me matar tomando esse sorvete assim.
Abrindo os olhos com astúcia, ela me encarou e pôs novamente a colher na boca.
— RITAAA!
— O que foi? — perguntou safadamente. — O que estou fazendo?
— Gostosa do cacete! Vamos lá para casa. — Levantei sem esperar a resposta dela.
Fui ao caixa pagar e ela já me esperava na porta do lugar, ainda lambendo a droga do sorvete.
— Vou fazer você pagar caro por isso — disse em seu ouvido.
— Assim espero, baby!
— Gostosa do caralho!
Segurei a mão dela e seguimos para minha moto estacionada.
Iria dar tantos orgasmos a ela que sairia de lá vesga.
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Comments
Sandra Maria de Oliveira Costa
bem confusa kkkk
2024-08-17
1
Arésia Pires
história confusa tô meia perdida 🤔🤔🤔🤔
2024-05-23
1
Amanda
🤭🤭🤭🤭🤭🤭
2023-08-08
0