05

Eros

Amava pilotar. Nina, minha moto, era meu xodó.

Uma Electra Glide, preta, a qual foi paixão à primeira vista. Ainda acho que foi ela quem me escolheu.

Tinha a sensação de liberdade toda vez que estava pilotando minha Nina.

Mas naquele dia, a Rita se tornou o meu outro xodó, uma necessidade latente em minha vida.

Tentava ficar longe, não pensar nela, mas era quase uma tortura, minha mente vagava para aquele corpo delicioso. A mulher era o deboche em pessoa e eu adorava isso.

A cara dela ao me ver em sua porta foi impagável.

Não esperava, mas estava pronto para ganhar espaço e

jogaria sujo se fosse necessário.

Seus peitos estavam espremidos nas minhas costas, me abraçando, a mão apertada em minha cintura.

Tudo no lugar onde deveria estar sempre.

Chegamos à sorveteria na cidade, ela desceu e eu em seguida.

Ela nem percebeu, mas um carinha olhou para sua bunda naquela calça colada, olhei com cara feia para ele, que levantou a mão e continuou a caminhar.

A mulher era como mel para abelhas masculinas.

Segurando sua mão, entrei no estabelecimento.

A esperei retirar a mão, mas não o fez.

Todos nos olharam de lado, provavelmente estranhando um cara todo tatuado, com jeito de marginal aos olhos deles, e uma baixinha linda e elegante da cor de chocolate derretido.

Imaginava até os questionamentos...

O que ela viu nele?

Tão linda.

Mas era minha e não iria abrir mão do meu chaveirinho.

— Uma mesa? — um garoto que atendia ali, perguntou.

— Sim — murmurei em resposta e ele assentiu, indo

organizar onde sentaríamos.

— Qual sabor? — Rita falou, me olhando de frente.

— Chocolate. O meu preferido. — Pisquei e ela ruborizou.

— Vou ficar então com chocolate branco com caldas de avelã. — Sorriu. — Isso me dá algumas ideias.

— Não brinca comigo assim...

Já comecei a imaginá-la revestida na calda e minha boca em todo seu corpo.

— Não estou brincando!

Dizendo isso, saiu rebolando e me deixando de pau duro.

Mulher gostosa do cacete!

— Por que voltou mais cedo? — ela perguntou, pondo a colher do sorvete na boca e lambendo.

Perdi o rumo dos pensamentos com essa visão.

— Humm? — indaguei, perdido ainda, olhando a língua dela escorregar na colher.

Meu pau iria furar a calça de tão duro.

— Você voltou cedo do curso.

— Ah, estava uma droga, o mesmo de sempre. — Dei de ombros, colocando o sorvete na boca. — Não tenho paciência.

— Você não parece um bombeiro feliz. — Pôs a colher de sorvete na boca de novo.

Segurei-me para não gemer.

— Digamos que eu quisesse fazer outra coisa... Não sou bom em cumprir ordens — expliquei, olhando para ela atentamente. — Você vai me matar tomando esse sorvete assim.

Abrindo os olhos com astúcia, ela me encarou e pôs novamente a colher na boca.

— RITAAA!

— O que foi? — perguntou safadamente. — O que estou fazendo?

— Gostosa do cacete! Vamos lá para casa. — Levantei sem esperar a resposta dela.

Fui ao caixa pagar e ela já me esperava na porta do lugar, ainda lambendo a droga do sorvete.

— Vou fazer você pagar caro por isso — disse em seu ouvido.

— Assim espero, baby!

— Gostosa do caralho!

Segurei a mão dela e seguimos para minha moto estacionada.

Iria dar tantos orgasmos a ela que sairia de lá vesga.

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Comments

Sandra Maria de Oliveira Costa

Sandra Maria de Oliveira Costa

bem confusa kkkk

2024-08-17

1

Arésia Pires

Arésia Pires

história confusa tô meia perdida 🤔🤔🤔🤔

2024-05-23

1

Amanda

Amanda

🤭🤭🤭🤭🤭🤭

2023-08-08

0

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