Um Destino... O Amor! "Love and Destiny"
Prólogo
Olhei o lugar a minha frente, o típico local para meninas más.
Bem, era isso que eu era, uma menina má.
Pelo menos naquele dia.
Suspirei para tomar coragem, olhei meu vestido, estava tudo como devia ser, parecia uma piranha oferecida, do tipo que atrai homem como abelha.
Assim esperava.
Porque aquele vestido estava quase mostrando a droga da minha calcinha.
Uma calcinha vermelho-sangue, feita para seduzir, cheia de rendas e bem minúscula.
Isso que eu desejava. Sedução, sexo sujo e lembranças inesquecíveis.
Bem, vamos lá.
Entrando no local, estava com uma iluminação meio escura. Com vários homens, bonitos e feios. Segui para o bar de cabeça erguida.
Eu posso fazer isso, eu posso fazer isso!
Lógico que posso fazer isso!
Era um mantra.
— O que vai querer? — o barman perguntou a minha frente.
— Whisky duplo. — Sorri sem jeito.
— Tem certeza? — indagou, me olhando de lado.
— Sim, tenho certeza! — Empinei o queixo e os peitos também.
— Ok! — Ele deu de ombros e colocou a bebida no copo.
Virei de vez e esse foi meu erro.
Entalei e comecei a tossir.
A coisa desceu rasgando meu peito.
— Calma!
Uma voz forte disse ao meu lado, em seguida seu dono bateu de leve em minhas costas.
— Obrigada — gaguejei.
— O que uma coisa miúda como você faz em um bar como este?
Virei com a ousadia de suas palavras.
Era um homem grande, de mais ou menos um metro e
noventa, totalmente tatuado.
Olhos azuis e cabelos loiros que já tinha visto dias melhores, mas que o deixava mais lindo ainda.
Diria uma beleza desleixada.
Parecia esses homens dos filmes de motoqueiros que eu
assistia.
Será que toparia entrar nos meus planos?
Resolvi não responder com grosseria.
— Hum... O que o faz achar que não posso estar aqui? —
Sorri por cima do copo de maneira sedutora.
— Já fez dezoito? — resmungou, azedo.
Perdi a paciência.
— Palhaço!
Peguei meu copo e segui para o outro lado do bar.
Vários homens me olhavam com desejo e cara sacana.
Eu posso fazer isso!
Percebi que não tinha outras mulheres ali.
Engoli em seco quando dois homens me cercaram a caminho de uma mesa.
Não era aventura que eu queria?
— Oi — disse, tomando coragem.
— Oi, gostosa. — Salivou o barrigudo. — Podemos brincar?
Ah, esse não!
Por que tinha que ser os idiotas a me cantarem assim?
Porra!
— Não — resmunguei, tentando me afastar.
— Prostituta agora escolhe cliente?
Os homens riram e eu fiquei possessa.
— PROSTITUTA É A SUA MÃE! — gritei alto.
— Vamos, amor? Desculpa, meninos! Vou levar minha
esposa exaltada daqui.
Esposa?
Olhei para o loiro tatuado que me chamou de criança.
Ia resmungar, mas seu olhar me dizia para ficar quieta.
Segui com ele até a porta do bar.
— Ficou louca? — perguntou, com raiva.
— O que é que você quer comigo? — Sei que estava sendo mal-agradecida, mas ele me deixava com muita raiva.
Cruzei os braços.
— Além de salvar essa sua bunda arrebitada de vários homens?
— Posso me virar — falei, chateada. — Estou querendo diversão.
— Num bar como esse?
Olhei para o letreiro do bar, estava caindo os pedaços, realmente era uma espelunca.
Mas no anúncio dizia coisas boas dali.
Droga!
— Venha que vou te mostrar um local para diversão.
— Rita — apresentei-me, sendo educada.
— Eros. Prazer, criança.
— Não sou criança, já tenho vinte e cinco anos.
— Parece que tem 14, nesse vestido para adolescente sem juízo.
— Você é um idiota!
— Eu sei. Outras pessoas já me disseram isso.
Acabei sorrindo. Era um homem estranho, mas parecia do bem.
— Onde vamos? Vim de UBER.
— Sobe aí!
Olhei a moto enorme dele e decidi arriscar. Não era aventura que eu desejava?
— OK!
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Comments
Eliane Renata de Oliveira Oliveira
vai segurando kkkkkk
2024-06-28
1
Amanda
Se queria aventuras, conseguiu 🤭
2023-08-08
2