A exigência de Antonio

Helena acorda com seu celular tocando. Na tela vê o contato Pai piscando sem parar.

Ela não estava com a menor vontade de falar com seu pai logo cedo, sabia que teriam uma discussão. Tem sido assim desde que ela retornou do exterior.

Mas afinal, ela sempre fez tudo o que seu pai exigiu, estava exercendo uma profissão que ele escolheu para ela, apesar de Helena adorar crianças! Estava morando na mansão com ele, e fez todas as vontades dele durante toda a sua vida. Estava cansada disso, sentia que nunca soube qual o seu lugar neste mundo. Queria poder ver a sua vida conforme sempre desejou. Sentia-se covarde por não fazer isso... Não tinha coragem de enfrentar seu pai e lutar para encontrar seu lugar, sua felicidade. Neste instante quis que o chão se partisse e a engolisse, seria bem mais fácil desaparecer do que enfrentar tudo isso. Tinha uma sensação de que se não tomasse rédeas da sua vida, as coisas iriam piorar e muito.

Deixou o telefone tocar até que a ligação caísse, levantou, foi para o banho e em seguida desceu para o café da manhã.

Clara já tinha preparado o café e uma mesa cheia de coisas boas para elas, com direito a salada de frutas, iogurte, suco de laranja, pão de queijo e até um bolo de chocolate.

- Nossa! Assim vai me deixar mal acostumada amiga! Ou está querendo me ver gorda?

- A minha amiga merece o melhor sempre, aposto que o café da manhã na sua mansão é dez vezes melhor do que esse!

- Não exagera Clarinha, não é tanto! Por mim poderia ser bem menos, mas você sabe como o coronel é né? Coronel era a maneira de Helena falar do pai, apelido dado devido ao autoritarismo do mesmo.

- Vamos tomar nosso café e nos apressar, estamos atrasadas, te deixo no trabalho no caminho da clinica.

- Não vai passar em casa Heli? Seu pai deve estar louco atrás de você!

- Nem me fale amiga.... Já me ligou umas 5 vezes, mas não atendi, não estou com cabeça de começar o dia com mais uma discussão com ele!

Mais tarde na clinica, enquanto Helena terminava o último atendimento antes do almoço ao abrir a porta do consultório dá de cara com o pai. Sabia que vinha bomba pela cara dele, mas fez de conta que nada havia acontecido.

- Papai, entre o Senhor Nunca me visita no trabalho!

- Pelo jeito é só aqui que consigo falar com minha filha! Parece que esqueceu que tem casa e outras responsabilidades com a família.

- Ah papai, me desculpe, sai com a Clarinha, ela não estava bem ontem, o tempo passou e acabei dormindo na casa dela.

- Poderia pelo menos ter decência de avisar seu pai né? Falou ele esbravejando.

Se você fosse menos possessivo, autoritário e enérgico eu não estaria tão ausente pensou ela! Mas não estava com a menor paciência de iniciar uma nova discussão. Conhecia bem o pai que tinha e não estava pronta para afrontá-lo.

- Me desculpe papai, sei que não tenho me comportado bem, mas acabei de voltar do exterior! Não tinha vida social e nem amigos com quem poderia confiar. Agora que retornei preciso disso pra me sentir viva.

- Pare de besteira Helena, você não é mais uma menina para essas coisas. Já está com 26 anos e a maioria das mulheres com a sua idade já estão casadas ou noivas, e você se acha uma adolescente! Está na hora de casar e agir como a mulher de classe que é, para isso que investi tanto na sua formação.

- Melhor parar com esse assunto, o Sr, sabe muito bem que não quero me casar tão cedo!

- Cedo Helena? Como assim cedo, sua mãe com sua idade não só já tinha casado como já tínhamos você!

- Papai, me desculpe preciso ir, tenho uma reunião no hospital, nos falamos mais tarde em casa!

- Tudo bem minha filha, mas exijo que hoje você vá para casa, está mais do que na hora de você saber dos planos que tenho para você e sua vida. A partir de agora seu destino já está traçado.

Helena se sentiu desgostosa, a cabeça lhe doía e ela não queria mais continuar aquela conversa. Queria que o pai fosse embora, e como não podia falar isso para ele, falou da reunião no hospital. Não deixava de ser verdade, mas ela ainda tinha umas duas horas até lá.

Despediu-se do pai, prometendo que esta noite iria para casa e eles conversariam.

Quando o pai saiu do seu consultório Helena se afundou na cadeira, mais uma vez desejou que o chão abrisse e a engolisse. Sabia que o pai já tinha planos para ela e nada poderia fazer. Nunca teve coragem de desafiar o pai e não seria agora que teria. Sentia-se uma mulher fraca e impotente, mal tinha ideia da força que tinha em seu interior, força esta que estava prestes e explodir.

Pediu para Kátia, sua secretária entrar para repassar a agenda da tarde! Devido à reunião no hospital sabia que não teria consultas na clinica, e que deveria retornar ao trabalho somente no dia seguinte.

Então saiu para o almoço.

Coincidentemente, no restaurante que costuma frequentar, encontrou com Gabriel, o rapaz que conhecera na noite anterior. Pensou em disfarçar e sair, procurar outro lugar para comer, mas não teve jeito, o rapaz quando a viu, fez sinal para que sentasse junto a ele.

- Ola gata, que coincidência você por aqui! Senta aqui e vamos almoçar juntos, assim não preciso comer sozinho. Odeio almoçar sozinho, estar em companhia de uma mulher tão deslumbrante como você será um privilégio.

Helena deu um sorriso entre dentes e sentou, tinha dificuldade de dizer não.

- Então ontem não me falou o que faz da vida? Perguntou Gabriel

- Sou médica, tenho uma clinica de pediatria aqui perto e também sou diretora do setor de pediatria do Hospital das Clinicas!

- Nossa pelo jeito além de linda ainda é inteligente!

Neste momento o garçom veio atendê-los:

- Bom dia! Sejam bem vindos em que posso servi-los? Falou todo simpático e sorridente.

Enquanto Gabriel nem olhou na cara do garçom, Helena lhe retribuiu a simpatia desejando-lhe bom dia também.

- Até que enfim vieram nos servir, pelo jeito esse restaurante está perdendo a classe e o padrão de atendimento que sempre teve! Falou rosnando.

O rapaz era de pele escura e via-se por sua maneira que era humilde, mas tinha uma simpatia e alegria em servir as pessoas.

Helena sentiu-se envergonhada pela maneira como Gabriel se portou com o rapaz. Pensou consigo que não deveria ter se sentado com ele, ontem já tivera indícios de como o mesmo era arrogante.

Como o restaurante já estava cheio, resolveu não dar importância à situação, pois não haviam mais mesas vagas, pensou consigo, iria comer e sair rapidamente. Sentia que se ficasse mais um minuto na presença daquele homem iria vomitar.

- Me traga uma salada crocante e um salmão grelhado com aspargos! Pediu Gabriel, e para acompanhar uma garrafa de pinot noir!

- O que você me sugere? Perguntou Helena ao garçom. Ela conhecia a casa como ninguém, mas vendo que o garçom era novo, quis lhe dar um pouco mais de autoconfiança para desempenhar suas funções.

- Até parece que ele entende alguma coisa de comida requintada Helena, não seja ingênua!

Helena apenas olhou de canto de olhos para Gabriel, querendo fuzilá-lo. Para que ser tão desagradável com alguém? O que ele ganhava com isso?

- Senhorita, a especialidade da casa é talharim ao pesto, garanto que a senhorita não ira se arrepender!

- Credo rapaz, você não deve recomendar massa para as mulheres, não vê que pessoas como essa jovem são lindas e cuidam de seus corpos? Se ela comer isso vai virar uma baleia.

Helena não pode acreditar no que havia ouvido de Gabriel, como assim? Primeiro chamar qualquer pessoa de baleia já era rude e deselegante e gordo fóbico, e querer determinar o que as mulheres que lhe acompanham devem comer é um absurdo.

- Meu querido, pode trazer este prato mesmo, adoro, e faça dose dupla e uma sobremesa que é especialidade da casa.

Gabriel arregalou os olhos - Helena você deve estar de brincadeira não é? Não tenho nada a ver com o que vai comer, mas você deveria ser mais vaidosa, hoje ainda é jovem mas em breve a idade vai chegar e se continuar comendo assim não sei onde vai chegar! Nenhum homem vai lhe querer gorda.

- Não estou de brincadeira, um dos maiores prazeres que temos em nossa vida é comer bem e disso eu não abro mão, passei muito tempo no exterior e senti saudades do tempero brasileiro. E não vai ser você e ninguém que vai me dizer o que devo ou não comer. Aliás nem amigos somos, foi coincidência vir almoçar aqui e nos encontrarmos. E em segundo lugar, pessoas devem estar juntas por sentimentos e não por aparência, então espero ter a sorte de encontrar que veja minha beleza interior e não apenas a física.

- Ande logo rapaz encaminhe nosso pedido não temos o dia inteiro, a moça aqui é bem ocupada pelo jeito! falou Gabriel repreendendo o garçom, que saiu rapidamente após dar um ultimo sorriso simpático.

- Ah não aguento essa gentinha folgada, a gente sempre precisa colocar eles no lugar, senão acham que são como nós.

Vendo que Helena não estava gostando nada de sua companhia, Gabriel tentou mudar de assunto.

- Então, como era sua vida no exterior?

- Chata e cansativa, tinha que me dedicar à especialização e a residência médica. Não tinha tempo e nem disposição para baladas e festas.

- Ah minha querida, a minha vida se resume a isso, adoro baladas e festas. Justamente por isso estudei aqui no Brasil, pois lugar nenhum no mundo sabe fazer festas como os brasileiros.

Depois de conversas aleatórias e sem a menor empolgação o pedido de ambos chegaram.

O garçom serviu, e Gabriel ficou boquiaberto em ver o quanto Helena comia, Parecia a Julia Roberts no filme comer rezar e amar, Apesar da sua elegância, ela comia com gosto, saboreando cada garfada.

Ao final do almoço, Helena falou que precisava ir, pois tinha que se apressar para a sua reunião. Mais uma vez usando o trabalho para sair de uma situação que não estava agradando.

Gabriel fez questão de pagar a conta de ambos, então se despediram a Helena saiu,

Ainda tinha uma hora até o inicio da reunião. Então aproveitou para ir até o schoping, pois desejava comprar um perfume na loja de Clara.

Encontrou a amiga saindo para o almoço.

- Veio almoçar comigo? Disse Clara

- Desculpa amiga acabei de almoçar e voçê não acredita com quem?

- Não faço a menor ideia, nem sabia que estava saindo com alguém, parece que você não me conta tudo como eu pensava!

- Para de drama Clara, não estou saindo com ninguém. Foi pura coincidência.

- Pare de me enrolar e diga logo!

- Com o Gabriel!

- Que Gabriel? O de ontem?

- Esse mesmo, alias meu almoço foi indigesto por causa dele.

- Vamos comigo almoçar e você me conta tudo,

- Sim, mas quero comprar aquele meu perfume predileto. La vie est belle.

- Claro amiga, já deixei aqui separado pra você, nos acertamos depois, quero saber tudo sobre seu almoço.

Então as duas foram até a praça de alimentação e lá Helena contou sobre o triste episódio de seu almoço.

O tempo passou rápido e já estava na hora de ir para a reunião.

- Nos falamos mais tarde amiga!

No hospital, a reunião havia iniciado. O presidente estava explanando a reestruturação que estavam fazendo, havia firmado convênio com outro hospital bem maior que ira fazer a gestão de toda a ala de pediatrica, e assim todo o grupo gestor atual seria exonerado.

Helena não esperava por isso, ficou surpresa e triste ao mesmo tempo. Mas não havia nada que pudesse fazer. Se for para melhorar o atendimento para as crianças ela ficava feliz.

Depois da reunião ela foi para casa, tomou banho e ficou em seu quarto assimilando tudo o que aconteceu neste dia.

Pelas dezenove horas a empregada bateu em a sua porta.

- Senhorita Helena, seu pai a espera no escritório!

- Tudo bem, diga que logo descerei.

Era só o que faltava para terminar este fatídico dia, uma nova discussão com seu pai! O que mais poderia esperar? Bem dizem que para o pior não há limites.

Helena desceu as escadas e parou em frente à porta do escritório de seu pai, antes de abrir a porta respirou fundo e pediu para que seus anjos a protegessem do que quer que estivesse por acontecer.

Mal imaginava ela que era bem pior do que estava esperando.

Sente-se minha filha. Helena sentou e se ajeitou na cadeira. Então Antônio começou o seu discurso.

- Helena, já fazem alguns meses que você voltou para o Brasil, tenho sido tolerante com você e suas irresponsabilidades. Não tem hora para chegar em casa, bebe demais, sai todos os dias e às vezes nem para casa volta.

- Papai

-Shsssss Antônio vez sinal para ela não se justificar, apenas me ouça, não vou mais permitir isso. Você teve a melhor criação, todo o luxo e sempre teve tudo o que queria. Não te criei para agora agir como uma adolescente ou uma mulher vulgar.

Ela se sentiu magoada com as palavras do pai, mas permaneceu em silêncio.

- Você está em idade de se casar, e é isso que vai acontecer.

Helena deu uma risada cínica e disse:

- Eu não tenho nem um namorado e o Senhor Já está querendo me casar? O que o Senhor Vai fazer? Escolher um marido por mim? Pois até hoje em minha vida tudo foi o que o Senhor quem escolheu, nunca o que eu quis!

Antônio ficou quieto por um momento. Helena sentiu seu corpo inteiro se arrepiar, sentiu a pior sensação que poderia sentir, pois ela conhecia aquele olhar, tudo o que ela supos era verdade?

- Não papai, eu não acredito! É isso mesmo? O Senhor Me arrumou um casamento com alguém que eu sequer conheço? É alguém que lhe convém? Que lhe trará alianças financeiras? É isso? O Senhor Está me usando para aumentar seu império?

- Minha filha, não é assim também, está na hora de você casar e quem eu encontrei para você é de uma família influente. O rapaz é filho do deputado Alcântara, e esse casamento será bom para você também. Ele te dará luxo e conforto e você poderá ser uma esposa dedicada ao seu marido como a sua mãe foi a mim. Ainda mais agora que não tem mais a direção da pediatria do hospital!

- Espera aí.... como o Senhor Sabe disso? Não contei nada para o Senhor?

- Minha filha, agora que vai se casar vai precisar de mais tempo livre, e conseguir sua exoneração foi tão fácil quanto conseguir sua nomeação tão logo chegou ao Brasil.

Helena se sentiu humilhada, sempre pensou que sua contratação era por seu excelente currículo. Por passar com louvor em seu doutorado e ter feito uma tese científica que fora premiada. Então era tudo apadrinhamento de seu pai, mais uma vez sua vida era uma farsa.

Sentiu o sangue ferver, subir a cabeça e explodiu em fúria!

- Eu não vou me casar e não vou mais fazer as suas vontades, a partir de hoje serei a única dona da minha vida, e não vou deixar mais o Senhor Dirigir minha vida como costuma dirigir seus funcionários. Sou sua filha e o Senhor Deveria se preocupar com minha felicidade.

Saiu do escritório batendo a porta, nem escutou seu pai falando para ela voltar e ouvir o que ele tinha pra dizer. Foi até o carro e dirigiu com as lágrimas escorrendo por seu rosto até a casa de Clara.

A amiga abriu a porta e Helena a abraçou e caiu em prantos.

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Comments

Anne🌹

Anne🌹

Helena tem de ser mais forte e não se deixar manipular por esse pai egoísta e dominandor.

2024-08-04

0

sol

sol

Xi Helena vc tá frita aquele cara é um babaca de primeira classe.

2023-05-15

0

Joana Modro Melo

Joana Modro Melo

ja vi tudo também kkkk

2022-10-29

0

Ver todos
Capítulos
1 A origem de Helena
2 A exigência de Antonio
3 Ela é Helena Mendes de Sá
4 Helena reencontra D. Rosa
5 Ele é o melhor domador de cavalos
6 Ventania e Helena uma conexão de amor
7 A roda de.viola
8 Quero matar esse sentimento!
9 Helena aceita conhecer o noivo arranjado
10 Helena e Gabriel se conhecem! Você?
11 Clarinha vai para a fazenda
12 O quarto de Carlos
13 O passeio pela fazenda
14 Minha amiga é a melhor pessoa que conheço!
15 Não posso perder mais alguém que amo.
16 Somos em realidades diferentes!
17 Vamos voltar para São Paulo
18 O pai obrigada Helena a noivar
19 Sou o noivo dela
20 Você e Helena são de mundos diferentes
21 Não tenho nada para falar com a madame
22 Eu não tenho nenhum sentimento por você
23 Clara volta para a fazenda
24 A gravidez de Helena
25 Ele precisa saber, poderemos ser feliz!
26 A pequena Andréia
27 É a Esmeralda a égua que Carlos domava!
28 José conhece a propriedade de Helena
29 Ventania o cavalo mais caro do Haras
30 Carlos e Andréia e um vínculo de amor.
31 O pai de Andréia foi o único homem que amei
32 O triste amor de Carlos
33 José descobre que Carlos é o pai de Andréia
34 Tenha paciência José
35 Preciso evitar que os dois se reencontrem
36 A saudade de Carlos e Andréia
37 A culpa é do maldito peão
38 Carlos encontra Andréia
39 Por favor Carlos! Me diga que não é você o peão que Andréia ama
40 Aceito me casar com você José
41 Eu te falei que quando descobrisse a verdade iria se sentir um idiota.
42 Não fale desse homem para mim!
43 O encontro de Carlos e Andréia
44 Clara descobre a verdade
45 Não foi você quem tirou Helena de mim José.. fui eu mesmo
46 A briga de Clara e Helena
47 Helena confronta Carlos
48 Sempre vou querer tê-la assim em meus braços!
49 Helena agradece Clara
50 Sabe que ainda é uma mulher comprometida
51 A felicidade de Carlos, Helena e Andréia
52 O rompimento do noivado!
53 Case comigo Helena! Case comigo madame
54 Sei que para Helena sou o que basto
55 A chantagem de José!
56 A última noite de amor....
57 A vida de José e Helena
58 A visita de Clara
59 Ela é Helena, filha de Antônio Mendes de Sá
60 A dor do pai quando perdeu a filha!
61 Andréia esse é seu vovô
62 O amor vence e a menina rica e o peão podem ser felizes
Capítulos

Atualizado até capítulo 62

1
A origem de Helena
2
A exigência de Antonio
3
Ela é Helena Mendes de Sá
4
Helena reencontra D. Rosa
5
Ele é o melhor domador de cavalos
6
Ventania e Helena uma conexão de amor
7
A roda de.viola
8
Quero matar esse sentimento!
9
Helena aceita conhecer o noivo arranjado
10
Helena e Gabriel se conhecem! Você?
11
Clarinha vai para a fazenda
12
O quarto de Carlos
13
O passeio pela fazenda
14
Minha amiga é a melhor pessoa que conheço!
15
Não posso perder mais alguém que amo.
16
Somos em realidades diferentes!
17
Vamos voltar para São Paulo
18
O pai obrigada Helena a noivar
19
Sou o noivo dela
20
Você e Helena são de mundos diferentes
21
Não tenho nada para falar com a madame
22
Eu não tenho nenhum sentimento por você
23
Clara volta para a fazenda
24
A gravidez de Helena
25
Ele precisa saber, poderemos ser feliz!
26
A pequena Andréia
27
É a Esmeralda a égua que Carlos domava!
28
José conhece a propriedade de Helena
29
Ventania o cavalo mais caro do Haras
30
Carlos e Andréia e um vínculo de amor.
31
O pai de Andréia foi o único homem que amei
32
O triste amor de Carlos
33
José descobre que Carlos é o pai de Andréia
34
Tenha paciência José
35
Preciso evitar que os dois se reencontrem
36
A saudade de Carlos e Andréia
37
A culpa é do maldito peão
38
Carlos encontra Andréia
39
Por favor Carlos! Me diga que não é você o peão que Andréia ama
40
Aceito me casar com você José
41
Eu te falei que quando descobrisse a verdade iria se sentir um idiota.
42
Não fale desse homem para mim!
43
O encontro de Carlos e Andréia
44
Clara descobre a verdade
45
Não foi você quem tirou Helena de mim José.. fui eu mesmo
46
A briga de Clara e Helena
47
Helena confronta Carlos
48
Sempre vou querer tê-la assim em meus braços!
49
Helena agradece Clara
50
Sabe que ainda é uma mulher comprometida
51
A felicidade de Carlos, Helena e Andréia
52
O rompimento do noivado!
53
Case comigo Helena! Case comigo madame
54
Sei que para Helena sou o que basto
55
A chantagem de José!
56
A última noite de amor....
57
A vida de José e Helena
58
A visita de Clara
59
Ela é Helena, filha de Antônio Mendes de Sá
60
A dor do pai quando perdeu a filha!
61
Andréia esse é seu vovô
62
O amor vence e a menina rica e o peão podem ser felizes

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