Francesca
Espero sinceramente que o Marco não investigue essa história do vestido. Fui eu quem escolheu e ela me desaconselhou a usar, mas eu gostei tanto dele que decidi arriscar.
O olhar de Marco sobre mim hoje foi diferente. Foi algo além de desejo, mas não soube identificar.
Estamos no carro e ele fica o tempo todo falando com uma pessoa e outra no celular.
Quando chegamos, antes de descermos, ele olha em meus olhos e diz sério:
- Francesca não esqueça do que falei. Em algum momento vou me ausentar e confie apenas nos meus homens! está com seu celular?
- estou por que?
- se você se sentir encurralada, me ligue e eu acho você! agora vamos!
Ele abre a porta e desce e depois estende a mão e eu desço, entramos de braços dados.
A casa é enorme, tem um salão com luz baixa e uma música ambiente. Num salão ao lado, tem várias mesas, mas estão praticamente vazias, pois quem veio aqui, veio a negócios, então precisa estar no salão principal.
Está cheio de homens de Smoke e mulheres muito bem vestidas, umas muito mais vulgares que eu.
Em todo canto tem alguma novinha sentada no colo de algum velho e se esfregando, é bem nojento.
Marco fica próximo de mim todo tempo, com uma mão em volta da minha cintura.
Uma e outra pessoa o cumprimentam, ele não sorri para ninguém, apenas aperta a mão da pessoa. Marco também não me apresentou a ninguém, e nenhum teve coragem de dirigir o olhar a mim, provavelmente com medo do que ele poderia fazer.
Após uma hora ali, meus pés já estão cansados e eu fico trocando de um pé para outro e Marco percebe.
- o que aconteceu, por que não para de se remexer?
- meus pés estão doendo, não sabia que ficaríamos em pé o tempo todo.
- ok, vamos nos sentar um pouco.
Sentamos em uma mesa num canto, tem pessoas por ali, mas no geral estão todos no salão principal.
Eu bebi dois drinks que suspeito que não tinha álcool e se tinha era muito pouco. Marco bebeu apenas água, fico feliz por isso, iria ficar com medo dele bêbado e me sentiria desprotegida.
- Marco Fontana! / um homem alto e grisalho fala saudando ele.
- Senhor prefeito, que bom finalmente conhecê-lo pessoalmente!
- pode me chamar apenas de Domic! E essa quem é? / o prefeito pergunta
- oh, essa é minha esposa Francesca Fontana.
Nós dois apertamos as mãos e o dou um sorriso de leve para o homem, que faz com que Marco aperte minha cintura.
- bom... Marco se puder me acompanhar até o meu escritório, tem alguns homens lá, esperando para falarmos de negócios.
- claro Domic! vamos lá
Marco fala baixinho em meu ouvido, para eu não sair dali daquela mesa. Assim que ele levanta dois seguranças o seguem e ele estala o dedo e aponta para um homem e ele vem e fica próximo a mim, mas não muito, apenas o suficiente para ficar de olho.
Vejo eles sumindo no meio da multidão no salão principal.
O tempo passa e estou completamente entediada, já faz no mínimo duas horas que Marco está lá com o prefeito. Confesso que fiquei preocupada em saber que teriam outros homens lá, mas se ele achasse que era alguma cilada jamais teria ido, e com certeza ele está com uma arma em algum canto do seu corpo.
Hoje as coisas estão diferentes. Não sei explicar, depois daquele olhar dele mais cedo...
Um garçom interrompe meus pensamentos e deixa um drink em minha mesa.
- ah... não senhor... eu não pedi nada... obrigada
Falo estendendo o drink de volta a ele.
- foi mandado entregar aqui senhora!
Ele diz isso e sai. Eu imagino que tenha sido Marco quem mandou.
Então tomo alguns goles, o gosto está diferente, esse sim parece ter bastante álcool.
Uns minutos depois que tomei aquilo, começo a sentir um embrulho no estômago. Uma ânsia de vômito forte. Então me levanto e vou ao banheiro, que graças a deus era bem ali perto.
Entro numa das cabines e vomito bastante, tanto que até suo e me sinto fraca. Me recupero depois de uns minutinhos e vou até a pia, molho meus braços e passo uma toalha de papel em meu rosto.
Quando saio o segurança que Marco mandou me olhar, está ali do lado de fora.
Eu digo a ele que vou pegar um ar no gramado. Saio por uma porta grande de madeira na lateral que está aberta. Com o segurança logo atrás. Assim que saímos eu fico por ali, pegando ar fresco, ele ficou mais perto da porta, mas com sua atenção toda em mim.
Dou uma caminhada por ali por um tempo e depois decido entrar e ver se Marco já foi liberado da reunião.
Quando me viro em direção a porta, o segurança não está mais lá, então eu apresso meu passo, mas sou parada por uma mão apertando meu braço fortemente.
- senhora Fontana!
Um homem alto e forte, mas com aparência e voz asquerosas fala isso.
- me solta agora, sabe quem é meu marido e pode lhe matar apenas por ter me tocado! / firme e olhando em seus olhos
- olha que onça brava que Marco tem escondido em sua mansão! Me diga mocinha, o que faz aqui sozinha?
- vim pegar um ar e meu segurança está bem ali!
- hahaha não, não está... sabe... deram uma água batizada para ele e ele precisou correr por banheiro.
Meu coração dispara ainda mais, pois Marco tinha me avisado e eu ainda vim aqui pegar um ar, que burra que fui, devia ter ficado lá...
- venha! / ele diz e me puxa
O gramado em volta da casa é aparado, mas caminhando um pouco fica alto e com bastante árvores, minha mente já começa a pensar o pior.
Mas penso rápido, enquanto ele me puxa, com meu outro braço solto eu abro a bolsa e pego meu celular.
Aperto o botão um que na discagem rápida é o número do Marco, aliás só tem o dele e da minha mãe.
E começo meu plano.
- onde está me levando o que vai fazer? / pergunto a ele, mas não fico olhando de Marco atendeu, não quero dar bandeira, mas torço para que sim. Pois algo me diz que minha vida depende disso.
- onde acha que estou te levando oncinha brava! / ele fala sorrindo assustadoramente
- me solte! não quero ir com você pra esse mato! Marco vai matar você quando souber! / falo bem alto
Já estamos no meio da grama alta e eu tremo bastante, completamente assustada.
- ele nunca vai saber e também se souber não vai acreditar em você! Sou primo dele oncinha! / então me lembro de um flash dele no casamento, esse homem foi um dos que estavam fazendo comentário obscenos sobre nós.
Assim que ele termina a frase, chegamos perto de uma árvore e ele me solta, mas aponta uma arma para mim.
- não se mexa oncinha
Ele tira o palitó dele jogando no chão e avança em mim beijando meu pescoço.
- me solta agora! SOCORRO / falo gritando e lágrimas correm pelo meu rosto.
Ele não para e me deita no chão, fica beijando meus braços e tenta mexer em meu vestido para revelar meu seiø. Enquanto isso a outra mão ele passa pela minha coxa.
Aquilo sim me causa mais náuseas que a bebida que me fez vomitar.
- SOCORRO, ALGUÉM, POR FAVOR!!! / grito a plenos pulmões, mas então ele tapa minha boca com a mão e eu apenas choro, sabendo que o pior se aproxima e ninguém irá me ajudar.
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Atualizado até capítulo 45
Comments
Andréa Debossan
o Marco tbm é um idiota da o celular e fala pra ela apertar o botão mais não atende , praga vê se vê o celular e chega logo tentação
2025-03-06
4
Celia Fernandes
ELA E MUITO FRACA DEMAIS ELA DEVERIA DAR UM CHUTE NELE UM SOCO AF QUE MENINA TONTA DEMAIS AF
2025-03-29
0
Fatima Maria
CADÊ O INFINTETE DO MARCOS QUE NÃO VEM. E NOJENTO DE PRIMO SAFADO QUE NÃO RESPEITA O PRIMO.
2025-03-18
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