Eduardo saiu transtornado do elevador de sua empresa. Ele avistou as secretárias do quinto andar com sorrisos forçados, mas estava tão alterado que não as cumprimentou. Devido a sua personalidade metódica e exigente, elas o temiam, embora se divertissem em conversas secretas sobre o quanto ele era desejável.
Ele bateu a porta de sua sala com toda força, pegou o primeiro objeto de sua prateleira e atirou na enorme janela de vidro. Os estilhaços foram parar em toda parte. Sua raiva ainda era grande, então pegou outro objeto e jogou em uma das paredes, pegou outro e jogou novamente. Em dez minutos, ele já tinha quebrado toda a sala e estava jogado no chão com uma garrafa de uísque quase vazia nas mãos.
Ele imaginou que ela voltaria a mesma jovem de olhos amedrontados e atitudes vulneráveis. Como foi tolo. Ao ver aquela mulher forte e destemida, feliz com Thiago e com uma filha, Eduardo se sentiu desestabilizado.
Quinze minutos depois, Sergio entrou na sala e levou um susto com a desordem. Não tinha sobrado nada além da mesa e das três poltronas de couro italiano.
— Você está ficando louco? Primeiro falta em uma reunião, agora vandaliza sua própria sala. O que está acontecendo com você, Edu?
— Me deixe sozinho! — Eduardo bebeu o último gole da garrafa.
— O que aconteceu, irmão? — Sergio abaixou ao lado do amigo.
— Ela voltou! — Eduardo conferiu se realmente tinha acabado a bebida da garrafa.
— Quem? A japonesa ninfomaníaca?
— A minha ferinha! Foi ela que voltou.
— Quem é essa, Edu? Desde quando fica assim por mulher?
— Você é um idiota. Saia daqui! — Eduardo tentou se levantar, mas não conseguiu.
— Cara, que mau humor é esse? Sou seu amigo. Só não estou acompanhando seu raciocínio.
— Você está ocupando o lugar dela na vicepresidência agora mesmo.
— É a menina do contrato?
Eduardo sorriu sem humor, tentou levantar mais uma vez e, como não conseguiu, jogou-se para trás, encostando a cabeça na lateral da mesa de escritório.
— Ela não é nenhuma menina. — Eduardo olhou para o teto, tentando recuperar a vista embaçada. — A filha da mãe virou um mulherão de deixar qualquer um rastejando por ela.
— Eu sempre apostei que isso aconteceria, Edu.
— Ela teve uma filha e talvez seja daquele pivete que andava com ela. Eu deveria ter dado um fim nele naquela época.
— Filha? — Sergio não estava reconhecendo seu amigo de longos anos, ele estava visivelmente desestabilizado.
— Uma menina loirinha desse tamanho aqui. — Eduardo mediu a altura de Dudinha com as mãos.
— Ela veio pedir o divórcio, pode ter certeza.
— Eu sou um otário. Tive consideração de deixá-la ir para não a ver sofrer e a ordinária dando pra outro desde aquela época. Preciso beber até ter uma overdose. Vou acabar com a porra da minha vida. — Ele deitou o corpo no chão.
— Você já bebeu demais, irmão. Está com tantos problemas e agora descobre que é corno. Precisa descansar.
— Ela teve uma filha com ele. Deveriam estar de caso antes.
— Essa filha é loirinha, não é?
— Sim. Tem os olhos graúdos como a mãe. — Eduardo deu um pequeno sorriso lembrando-se do rosto de Dudinha.
— Bem, sua mãe é loira e sua irmã também. Quem sabe…
— Já pensei nisso, mas não há chances. Ela pode ter traído o taiwanês. A menina é muito pequena para ter sete anos, deve ter uns cinco.
— Veio assinar o divórcio, pode ter certeza, Edu.
— Mas ela está muito enganada se acha que eu vou facilitar as coisas.
— É só uma mulher, Edu. No mundo tem o quê? Milhões delas?
— Chame a Irene, Sergio!
Sergio levantou, conferiu se o telefone ainda estava funcionando e discou o ramal da secretária de Eduardo.
— Irene, venha até aqui imediatamente!
Em menos de trinta segundos, a moça de óculos modelo gatinho e coque no cabelo entrou na sala.
— Jesus! O que aconteceu aqui? — A secretária se assustou.
— Eu quebrei tudo! Estou muito nervoso e quis quebrar minha sala. Alguma objeção quanto a isso, Irene? — perguntou o patrão.
— Sim! Quer dizer… Não, senhor.
— Ache Maria Fernanda Moedeiros. Ela está nesta cidade e eu quero saber o endereço em vinte minutos — ordenou à empregada.
— Ela tem seu sobrenome, senhor. — Irene era uma solteirona que se escondia atrás dos estudos e do visual anos sessenta. Eduardo a achou ideal quando fez as entrevistas para o cargo.
Inteligentíssima e estranha. Absorvia rapidamente o seu raciocínio e era totalmente o oposto de mulher que ele se interessaria.
— É ela, Irene. Ache Maria Fernanda o mais rápido possível. Ela está em algum lugar desta cidade, eu só não sei onde.
— Eu vou tentar, mas saiba que é como procurar uma agulha no palheiro.
— Sei que você vai conseguir. Agora pode ir. Só volte aqui com o endereço.
— Vou com você, irmão. Estou morrendo de curiosidade para ver aquela belezinha de mulher — Sergio provocou o amigo.
— A Suelen veio com ela.
— Suelen? A minha Suelen? — Sergio, que ajudava Eduardo a se levantar, soltou o amigo no chão.
— O que você está fazendo seu idiota?
— Como ela está, Edu?
— Uma gata.
— Cara, eu vou ajudar a Irene a procurar o endereço e já volto pra te levar pra casa.
***
Maria Fernanda tinha acabado de fazer Dudinha dormir. Ela olhava sua pequena deitada na cama e só conseguia enxugar a lágrima silenciosa que escorria pelo seu rosto. Lembrou-se dos momentos infelizes que passou nas mãos do pai da menina. As humilhações, as dores, as traições e por fim a rejeição.
— Maman promete te proteger, petit. Você nunca vai precisar passar pelas tristezas que eu passei. Ele não queria você, mas teve um filho com aquela mulher. O problema não estava em um filho, mas sim na indiferença que sentia por mim.
A campainha da cobertura tocou e ela lembrou que Suelen tinha saído em busca de um salão de beleza, certamente tinha esquecido as chaves.
— Sua tia desmemoriada não levou a chave! — sussurrou para não acordar a menina. Depois de dar um beijo leve nos cabelinhos dourados, foi até a sala atender a porta.
Mal deu tempo de abrir para Eduardo entrar enfurecido, deixando-a perplexa.
— Se você pensa que vou te dar o divórcio está muito enganada! — gritou, andando de um lado para outro da grande sala. — Você já estava com aquele cara enquanto eu te fazia feliz.
— Que invasão é essa?
— Você passou esse tempo todo me traindo com ele. Até uma filha teve! — Ele sorriu irônico e passou as mãos pelos cabelos, demonstrando descontrole.
— Saia da minha casa — Maria Fernanda falou calmamente ainda segurando a porta.
— Eu pensando que você era uma mulher pura e inocente. Você é igual todas as outras! — Eduardo aumentou ainda mais o tom de voz.
— Não me compare às mulheres que você sempre achou na rua! Não pense que sou aquela menina que sofria, mas acabava se submetendo as suas invertidas!
— Eu… eu não… — Ele a olhou de cima a baixo e chegou a estremecer diante de tanta beleza e segurança.
Aquela beleza sempre o afetou. Depois de anos, não existiam mais aqueles traços infantis. Aqueles olhos pareciam mais azuis, contrastando com a leve maquiagem que ela usava. Ele pensou nos motivos para tê-la deixado ir. Estava vergonhosamente desesperado.
— Tudo valeu a pena para você ou só está aqui pra conhecer minha cobertura? — Ela o tirou das observações.
— Você está bonita, mulher. — Ele sentiu uma forte dor no peito e uma vontade louca de abraçála. Como é possível? Essa mulher está me afetando ainda mais, mesmo depois de anos. Ele estava em guerra com os próprios pensamentos. — O destino foi muito cruel conosco, Maria Fernanda.
— Você fez seu próprio destino, Eduardo. Cruel foi o meu passado. Meu futuro é felicidade. Agora se apresse e saia.
Ele caminhou na direção da porta e, antes de sair, não conseguiu se controlar, estendendo a mão para tocar a mecha do cabelo que amava acariciar.
— Não faça isso! — repreendeu Maria Fernanda. Ele a olhou mais uma vez e sua expressão mudou para raiva. Eduardo estava assustado com tamanha força e autoconfiança. Ela não era mais a mesma, definitivamente. — Saia agora da minha casa. Minha filha está dormindo e você não tem o direito de acordá-la.
— Não vou facilitar as coisas só porque está com outro. Não vou assinar esse divórcio! — Ele deixou claro.
— O contrato está para encerrar. Você só temia perder a empresa, ela é sua. Eu posso até te vender minha parte quando o divórcio sair, não tenho interesse nela.
— Eu não vou assinar porra nenhuma.
— Então vou decidir se peço o litigioso agora, antes de acabar o contrato, e te deixo sem nada, ou se faço isso depois.
— Não pense em atingir minha empresa! Construí aquilo tudo sozinho. Eu posso te pagar cada centavo que tirei desse maldito casamento, mas não cogite tocar na minha empresa! Eu não vou assinar papel nenhum de divórcio e quero ver quem me obriga a fazer o contrário.
Ele passou por Maria Fernanda e chutou a porta de outro apartamento no caminho.
***
Maria Fernanda e Suelen tinham marcado de se encontrar com Jorge e Antonieta na confeitaria que ela tinha aberto no centro da cidade. Seria a primeira vez que Dudinha veria Antonieta, elas se conheciam apenas através de chamadas de vídeo.
As três desceram de um táxi, frente a um estabelecimento com fachada em traços vintage, com um enorme nome no topo. “Quitutes by Antonieta”.
Dudinha ajeitou seu vestido de princesa e alisou as mechas do seu cabelo.
— Eu estou bonita, maman?
— Uma verdadeira princesa, petit! Olha como é bonita a loja da Antonieta. — A mãe apontou para a vitrine, que lembrava as docerias de Paris.
— Ela conseguiu. — Suelen empurrou a porta de vidro e admirou a loja da amiga.
— Água de doce maman! — Dudinha afoita apontou para a cascata de chocolates e caramelo sobre o balcão.
— Menina patroa! — O homem de meia-idade, vestido em um terno preto, levantou da mesa repleta de doces e, depois de devorar a empada que estava em suas mãos, caminhou até a porta onde as três estavam.
— Olha o Jorginho, Su. — Maria Fernanda estava sorrindo. — Que saudade, Jorginho. — Maria Fernanda o abraçou e acariciou a cabeça do homem.
— Você está tão bonita! Eu fico até sem jeito perto de você. — Fungou o nariz no meio do choro.
— Olha só! Ele conseguiu aumentar ainda mais a pança. — Suelen abriu os braços, dando sua típica gargalhada.
— Suelen, sua danada! — Jorge analisou a amiga, enquanto enxugava os olhos com a manga do paletó. — O que aconteceu com você, menina? Que roupas são essas?
— Vai me dar um abraço ou vai ficar me admirando? — Suelen também estava com lágrimas nos olhos, embora sorrisse.
— Você mudou tanto, Suelen.
— Eu sei, Jorginho. Você também! Sua barriga dobrou de tamanho. — Ela tentou abraçar Jorge até onde sua circunferência permitia.
— Tentei fazer uma dieta há uma semana, mas é muito difícil com tanta tentação de doces na minha frente.
Dudinha se achegou para perto da mãe, pois estava curiosa com a presença de Jorge.
— Dudinha, esse é o Jorginho, um amigo muito querido da maman.
— Comment allez-vous, Jorginho? — Dudinha cumprimentou Jorge espontaneamente.
— Olha que bonitinha. Me-u no-me é Jor-ge. Eu sou a-mi-go de sua ma-mãe. — Jorge se inclinou, acreditando ser mais fácil a comunicação com a menina.
— Você fala engraçado, Jorge. — Dudinha sorriu, vendo o homem esforçando-se para manter uma comunicação.
— Você é uma menina muito esperta. Como nessa cabecinha cabem dois idiomas? Na minha quase não entra o português.
— Antonieta! — Suelen gritou assim que viu a mulher saindo de uma das portas, indo de encontro a elas.
— Como estão lindas, minhas meninas! — Antonieta abraçou as duas e todos estavam com lágrimas nos olhos. — Abraço da tia Antonieta? — Dudinha correu e se jogou nos braços de Antonieta. Ela já conhecia a mulher, pois sempre conversava nos finais das ligações da mãe para o Brasil.
— Aquela água de doce é sua, Tony? — A menina apontou para a cascata de chocolate sobre o balcão e se conteve ao máximo para não brincar com seus dedinhos no chocolate derretido.
— Sim! Eu fiz um bolo especial pra você, cheio de nutrientes bem saudáveis.
— Nutrientes é ruim, Tony, eu só gosto de doce. — Dudinha apontou para os brigadeiros de duzentas gramas expostos no balcão.
Dudinha tinha a fisionomia de uma criança de cinco anos devido ao seu nascimento precoce. Ela sofria com refluxo e fortes dores com as sequelas da infecção no osso da perna. Não era uma criança saudável, embora sua disposição falasse o contrário.
— Você tem que comer para crescer rápido, princesinha. Vamos para a mesa. Vou preparar algo bem gostoso para você. — Antonieta as direcionou.
Estavam todos sentados em uma mesa distante dos clientes, que com o final da tarde começavam a ocupar todas as mesas vazias.
— E a Carmem? — perguntou Maria
Fernanda.
— Está na casa de repouso — falou Jorge. — Ela fez amizade com minha mãezinha e as duas estão no mesmo quarto. Eu tenho que te agradecer, patroa, se não fosse você pagando a hospedagem dela todos esses anos… não sei o que seria das duas. — Jorge já terminava a segunda rodada do bolo de cenoura.
— Coincidência ou caso pensa… — Suelen se calou quando viu Sergio entrando na doceria, logo atrás de Eduardo.
— O senhor Eduardo veio me buscar! — Jorge tentou se esconder com a mão. — Mas eu avisei que vinha na Antonieta encontrar umas amigas… Por que ele veio me buscar? Eu disse que pagaria minhas horas depois.
— Não se esconda, monsieur Jorge, seu tamanho é muito grande para não ser notado — Dudinha alertou o homem.
— Você continua o mesmo linguarudo, Jorge. — Suelen segurou o talher e comeu um pedaço de bolo, fingindo indiferença ao olhar de Sergio.
— Eu vou lá falar com eles. — Antonieta se apressou e seguiu até a mesa, onde os dois já estavam acomodando-se.
— O que veio fazer aqui, Edu? — a dona do estabelecimento o questionou.
— Apenas traga o meu bolo. — Ele não desviou o olhar da mesa de Nanda.
— Eu não vou deixar você chegar perto dela.
— O que é isso, Antonieta? Está revivendo o passado? Apenas vim comer meu bolo de banana, não tenho qualquer ligação com aquela mulher!
— É melhor você se retirar e voltar outra hora! Estou sem seu bolo no momento.
— Então traga água.
— Eduardo, volte depois! — Antonieta o advertiu outra vez.
— Vá logo, mulher!
— Eu vou, mas vou deixar meus seguranças de olho em você!
Eduardo sorriu, sem vestígio de humor, quando Antonieta deu as costas.
— Ela deixou crescer o cabelo… — Sergio estava paralisado olhando Suelen do outro lado do salão.
— E a outra cortou! Se estivesse comigo eu não a deixaria fazer uma burrada dessas — falou frio, mostrando seu grau de contrariedade com o novo corte de cabelo da mulher.
— Eu não sei você, mas vou lá agora, Edu! — Sergio foi o primeiro a levantar e Eduardo o acompanhou em seguida.
Nanda, com um impulso, puxou Dudinha para seu colo e Jorge juntou as mãos, começando uma prece em pensamento para não ser notado ali.
— Boa tarde, Maria Fernanda! — Eduardo cumprimentou.
— Anja… — Sergio sorriu atordoado ao olhar Suelen de perto.
— Vamos, gatona, já está tarde. Dudinha precisa dormir cedo hoje. — Suelen levantou e pegou sua bolsa da cadeira. O olhar de Sergio foi em direção aos seus pés e, em seguida, lentamente na direção resto do corpo.
— Dudinha? — Eduardo encarou a pequena nos olhos por um tempo e Nanda sentiu um estremecimento no corpo. — Dudinha? — Eduardo estava com os olhos confusos. — Qual o nome dessa menina, Maria Fernanda?
A mãe se sentiu encurralada. Suas mãos agarraram a filha pela cintura e as pernas se recusaram a levantar.
— Maria Eduarda — Dudinha respondeu com a voz infantil.
Nanda lutou com suas pernas e levantou com a menina no colo.
— Depois marcamos outra hora. —
Direcionou o olhar para Antonieta.
— Por que deu meu nome para a filha de outro? — Eduardo já estava na sua melhor forma: possessivo, arrogante e agressivo. Ele não se conteve e segurou o braço de Maria Fernanda exigindo uma explicação.
— Me solte agora! — Tendo Dudinha no colo, ela olhou para a mão dele apertando seu braço. Ele a soltou enfurecido.
— Fez isso pra me afrontar, não foi? — O olhar dele emanava puro ódio, a mandíbula estava contraída e os punhos cerrados. — Fala! — gritou. — Eu não te devo explicações sobre minha vida!
Ela não se sentiu no direito de explicar que era o nome da mãe dela. Maria Fernanda até ficou aliviada por ele pensar que Dudinha fosse de outro.
— Não pode gritar com a maman. — Dudinha começou a estapeá-lo
Suelen tomou a menina do colo de Nanda e a levou para onde Antonieta tinha a direcionado, no intuito de protegê-la do conflito.
Os clientes da confeitaria notaram a voz alterada dos dois e começaram a bisbilhotar a discussão.
Maria Fernanda saiu do estabelecimento e se encostou a um corolla branco que estava estacionado em frente à confeitaria. Ela já sabia que não seria fácil reencontrar Eduardo e estava constatando que tudo nele tinha ganhado mais intensidade com o passar dos oito anos.
— Você pensou que me atingiria com isso? — Eduardo gritou, já perto dela, do lado de fora — Deu meu nome a uma bastardinha!
Nanda não imaginava sair de seu controle tão rápido, mas ouvir aquelas palavras foram o suficiente para ela atingir Eduardo em cheio com uma bofetada no rosto.
— Não ouse atingir minha filha com sua falta de caráter! Nunca mais chegue perto dela novamente! Vejo que além de arrogante e egocêntrico, você se tornou um ser asqueroso. Nem agora com um filho você mudou. Eu lamento aquela pobre criança viver com um pai como você e uma mãe como a Viviane!
Eduardo ficou cego pela raiva e não assimilou as palavras de Nanda. Sua mente só conseguia lembrar de que aquela mulher foi a única a se atrever a esbofetear seu rosto.
— Quem você pensa que é pra ter tanto atrevimento? — Ele encarou Nanda de perto, tentando conter a própria raiva. Ele estava de punhos cerrados quando Sergio, que tinha levado um passa fora de Suelen lá dentro, saiu e segurou em seus braços.
— O que é isso, Edu? Está ficando louco, cara?
— Se você tocar em mim outra vez, eu vou até a delegacia prestar queixa contra você — Maria Fernanda falou firme. olhando para ele.
— Está ficando louco, amigo? O que está acontecendo com você? — Sergio ainda estava o segurando.
— Isso não vai ficar assim, mulher! Você não perde por esperar! — Enfurecido, ele se soltou de Sergio, caminhou até o carro e saiu cantando pneu no asfalto. Não tinha largado aquele velho hábito.
— Como vai? — Sergio deu um sorriso sem graça. Maria Fernanda simplesmente o ignorou e adentrou novamente o estabelecimento.
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Comments
m a r i a 💜
eu ri alto viu kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
2025-02-13
0
Dora Silva
além de tudo é corno kkkkkkkkk
2024-06-23
2
Vilma Barreto Zampim Zampim
não quero ela com Eduardo por favor autora de possível ele perca a metade da empresa dele
2024-02-18
1