— Ok.
— Vai me chamar né?
— Claro que eu vou.
— Chama mesmo, agora boa noite. - Disse ele me dando um selinho demorado.
Narração: Guilherme
Comecei a fazer um cafuné e ela logo adormeceu.
— Te amo minha Preta. – Falei dando um beijo no topo da cabeça dela.
Demorei a pegar no sono, fiquei pensando em tudo principalmente no que eu havia passado há alguns dias atrás, num momento eu estava prestes a perder a mulher que eu amo, no outro me jogaram num lugar imundo no qual havia apenas eu e um rato, logo depois fui enterrado vivo e por fim para fechar tudo com chave de ouro (no bom sentido) recebi a notícia que seria pai, e pai de gêmeos! Dois guris para eu amar como se não houvesse amanhã. Assim que o dia amanheceu dei um jeito de sair da cama sem acordar ela, assim que eu saí segui direto para uma floricultura, onde comprei um buquê de rosas amarelas e brancas, o maior que eu pude, essas flores são as preferidas dela, então, porque não compra-las? Após comprar o buquê segui para uma loja de chocolates e comprei uma caixa de bombons.
Quando cheguei em casa ela me procurava como uma criança assustada.
— Onde tu... — Eu a interrompi
Entreguei os presentes e comecei a falar.
— Não te procuro só pelo sexo, vou atrás de aconchego, de um ombro amigo, de risadas sinceras, te curto a beça, tua companhia me aproxima da felicidade, não é só tesão da minha parte, é carência de ti, escolho a ti para partilhar as minhas fraquezas, os meus segredos, os abraços e as declarações de amor, não quero foder contigo, quero fazer amor, dormir de conchinha, quero te amar, e receber amor.
Ela sorriu com os olhos cheios d’água, como eu amo essa mulher.
Narração: Leandra
— Pois é ao teu lado que eu quero viver até o fim dos meus dias, minha Preta. – Disse ele
Eu sorri e colei o rosto no dele.
— Te amo tanto meu Preto.
Ele fez carinho no meu rosto.
— Tu és tudo pra mim, minha Preta.
Dei um beijo nele e de mãos dadas seguimos para a cozinha onde ele preparou o nosso
café.
— Tô pensando em me mudar daqui. — falei olhando ele de canto de olho.
— Como assim? — perguntou ele girando nos
calcanhares e me encarando com uma sobrancelha erguida.
— Quero morar em Londrina.
— Só não digo que é ruim porque sei que tu não vai me deixar aqui.
— Quem diz que não vou?
Ele riu e apontou pra aliança no dedo dele.
— Ah é, eu tinha me esquecido que a gente tá noivo.
Ele me encarou sério e então foi a minha vez de rir.
— Eu tava pensando da gente morar no haras e colocar isso aqui a venda, sei lá.
— Falando no haras a gente podia ir para lá né? — Disse ele sorrindo
— E tu ainda perguntas? — Falei acariciando o rosto dele.
Era uma sexta à noite quando eu e o Preto pegamos a estrada e seguimos para o haras, ele quase que implorou para eu não dirigir.
— Mas Preta.
— Eu tô grávida e não doente ok? Eu quero dirigir e eu vou dirigir.
— Meu Deus!..— eu o interrompi
— Se tu falares “onde eu fui amarrar o meu cavalo” eu te jogo na estrada.
Ele riu e falou
— Não vou dizer isso, não te preocupa.
— Acho bom.
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Atualizado até capítulo 37
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