completos estranhos!

-não olhe pra mim seu pervertido.

quando olhei para minhas vestes que já estavam transparentes tentei cobrir o maximo possível com os braços.

e percebi que esse homem não tirava os olhos de uma parte peculiar do meu corpo, e se aproximando vagarosamente como em um ato involuntário do seu corpo.

- oque você acha que está fazendo?

minha voz ecoa junto com o som das águas que caem da coichoeira.

e ele parece acorda de um transe.

ele passa a mão pelo cabelo como se aquilo ajudasse ele a recuperar a postura, e depois de um um breve momento ele abre a boca e diz alguma coisa.

- não entendo o porquê de tanto espanto.

- hora... eu estou seme-nua em um lugar afastado da cidade, sozinha com um completo estranho, e você quer que eu haja com naturalidade? fassa-me rir...

- sim , mas a culpa não é minha!

- e é minha?

- claro que sim, eu simplesmente passava por aqui perto,como qualquer outro cidadão e me deparei com uma moça a se banhar ao ar livre, em um lugar público.

qualquer pessoa poderia passar por aqui e achar a mesma coisa que eu! que é uma meretriz!

ao ouvir as palavras daquele asno não pude evitar dá um belo de um tapa.

- você tá louca? (ele diz pondo a mão onde o tapa foi dado)

- louco deve estar o senhor de tratar uma dama assim.

- dama...? uma dama saberia que não é apropriado se banhar as vistas de qualquer um.

- eu confesso que essa parte foi imprudência minha, mas isso não lhe dar direito de se aproximar, e muito menos de achar que aconteceria algo.

- ok eu assumo que também foi imprudência minha, mais se ponha no lugar de qualquer homem..... a senhorita é uma moça muito bonita.(ele diz dando aquele sorriso malicioso novamente).

- mesmo assim isso não lhe dar direito.(digo mais calmamente).

- é... eu peço as desculpas mais cinceras do mundo.

- tudo bem.

ele se afasta e vai andando até uma cerca, a qual estava pendurado suas roupas.

ele vestiu suas calças e veio até mim e estendeu seu casaco.

- tome.

- agradeço mais tenho minhas próprias roupas.

- então peço que vista... afinal a resistência de de um homem tem seus limites...(ele fala desviando o olhar pelo meu corpo, e dando um daqueles sorrisos travessos).

- hora... pare com isso agora! e vire-se para que eu possa me vestir.

- o desejo da senhorita é uma ordem!(bate continências ironicamente).

quando enfim ele se vira eu pego as minhas roupas que estavam no chão e me visto.

- posso virar?

- pode, já estou vestida, e acho que essa é minha deixa...(falo me distanciando e indo em direção ao cavalo).

- preferia você como estava antes,e queria que você ficasse mais...mas acho que não queremos desentendimentos com o seu dono.

eu que já estava pra montar no cavalo, desci bruscamente ao ouvir aquele palavras, e fui em direção ao homem.

- presumiu que eu era escrava por ser negra?(perguntei firmemente).

- peço desculpas se errei ao presum...

- errou! (falei sem nem deixar ele terminar a frase).

- como eu disse desculpas...

respirei fundo e voltei novamente para o cavalo.

- percebi que a senhorita, está a cavalo... queria perguntar se tem como a senhorita usar de toda sua gentileza e educação...e me dar uma carona até a cidade.

- mais eu mereço mesmo... me ofende desde o momento que abriu a boca e ainda quer que eu seja gentil e educada?...francamente...

- nós dois sabemos que a senhorita é uma pessoa bem melhor que eu...(fala se aproximando do cavalo)

- não tente me render com seu...jeito galanteador...eu conheço muito bem seu tipo...

-meu tipo?

- sim, o homem branco,filhinho de papai, que acha que o mundo está em suas mãos... mas não está...e eu poderia te deixar aqui! ou deixar você caminhar a pé até a cidade...que seria um travessia bem extenssa...mas vou deixar você explicar o porquê de está aqui, e dependendo da sua resposta eu penso se te dou carona ou não.

-como a senhorita quiser, eu estáva me divertindo com os meus amigos... em uma taberna que tem em uma cidade vizinha, comemorando a minha volta a cidade... daí meu amigo resolveu fazer um trote, e assim ele me deixou no meio da estrada, e foi assim que eu vim parar aqui...

- porquê os homens são tão idiotas?

- só Deus tem essa resposta.(diz ele encolhendo os ombros) mas iae? vai me dar a carona?

faço uma cara feia e dou sinal para que ele monte no cavalo.

- não acho apropriado que a senhorita vá guiando o animal.

- que bom que eu não me enporto nem um pouco com oque você acha.(digo isso puxando as rédias do animal)

- se deseja assim...(diz ele agarrado delicadamente a minha cintura)

- se tentar qualquer gracinha eu te empurro do cavalo.

- não sou nem louco.(ele fala suavemente ao meu ouvido).

durante todo o trageto ele não calou a boca um segundo se quer.

eu iguinora- vá totalmente... quando chegamos perto da cidade eu parei o cavalo bruscamente.

- chegamos!

- mais ainda falta uns quilômetros até a cidade

- o nome disso é precaução, tenho certeza que o senhor não deseja ser conhecido na cidade com o homem que foi salvo por uma garota... e nem eu quero ser vista acompanhado por um libertino.

- tudo bem então.(diz descendo do cavalo)quando a verei?...

- se Deus gosta ao menos um pouquinho de mim...nunca mais.(falo sarcasticamente)

- aa não faz assim...pelo menos posso saber o nome da minha salvadora?

- não ,adeus.(falo puxando as rédeas do cavalo)

- ok, se vai decidir bancar a misteriosa, por mim tudo bem. (diz gritando enquanto me distancio).

...

quando eu já estava perto da fazenda do meu avô, já estava de tardezinha quase caindo a noite, "não sei porque dei uma carona a ele, isso só me atrasou mais ainda já que a cidade tem o trageto contrário da fazenda, e mesmo assim eu ajudei aquele idiota filhinho de papai..." (pensava comigo mesma enquanto devolvia o cavalo ao celeiro).

quando já estava entrando na casa, verifiquei se o velho estava na sala, afinal tudo que eu menos queria para aquele dia era mais uma discussão.

ao perceber que a área tava limpa eu entrei e fui direto para o quarto, tomei uma banho quente com a ajuda de Jurema e me vestir, decidi não sair do quarto para evitar conflitos com meu avô.

enquanto eu estava deitada pensando no que tinha acontecido naquele dia, a Dalva entra com um prato de sopa para mim.

- oi menina como você está?

- estou bem Dalvinha, só um pouco cansada...

- come um pouquinho minha flor você vai se sentir melhor...eu fiquei sabendo dessa história de casamento...e da briga que você teve com seu avô hoje mais cedo...

- nem me lembra desse pesadelo Dalva...ele só me trouxe aqui pra isso...pra me vender...

- toma a sopinha minha florzinha cê vai se sentir bem melhor depois que comer e ter uma boa noite de sono... amanhã a gente conversa sobre esse assunto tá?...

- tudo bem Dalva...

💜💜💜*NOTA DA AUTORA*💜💜💜

- oiê gente espero que estejam gostando até aqui...

eu dei uma longa pausa nessa história porquê fiquei sem celular... mais prometo ser mais fiel a vocês e postar novos capítulos diariamente.

beijinhos da Milly💜

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