minha chegada ao Rio

então eu fui embora,foi uma viagem bem longa.

mas eu não conseguia parar de pensar no que tom me disse.

pensamentos: será que meu avô vai querer me casar mesmo? eu não vou permitir isso.

se ele pensa que eu vou aceitar isso ele está completamente enganado, imagina... eu não estudei todos esses anos pra virar uma dona de casa dondoca.

eu estava tão perdida em meus pensamento que nem notei que dalva me chamava a tempos.

- katerina avila de louvato martinez.

-calma dalva não precisa ser equivocada,eu só estava perdida em meus pensamentos...

- disso eu já sabia, afinal você não parava de reclamar a viagem toda e do nada se cala.(ela diz e logo uma tristeza toma conta de mim) oque foi meu anjinho?...

- não é nada dalvinha...

-eu te conheço muito bem avila... me diz oque aconteceu... foi alguma coisa que o tom disse?

-como você sabe dalva?

-eu sabia que em alguma hora isso ia acontecer, na verdade eu ja notava o olhar de tom pra você...

- aaa dalva ele disse que gostava de mim, mas eu não vejo ele dessa mesma forma.

- você disse isso a ele?(ela pergunta com a mão tocando meu rosto)

-disse, eu nunca menti para ele e não ia ser agora que ira começar.

-então você fez a coisa certa meu amorzinho.

-então porque eu me sinto tão mal? eu sempre vi o tom como meu irmão, nunca da forma que ele me ver.

- a culpa não é sua querida... ninguém manda no coração...

- mas ele me disse outra coisa que me intrigou...

- oque ele te disse?

- que meu avô vai querer me casar, e por isso que de repente ele quer me ver...

- querida isso é coisa de homem ciumento...

- más eu acho que é verdade, porque meu avô nunca se importou comigo e agora ele tem esse interesse repentino em me ver, não é estranho dalva?

- meu anjo eu conheço seu avô a anos, e ele é um homem difícil de lidar... mas eu sei que lá no fundo ele te ama e quer o melhor para você.

-já eu não tenho tanta certeza disso...

- não pense nisso agora querida... estamos quase chegando ao rio, e você vai ter a chance de retornar ao seu lugar de origem...

- pelo menos uma coisa boa nisso tudo...(falo dando um sorriso meigo)

...

eu cochilo por um tempo e desperto com a voz de dalva me chamando levemente...

- querida acorde já chegamos...

eu nem conseguia disfarça minha nostalgia ao ver tudo a minha volta... era como se eu voltasse a ter 4 anos de novo vendo tudo a minha volta ... aaa era tão lindo o rio , a cidade as árvores a igreja e tudo me lembrava quando eu vi pela primeira vez com os meus pais ...

chega bate um aperto no coração quando eu lembro deles...

- vamos seu avô nos espera em sua casa...

- claro dalva.

então fomos para a fazenda do meu avô, que não era muito afastada da cidade.

...

quando chegamos lá ele estava na frente da casa que era enorme por sinal, a fazenda inteira era enorme.

ele estava na frente da casa, vestido formalmente, e quando viu a carruagem chegando ele desceu os degraus da escadas para vir ao meu encontro.

o cocheiro abre a porta da Carruagem e pega a minha mão para que eu também deça.

quando enfim eu desço, noto um olhar de cima a baixo sobre mim (oque me incomoda um pouco mas não deixo isso a vista).

quando olho para ele vejo um senhor que aparenta entrar nos 70 anos recentemente mais está preservado, com cabelos alvos,e olhos azuis, (os mesmos do meu pai) uma barba mediana, e rugas ao redor do olhos.

fica um silêncio constrangedor até que ele resolveu quebra-lo.

- katerina você se tornou uma moça... radiante.

- agradeço o elogio senhor.(falo seca).

- não me chame assim afinal eu sou seu avô.(fala em um tom que parece que me ordena).

- claro como quiser.

- sabe... sua fisionomia me lembra sua mãe...

mas seu temperamento é idêntico a de seu pai...(diz em um sorriso espontâneo).

- alguma coisa eu tinha que puxar dele não acha? (as palavras saem da minha garganta sem que eu consiga medir).

- claro, afinal você é uma martines... vamos, vamos entrar, o almoço será servido daqui a pouco, você deve estar com fome ,afinal foi uma viagem longa...(ele diz colocando uma mão nas minhas costas, e a outra estendendo a porta afim, de me guiar até a entrada).

- claro.

quando entro, vejo que a casa é mais bela ainda por dentro.

os candelabros de prata, o sofá da sala em um tom de cinza assim como as cortinas, as janelas são enormes e a luz do sol ilumina tudo naquela sala.(enquanto eu admiro tudo que vejo ouço uma voz me chamar).

- vem katerina, vou te mostrar toda a casa.

- eu adoraria. (digo animada).

após entrarmos em um corredor enorme ele abri uma porta.

- esse aqui é o meu escritório.

eu olhos tudo em volta e é maravilhoso, vejo que tem uma prateleira repleta de livos, e me imagino lendo todos e trabalhando nesse escritório...

- vamos vou te mostrar o resto.

então saímos do escritório e voltamos ao corredor, ele abriu outra porta .

- esse aqui é o seu quarto.

eu olho pra tudo nele,a cama é grande com lençois de linho.

as paredes dão a aparência que foram pintadas recentemente em um tom creme.

as janelas são uma graça com jarrinhos de flores, e cortinhas creme.

no quarto também avia banheira.

o piso é de madeira totalmente encerado.

(enquanto eu olho pra tudo escuto a voz dele me chamando de novo)

- se você preferir descansar da viajem agora, eu lhe mostro o resto da casa depois... oque acha?

-eu adoraria...(até porque a viagem foi longa e cansativa).

- então está tudo certo... mas antes quero lhe apresentar suas empregadas, que estão encarregadas de cuidar de tudo para você.(na mesma hora entra duas mulheres, uma parece ser um pouco mais velha que eu, e a outra aparenta ter idade pra ser sua mãe)

- essas são Araci (aponta para a mais senhora)

e essa é jurema(aponta para a mais nova).

as duas se abaixam em um comprimento, e eu retribuo no mesmo.

- seja bem vinda sinhá.(diz a mais velha).

- meu nome é katerina, não tem necessidade de me chamar de outro nome certo? (falo suavemente e vejo um sorriso timido no rosto das duas ).

- como a senhorita quiser.(responde no mesmo tom que o meu).

- então peço que se retirem pois katerina irá descansar.(imediatamente as duas cumprimentam e sai) katerina o almoço será servido daqui a pouco, então te espero lá.(ele me da um beijo na testa e se retira do quarto).

pensamentos: eu estou muito confusa Agora, porque todos diziam que ele me odiava, e sinceramente não é isso que me parece,pois desde que eu cheguei ele me trata muito bem.

eu não sei oque está acontecendo... mas vou tentar descansar um pouco depois eu resolvo isso...

estão resolvi tomar um banho de banheira com a ajuda de jurema e logo após eu adormeci e só acordei na hora do almoço...

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