assim que sai da sala fui correndo para a plantação onde tom costumava ficar.
quando o vi gritei o seu nome de longe,e fui correndo até ele para lhe dar um abraço de despedida e vejo um sorriso espontâneo abrir no rosto dele.
- então quer dizer que a senhorita não desistiu de ir? (ele pergunta me dando um abraço bem apertado)
-aaa tom eu não sei como você ainda se surpreende, está cansado de saber que eu nunca desisto...(falo dando o sorriso maroto)
- tudo bem, parece que a senhorita já se decidiu...(ele fala com uma expressão triste)
-senhorita? o que aconteceu com o quase irmãos?...
-escuta katerina eu não sei se vou te ver de novo então eu preciso confessar uma coisa...
- tudo bem, mas vamos dar uma volta enquanto vc me confessa o seu segredo mais obscuro (digo irônica e vejo levemente a tensão sumir do seu rosto)
- tudo bem, senhorita katerina.
- não me chama assim eu me sinto uma dondoca branca e burra que não ver o mundo além das fitinha do cabelo.
-ai está a katerina que eu conheço,soltando seu veneno matinal.(ele diz e abre um sorriso escancarado enquanto caminhamos)
- para com isso e me confessa logo seu segredo.(falo e vejo a tenção voltar novamente)
- katerina é o seguinte eu vou tentar ser breve com você... eu sei que disse que nunca iria gostar de ninguém... e que jamais me apaixonaria... mas... é que ... as coisas mudaram ...(ele diz parando bruscamente e olhando pra mim)
- aaaa seu danado(falo dando um tapinha no braço dele), me diz logo quem foi a sortuda que roubou seu coração... ela é da fazenda?ou da cidade?
- ela é um pouco dos dois...mais eu acho que ela não sente o mesmo por mim...
-então ela é uma tonta ...
-se ela ouvisse vc falar assim dela,ela te matava...(diz dando um sorriso de canto)
-olha a minha cara de que tem medo de uma garota, tonta, burra...
- é você!
- eu o que?
- você é a garota que eu amo.(nesse momento eu paralizo e não consigo dizer nada e ele percebe isso) até que enfim eu consegui tirar as palavras da boca de katerina Martinez.(eu rio nervosa)
-olha tom eu acho que tá acontecendo um desentendimento aqui...
- não, não tem desentendimento
- olha você tem noção do que me disse agora?
-claro que eu tenho katerina eu sou um homem e eu respondo pelas minhas palavras.
- tudo bem... não precisa encenar o macho alfa aqui...(falo em um tom irônico mas mesmo assim chateado)
-olha katerina o que eu sinto por você, não é de agora, já faz muitos anos que eu sinto isso...
- se o que vc diz é verdade porque só me diz isso agora?(ele abaixa a cabeça parecendo chateado)
- katerina você está indo para o rio,o seu avô mandou vir te buscar... coisa que ele nunca se importou em fazer antes... é claro que ele quer casar você por lá...(ele diz olhando nos meus olhos) e sinceramente eu tenho medo de te perder.
- olha tom eu nunca esperei por esse momento, muito menos com você...
- eu sei eu sou pobre,mas eu te ofereço amor verdadeiro katerina, coisa que você nunca vai encontrar nesses homens ricos e mesquinhos...
- tom até me ofende, você pensar que eu não ficaria com você por você ser pobre.
você mais que ninguém deveria saber que eu não me importo com dinheiro, ainda mais com essas condições...
eu vou tentar ser clara com você.
tom...eu vejo você como um irmão mais velho
não da forma que vc me vê.(falo segurando a mão dele)
- katerina perdoe-me se lhe ofendi, eu não sei como me comportar perto de você, você me ver como um irmão mais eu lhe vejo como o amor da minha vida.(eu fiquei sem saber oque dizer de novo) apenas permita que eu me despeça de você.
-claro tom.
-eu quero um beijo e um abraço seu, eu não sei se vou te ver de novo.
então eu quero guardar esse momento pro resto da minha vida.
-não seja bobo tom, é claro que nos veremos de novo, afinal eu não estou indo a caminho da morte... mas eu darei oque você quer em nome de todos os nossos anos de amizade...
ele se aproxima de mim e põe suas mãos em meu rosto, acariciando meigamente ele examina cada pedacinho do meu rosto como se tivesse guardando mentalmente cada pedaço dele... ele ofega levemente e olha no fundo dos meus olhos como se podesse enxergar minha alma.então ele fecha aqueles olhos castanhos claros,e eu entendo que ele vai me beijar então fecho os meu também.
então seu lábios encontram os meus e ele me beija suavemente e eu retribuo, pois se eu concordei com isso tenho que fazer direito.
então eu noto sua mão subir a minha nuca acariciando meu cabelo, e então ele para o beijo e me da um abraço,como se eu fosse me desintegrar a qualquer instante.
então ele sussurrar bem baixinho de uma forma que se não houvesse aquele silêncio constrangedor, eu jamais escutaria.
-eu nunca vou esquecer você.
-eu sei que não.
então eu escuto os gritos de Dalva chamando meu nome.
-menina vamos se não vamos nos atrasar.
-já estou indo dalvinha calma, daqui a pouco você vai ter um piripaque...
eu dou dois passos a frente, mas exito, olho pra traz novamente e ele me observa ,então eu volto rapidamente e lhe dou um abraço,mais dessa vez que o aperta sou eu, dou um beijo em sua bochecha e sussurro no seu ouvido.
-eu também nunca vou esquecer você.
depois o solto e olho nos olhos dele mais uma vez e sorrio meigamente , e corro para onde dalva está e vou embora para a carruagem...
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Atualizado até capítulo 44
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