uma grande conversa

então eu adormeci e só acordei com dalva me chamando para o almoço, o qual meu avô tinha exigido minha presença, então eu me arrumei e desci para a sala de estar onde meu avô ja estava a mesa me esperando.

- achei que não viria mais.

- eu estava me arrumando para está apresentável.

- pela demora achei que iria se casar Hoje.(diz em um tom áspero).

eu ignoro o comentário e me sento a mesa, e logo após ele manda a criada servir o almoço, e um silêncio tomou conta do ar, só se escutava o ruido dos talheres.

então resolvi quebra-lo.

- jorge espero que agora você me explique o porque da exigência da minha presença no rio.(digo em disparada).

- que isso menina, eu sou seu avô.

- mas eu sei que nunca me considerou como neta então poupe-me do seu discurso.

-eu acho que você não entendeu sua posição aqui.

você está de baixo do meu teto,comendo a minha comida então exijo respeito garota!.

- certo então, mas peço que acabe com minha ansiedade e me diga logo oque eu estou fazendo aqui.

- se assim que quer assim será.

eu sempre fui ao cassino e sempre apostei, e na maioria das vezes eu sempre ganhei...mas com o passar dos anos eu adquiri dividas no cassino e pra pagar essas dúvidas parei de pagar os impostos, e agora se eu não pagar essa divida ao governo vou perder a fazenda e todas a terras incluindo as lavouras.

- ok e onde eu me encaixo nessa história?

- eu tenho um amigo de muitos anos e ele está disposto a me ajudar, se eu der sua mão em casamento a ele.(nesse momento eu congelei e me engasguei)

- oque? como assim?

- como assim... acredito que a senhorita já saiba oque é casamento... (diz ele comendo sua refeição tranquilamente).

- me escuta eu posso tirar a fazenda dessa situação, eu estudei contabilidade e Administração... mesmo não me formando em uma faculdade eu aprendi com o melhor professor e eu posso...(sou interrompida por uma gargalhada).

- não me fassa rir katerina... imagina... uma mulher liderando alguma outra coisa além de um fogão... por favor...

por um instante sinto o sangue subir a cabeça.

- o senhor acha que uma mulher não é capaz de adiminitrar nada além de combinações de tons, mas... me diga quem lhe colocou nessa situação?... exatamente foi o senhor mesmo que se pôs nessa buraco, então com isso eu quero lhe dizer que inteligência e habilidade com os negócios, não depende de gênero,cor ou raça.

- katerina como ousa levantar o tom de vóz pra mim? (fala dando um soco na mesa)

- primeiramente eu tenho todo o direito, já que é a mim que o senhor estar dando como moeda de troca.

- eu sou o homem aqui e eu sou seu avô e tenho total direito sobre você.(diz gritando).

- não pense que levantando o tom de vós vai me intimidar... e mais, eu posso carregar o seu sobrenome, mais nunca o considerarei como meu sangue...

- eu que deveria sentir vergonha de você e da burrice que seu pai fez, assumindo você e aquela preta maldita.

- lave sua boca seu velho asqueroso, antes de mencionar minha mãe.

- você não tem medo de eu te dar uma surra não menina?

- eu não sou mais uma garotinha assustada.

- pouco me interessa, se você não lavar essa sua boca, eu juro que eu te dou uma surra que você nunca mais esquecerá.(nesse momento eu me levanto e saio da mesa).

- talvez se você não lavar sua boca eu te dê uma lição que você jamais esquecerá...(falo antes de sair)

depois dele rosna eu me levantei da mesa e fui até a porta e sai com tudo batendo a mesma.

quando estava já do lado de fora avistei um criado e pedi para ele selá um cavalo para mim, o mesmo fez isso rapidamente, e eu montei no cavalo e sai meio que sem direção,ainda ouvindo os gritos do monstro de merda que eu deixei falando sozinho.

eu cavalguei até chegar numa estrada de areia, e aos poucos minhas memórias dali foram voltando, então lembrei de um riacho que tinha ali perto,onde minha mãe costumava me levar quando eu era criança.

sem pensar duas vezes eu fui até lá.

eu tinha tantas lembranças boas daqui.

então resolvi ficar um pouco, amarrei as rédias do cavalo numa estaca e fui para beira da Água.

por um instante eu fechei os olhos e senti uma nostalgia surreal era como se ela tivesse aqui comigo.

logo depois eu resolvo tomar um banho de sol até porque o dia estava radiante e sol estava glorioso.

eu me deito na areia e fecho os olhos, aquela brisa era algo que me acalmava.

depois de muito tempo deitada resolvi me banhar naquelas Águas que pareciam ser mágicas,e pensei comigo mesma

pensamento: que mal tem? pelo que parece essa estrada por onde eu vim é deserta.

ninguém vai aparecer aqui.

então começo a me despir, e decidi ficar só de anágua que tinha um tecido bem fino.

eu molho os pés e vou entrando vagarosamente na água que está em uma temperatura ideal.

quando entrei por completo comecei a nadar, até porque fazia tento tempo que não nadava que foi quase inpossivel evitar... eu já estava ali um bom tempo quando senti alguma coisa me tocar, dei um pulo de susto e quando olhei era um homem.

eu fiquei confusa e assustada ao mesmo tempo e não conseguia falar nem uma palavra, quando ele notou minha expressão ele falou.

- mil desculpas, não era minha intenção assustar a senhorita...(diz se aproximando)

- olha eu não sei oque você pensa que está fazendo, mas peso que pare... agora! (falo me afastando).

- peço que se acalme... não irei lhe fazer nem um mal...

- até porque o senhor não está nem afim de perder os culhões...(falo sem nem perceber oque disse).

- vejo que estou falando com uma moça da língua afiada.(diz entre um sorriso malicioso).

quando virei-me para ele para dar uma bela de uma resposta, notei que se aproximava mais ainda, e só ai que eu prestei atenção na sua aparência, e minha nossa que aparência...

o cabelo escuro estava bagunçado com unas gotinhas de Água caindo sobre seu rosto o qual parecia ser escupido por anjos com o maxilar definido,seus olhos tinha um tom azul acinzentado que era um charme.

sua pele era branca e parecia ser bem macia.

seus braços eram fortes complementando aquele peitoral perfeito.

então percebi que observei demais.

- quero lhe avisar que essa moça a qual vos fala alem de uma língua afiada, tem sentidos aguçados, então peço que mantenha distância se não quiser um enfeite nesse seu belo rosto.(digo sarcástica mais firme).

- dependendo de quem vai me dar esse enfeite,acho que vale a pena arriscar.(diz se aproximando).

- saia de perto de mim agora!

- acho que a senhorita não está em condições de pedir distância.(diz sorrindo levianamente).

e só ai que eu percebi como estava vestida, a anágua que era branca estava totalmente transparente.

Baixar agora

Gostou dessa história? Baixe o APP para manter seu histórico de leitura
Baixar agora

Benefícios

Novos usuários que baixam o APP podem ler 10 capítulos gratuitamente

Receber
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!