Capítulo 17

__mas o Conde nunca me chamou, só me chamava quando a Rosela passava mal

__não sei, Lina, mas tenho medo que o últi...

__não se preocupe, eu vou ficar bem enquanto isso, cuide do Frederick e não o deixe sozinho

__está bem, Lina

__Frederick, um senhor está me chamando, então eu vou. Deixo-te com a Rosi, quando terminar com o senhor volto o mais rápido que puder

__es…tá bem

__bom, obrigada -(acariciou a sua cabecinha)- Rosi, antes vai buscar frutas para o Frederick, quando eu voltar cozinho-te algo delicioso, está bem?

__ (assentiu feliz)

__okay, já volto

Lina saiu do seu quarto em direção ao escritório do Conde, embora estivesse inquieta com o motivo da chamada do senhor, já que ela não o considerava pai, tanto porque ela não era sua filha como também pela forma como ele tratava a sua filha mais nova, só tinha afeto pela Rosela e consentia todos os seus caprichos.

Passo Passo Passo Passo Passo .....

Durante algum tempo ela caminhou até chegar à mansão principal, embora todos os criados a olhassem com desagrado por estar ali, mas ela não ligou, já que só os seus antigos criados sabiam como ela era se a tirassem do sério... chegou ao escritório.

Toc Toc

__entre

Entrou no escritório com raiva porque tinha pensado cozinhar algo para o Frederick.

__boa tarde, Conde, a Primeira Senhorita deseja que os seus dias sejam tranquilos -(faz uma vénia)- mandou-me chamar, para quê?

__mandei-te chamar porque dentro de 2 semanas será realizado um banquete no palácio imperial para celebrar o aniversário do príncipe herdeiro e espero que não causes vergonha à nossa família.

__compreendo a sua preocupação, Conde Rinaldi, por mim não terá nenhuma reclamação, se é só isso que me tinha para dizer retiro-me com a sua permissão -(faz uma vénia)

__podes ir

Lina dirige-se novamente para a sua mansão

*Narra o Conde Rinaldi* .....

Desde que conheci a Paula apaixonei-me profundamente por ela, embora os meus pais não aceitassem porque ela era uma plebeia.

Os meus pais afastaram-me dela e arranjaram-me uma noiva, uma senhorita chamada Olivia Ríos, a sua família era comerciante e tinha muito dinheiro, só por isso é que a minha família me fez casar com ela, porque a minha família precisava urgentemente do dinheiro para não irmos à falência...

Eu conheci-a, sinceramente ela era bonita, mas não tanto como a minha Paula, o tempo passou, mas ambos sabíamos que não nos amávamos, por isso casei-me com ela e pela pressão da minha família tive de ter um herdeiro e tal como eles queriam, a Olivia estava grávida, mas eu afastei-me das duas, embora eu sempre lhe desse uma mesada considerável para que os meus pais não me chateassem mais, por isso falei com eles e disse-lhes que já tinha um herdeiro a caminho, por isso disse-lhes para saírem da minha casa, como eu disse, eles já não tinham mais nada que fazer e foram para o sul, para uma mansão um pouco tranquila para eles e para os tirar daqui.

O tempo passou e a Olivia deu à luz uma menina. Mas eu não me importava minimamente, aliás, contratei pessoas para procurarem a Paula e em cerca de 3 meses encontrei-a e levei-a para casa como minha concubina, ao entrar em casa a Olivia interveio, mas eu não liguei e afastei-a de mim, como também já não as via, mas eu não me importava, com o passar dos meses fiquei a saber que ia ser pai e fiquei muito feliz porque seria com a mulher que eu amava, desde então comecei a tratá-la melhor do que a Olivia e claro que ela não se conformava com essa situação, queria ir-se embora com a sua família, mas eu não a deixei, pois disse-lhe que se ela fosse embora deixava a filha e ela, por medo, ficou em silêncio.

Passavam-se meses e dias, mas eu só queria estar com a minha família, exceto com a Olivia e a Lina, por isso afastei-a da mansão principal.

Chegou o dia em que a Olivia morreu, naquele momento senti-me diferente, fiquei chocado com a morte dela, mas não sabia que sentimento era aquele, mas afastei-o dos meus pensamentos, depois de alguns dias chegaram o Marquês Ríos com a Marquesa para levarem a Lina, mas eu não permiti, pois ameacei-os que a matava se voltassem, claro que eles, por medo da sua neta, se afastaram, por isso a Lina não sabe da sua outra família.

Quando a Lina aparecia invadia-me um sentimento estranho ao vê-la, já que ela era um pouco parecida com a Olivia, por isso comecei a discriminá-la, disse-lhe para nunca me chamar pai. Um dia fomos para a floresta para que ela fizesse um contrato, mas as horas passaram e nada, o que me deixou frustrado.

Passaram-se dias, mas eu afastei-a ainda mais, já que ela não me servia para nada, embora eu soubesse que os empregados a maltratavam, eu deixava-os. Quando a Rosela me dizia que a Lina a chateou, cansei-me dela e mandei-a espancar e assim passei a maior parte do tempo... passavam-se dias, meses, anos até que fiquei a saber que ela estava inconsciente por causa da queda no lago, fiquei frustrado, mas também um pouco preocupado, mas fui ver a minha querida filha Rosela, ao ver que ela estava bem fiquei aliviado até que passaram 2 semanas e ela apareceu no meu escritório, começou-me a doer o peito pela forma como ela me falava, sobretudo com um olhar onde já não me procurava para a considerar sua filha e isso magoou-me, mas mesmo assim afastei os meus pensamentos, depois do seu relatório ela saiu do meu escritório, mas eu senti-me vazio por dentro, por isso não saí do escritório nem jantei nesse dia.

Passaram-se os dias e eu não via a Lina como sempre pela mansão, enchi-me de inquietação e perguntei a um criado, ele disse-me que não a via até que um dos seus criados me disse que ela estava na sua mansão, fiquei intrigado porque é que ela não vinha como sempre, mas mesmo assim afastei-a dos meus pensamentos. Assim passaram-se os dias até que lhe mandei chamar para o banquete, pelo que fiquei surpreendido por ela voltar a tratar-me por Conde e não por pai como sempre, transmiti-lhe a mensagem de que não queria confusões e ela disse-me que estava bem, que não saberia nada sobre ela.

Tal como nesse dia, eu não queria jantar, estava mal porque a Lina já não vinha ter comigo como sempre, embora eu a afastasse, mas sentia-me péssimo até que, depois de 1 hora, a Rosela chegou.

__pai, vamos jantar.

__Rosela, não tenho apetite.

__mas pai, vim buscar-te.

__EU DISSE-TE QUE NÃO!!

__e…eu -(com lágrimas nos olhos)

__desculpa filha, mas agora não quero, sai do meu escritório.

Senti-me muito mal, como é que eu gritei com a minha querida filha, mas não conseguia tirar da cabeça a forma como a Lina me tratava, com uma voz sem emoções e com o rosto sério.

Saí do meu escritório para a mansão da Lina para ver como ela estava, mas não sei porque me preocupava com ela se a afastava de mim... mas queria vê-la, por isso fui, mas andei e andei e não chegava até que cheguei, mas senti-me muito mal quando vi o estado da sua mansão, eu sei que não a tratava como à minha filha Rosela, mas não pensava que a sua mansão estivesse assim... fiquei furioso pela forma como deixaram aquela mansão ficar naquele estado, por isso queria ir-me embora, mas as minhas pernas não me deixavam andar até que dei por mim a bater na porta.

Toc Toc

Por isso, esperei que me abrissem a porta, embora já não pudesse voltar atrás.

__quem é? -(com um sorriso disse a minha filha Lina)

__......

CONTINUARÁ!!!...

****. *****. *****. *****. *****.

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Comments

Faby

Faby

o maldito covarde sente é falta de humilhar ela isso sim 😡😡😡🤬🤬🤬🤬

2024-11-17

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