Capítulo 5

Narrado por Lina............

Depois de uma longa e confortável noite, hehe, além de lembrar de tudo o que este corpo, juntamente com a verdadeira Lina, teve que suportar, me enche de raiva, mas agora estou aqui e mudarei meu destino. Após esse pensamento, começo a me levantar da minha cama, embora não quisesse deixá-la por causa do conforto que era, embora não seja muito luxuosa, digamos, como a da minha irmã, ufffg, enfim. Enquanto suspiro pesadamente. Batem na porta.

Toc Toc

- Pode entrar! - (Eu disse porque já tenho tudo organizado sobre os eventos que virão no futuro, claro, o fundamental para elaborar meu plano de sobrevivência, assim como a vingança)

- Bom dia, senhorita. Vejo que se levanta animada. - (Com um tom de alívio)

- Olá, Rosi, mas prefiro que me chame de Lina em vez de senhorita e, respondendo ao que você disse, estou melhor agora. - (Respondi com um sorriso sincero)

- Não poderia, senhorita, chamá-la pelo seu nome assim sem mais.

- Rosi, estou dizendo para você me chamar pelo meu nome porque você é como minha irmã e minha melhor amiga, por isso quero que me chame de Lina, entendeu, Rosi? (Segurei suas mãos para que ela se sentisse confiante, já que ela era a única que estava lá para Lina Rinaldi e morreu para salvá-la, mas no final Lina também morre)

- Eu entendo, senho... Lina, eu também a vejo como uma irmã. (Ela me disse com uma grande felicidade e lágrimas nos olhos)

- Bem, Rosi, o que temos que fazer hoje?

- Hoje, depois do café da manhã, você tem que ir ao escritório do seu pai para... - (Não a deixei terminar).

- Um momento, Rosi, eu não tenho mais família, só tenho você e isso é o suficiente. De agora em diante, seremos apenas nós, entendido?

- Entendo, Lina, fico feliz em ouvi-la, embora a compreenda pelo que disse, já que eles nunca se importaram com você. Bem, como eu estava dizendo, depois do café da manhã, você tem que ir relatar como está se sentindo depois de ficar na cama por 2 semanas, e isso seria tudo, senho... Lina.

- Tudo bem, Rosi, vamos começar agora mesmo, já que temos muitas coisas para fazer.

- Entendo, senhorita, digo, Lina. Volto em breve com um balde de água para você se limpar.

- Ok.

Enquanto Rosi sai, começo a procurar no armário uma roupa adequada, mas não encontro nenhuma, estão desgastadas e algumas rasgadas. Começo a desfazer os tecidos que não servem e com os que restam começo a costurar.

Toc Toc

- Pode entrar!

- Senhorita, aqui está para você se lim... - (Ela não terminou de dizer o que queria até que)... Senhorita, você está fazendo suas próprias roupas!!!! Deixe isso comigo, por favor.

- Rosi, não se preocupe, tudo bem, eu sei como fazer isso, já que não havia uma roupa adequada para eu vestir e estou fazendo uma. Vou te mostrar quando terminar.

- Ufff.... ok, senhorita.

- Rosi, o que eu disse sobre me chamar de senhorita?

- Desculpe-me, senho... Lina.

- Bem, não repita isso. Por enquanto, coloque na banheira. Já vou.

- Sim, Lina.

Só falta um pouco para terminar o vestido e começar o que planejei para hoje. Vamos ver, primeiro tenho que ir à capital comprar algumas ervas para me curar do envenenamento e de lá para a floresta, mas tenho que ir à noite para conseguir a flor de rubi que cresce perto do lago, o ingrediente fundamental. Enquanto pensava, não percebi que estava quase terminando a roupa e, sim, ao perceber que já estava pronta, deixei a roupa em cima da minha cama e fui para o banheiro para poder tomar banho.

- Rosi, vá buscar nossa comida enquanto eu tomo banho.

- Lina, você não quer que eu a ajude?

- Não se preocupe, eu posso fazer isso sozinha, vá. - (Eu me sinto estranha quando alguém vê meu corpo).

- Tudo bem, volto já.

Então, sem mais delongas, entro na banheira e começo a esfregar meu corpo. Depois de um momento de relaxamento, saio do banheiro para poder me trocar e pentear o cabelo. Além disso, coloquei uma fita no meu cabelo, ficando assim:

(Imagem)

Nisso, Rosa chega e, ao me ver, pude ver sua reação como se houvesse fogos de artifício nela.

- Lina, você está muito bonita com essa roupa, fico feliz em vê-la assim e, com certeza, você é mais bonita do que sua suposta irmã.

- Obrigada, Rosi, e... - (Não terminei minha frase porque pude notar o que ela trazia nas mãos e não consegui mais suportar)... Rosi, isso é nosso café da manhã? - (Com fúria no rosto).

- S... sim, Lina. (Ela disse com tristeza).

- Isso é inaceitável, Rosi, venha, vamos preparar nosso café da manhã. Nós não podemos continuar comendo as sobras desses ingratos, hahaha, quem eles pensam que são, mas eles verão, Rosi, eles verão.

- .....()(Rosi ficou sem palavras pelo que Lina disse, mas sabe que ela não aguentava mais e só espera que não a machuquem novamente).

Enquanto Rosi continua divagando em seus pensamentos sobre a mudança de sua senhorita, elas chegaram à cozinha, mas parecia não haver ninguém lá. Então Lina fala:

- Rosi, por que não há ninguém na cozinha?

- É porque eles não estão interessados ​​em servi-la e foram para a mansão de sua irmã Rosela, senhorita. (Ela disse apertando o punho).

- Ah, é melhor assim, porque não preciso de inúteis aqui. Melhor sozinha do que mal acompanhada por essas víboras, quem sabe se não são espiãs da condessa.

Assim que disse isso, ela começou a procurar os ingredientes - (antes que Rosi diga mais alguma coisa ou, quem sabe, não me deixe preparar o café da manhã) - para poder cozinhar e surpreender o paladar de Rosi, embora na minha vida passada eu não gostasse de cozinhar, aprendi com a minha avó, já que ela tinha boas receitas e ainda mais quando ela mesma as preparava, hehe. Vou colocar em prática tudo o que você me ensinou, querida avó (com tristeza). E assim foi, depois de cerca de 30 minutos, ela terminou de preparar o café da manhã, e foi isso que preparou:

(Imagem)

- Rosi, aqui está o café da manhã, não é muito, pois não havia muitos ingredientes. Espero que goste.

- Oh, não, Lina, isso é mais do que suficiente e, se neste palácio eles não dão muitas coisas, tanto em manutenção, comida e outras coisas, senhorita, não se sinta mal, pelo contrário, agradeço sua generosidade em cozinhar para uma plebeia.

- Rosi, olhe para mim e me escute, nunca se rebaixe para ninguém, você me ouviu? Nunca! Agora, aproveite, porque depois teremos que enfrentar várias pessoas. Uff, uff.

- .....(Ela ficou em silêncio, pois não sabia a que ela se referia).

- Lina, esta comida está deliciosa! Como você aprendeu a cozinhar? - (Ela me disse com os olhos brilhando).

- Que bom que você gostou, Rosi, coma o quanto quiser e, quanto à outra coisa, é um segredo. - (Eu disse piscando).

Enquanto tomavam café da manhã e conversavam sobre coisas que lhes vinham à mente, chegou a hora de ir ao escritório do Conde.

CONTINUA!!!!!.............

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