Beatrice ainda estava com medo do nosso guia.
Então o Guia começou a falar -"de onde vocês vieram?"
"A gente meio que veio parar aqui do nada."
Então começo a explicar para ele tudo o que houve, ele fica calado e parece estar pensando.
"Vocês são muito jovens para estar sozinhos no deserto, onde está o resto de sua família ou seus amigos?"
Eu expliquei que havíamos sido teletransportados para o deserto sem nenhum aviso ou explicação.
Ainda não sabíamos como havíamos parado ali, e estávamos desesperados para encontrar um meio de voltar para casa.
Falei sobre o dragão que apareceu no portal antes de sermos teletransportados.
Ele espantando fala "Como era essa dragão."
" Ele era um dragão dourado"
"Não pode ser ele, me fale mais sobre ele."
Então comecei a falar sobre o dragão dourado, ele era uma criatura incrível, com uma pele brilhante e reluzente que refletia a luz do sol.
Suas asas eram imensas, capazes de carregá-lo por longas distâncias com facilidade.
Sua cauda, longa e esguia, se estendia por trás de seu corpo, terminando em uma ponta afiada.
Seus olhos, grandes e dourados, pareciam brilhar com inteligência e sabedoria.
Seu focinho, coberto de escamas finas, se abria para revelar fileiras de dentes afiados prontos para despedaçar qualquer coisa que se aproximasse.
O Guia ficou parado em choque após eu falar sobre o dragão e ficou resmungando - "não pode ser ele, não poder ser ele..."
Então perguntei porque ele estava assim, ele olhou para mim e falou -" Ele e Mimir o dragão sábio."
Acho que já li em um dos livros sobre o dragão Mimir o sábio, nos livros estava escrito.
O dragão dourado era uma criatura majestosa, capaz de inspirar medo e admiração ao mesmo tempo.
Sua presença era dominante e imponente, e era difícil não sentir-se pequeno e insignificante em sua presença.
Mas, ao mesmo tempo, havia algo de fascinante em seu aspecto, algo que atraía o olhar e o espírito.
Era uma criatura única e maravilhosa, e seria um privilégio ver um desses seres raros em ação.
O guia assentiu, confirmando minhas suspeitas. - "Sim, Mimir é um dragão lendário, famoso por sua sabedoria e por sua participação na Guerra de 300 Anos.
Então ele continuou falando de Mimir.
Ele é o dragão mais velho e sábio de todos, e que possui o conhecimento e a sabedoria de todas as épocas.
Talvez um dia possamos encontrar Mimir e descobrir o que ele quer, porque ele apareceu do nada na em cima do império de Gala.
...
...
Estávamos caminhando a algumas horas, o guia parou.
O guia olhou para trás e praguejou baixinho. - "Bandidos do deserto. Eles estão nos seguindo há horas, eu suspeitava que eles nos atacariam logo."
Ele se virou para nós. "Vocês dois, fiquem atrás de mim, eu vou tentar distraí-los enquanto vocês tentam escapar."
O guia não parecia assustado com a chegada dos bandidos. Em vez disso, ele parecia determinado e preparado para lutar.
Eu e Beatrice fomos para trás, sem saber o que fazer. Não éramos guerreiros experientes como o guia, e não sabíamos como lutar.
Mas o guia parecia saber o que estava fazendo. Ele lutou com habilidade e determinação, derrubando um bandido após o outro.
O guia lutou com uma habilidade surpreendente, usando sua lança com precisão e agilidade para derrubar um bandido após o outro.
Ele girava a lança em sua mão como se fosse uma extensão de seu próprio corpo, desviando dos ataques dos bandidos e atacando com força.
Sua técnica era impressionante, e logo todos os bandidos estavam no chão, derrotados.
Beatrice e eu ficamos olhando boquiabertos enquanto o guia recolhia sua lança e se aproximava de nós, parecendo completamente inabalável.
Ele nos deu um sorriso malicioso e disse: "Bem, parece que ainda sou um pouco útil, não é?"
Não pudemos deixar de rir com a piada dele e lhe agradecemos por nos salvar.
O guia apenas deu de ombros e disse: "Eu só estou fazendo o meu trabalho. Agora, vamos continuar nossa jornada. Ainda temos muito caminho pela frente."
Quando ele se virou dor bandidos cortou sua capa pelas costas, ele rapidamente virou e derrubou aquele bandido.
Mas a capa dele estava caindo...
Não pode ser, seus cabelos são vermelhos, seus olhos verdes como uma safira, ele tem um pequeno chifre na testa, Liz falou para eu nunca chegar perto de alguém assim.
Beatrice fica assustada gritando, porque ele estava vindo para nosso lado, ele e um demônio da tribo que iniciou a guerra de 300 anos atrás.
Beatrice se afastando de costa cai e está do meu lado, não sei o que fazer, também estou com medo, Liz falou para nunca chegar perto e agora tem um deles, na minha frente.
"Não se preocupem", ele disse calmamente.
O quer ele pode estar querendo, ele se aproxima de Beatrice, mas ela desmaia de tanto medo.
Então tento lançar uma das minhas magia nele, mas ele se esquiva e fica bem perto de mim
Então ele fala - "Pare com isso, não vou lhes fazer mal, Meu nome é Kael."
Então ele começa a me explicar que tudo isso da tribo dele e mentira, sua tribo nunca começou a guerra de 300 anos atrás.
Ele explicou que o verdadeiro iniciador da guerra havia sido um grupo de ambiciosos líderes que haviam usado a sua tribo como bode expiatório para seus próprios fins egoístas.
Ele contou que havia ficado preso no deserto há muito tempo, tentando encontrar uma maneira de provar a inocência de sua tribo e pôr um fim à guerra.
Fiquei chocada ao ouvir sua história, e percebi que havia muito mais por trás da guerra do que eu jamais poderia ter imaginado.
Falei que iria ajudar ele a limpar a história da sua tribo, todos iam saber quem ele ajudou.
Kael ofereceu ajuda a nos levar de volta para casa, então Beatrice acorda e corre para meu lado assustada, explico tudo para ela e consigo acalmar ela.
A noite já estava chegando e vamos ter que dormir por hoje.
Então tudo estava pronto para descasarmo essa noite, Beatrice ainda estava com medo, ela não queria desgrudar de mim.
Então com esses dias cansativo pela primeira vez vou conseguir dormir de verdade.
Caio no sono...
O que e isso esta tudo branco... isso e um sonho
...
...
Eu estou na frente da minha mãe da minha outra vida...
O que isso?
Estou vendo o funeral dela, meu pai bateu em mim no dia anterior, estava custando ficar em pé e estava muito triste.
Estava chocada ao ver a mãe da minha outra vida no funeral.
Ela havia cometido suicídio após anos de sofrimento psicológico e abuso do meu pai.
Não conseguia acreditar que ela havia tomado essa decisão radical e trágica, e sentia uma profunda tristeza e culpa por não ter sido capaz de salvá-la.
Queria poder voltar no tempo e fazer algo para mudar o curso dos acontecimentos, mas era tarde demais.
Só podia ficar lá parada, chorando pelo que poderia ter sido e pelo que nunca seria.
Fiquei ali parado, incrédulo, vendo minha mãe sendo colocada no caixão.
Ela havia cometido suicídio dois dias antes, e eu ainda não conseguia acreditar que ela havia ido embora para sempre.
Me perguntava se eu poderia ter feito algo para ajudá-la, se eu poderia ter sido um melhor filho para ela.
Mas agora era tarde demais, e eu só podia me perguntar o que poderia ter sido diferente.
Senti uma onda de tristeza e arrependimento me invadir, e as lágrimas começaram a rolar pelo meu rosto.
Sabia que nunca mais veria minha mãe novamente, e essa dor era insuportável.
Fiquei arrasado quando vi minha mãe ali, deitada em seu caixão.
Eu não podia acreditar que ela havia se ido, e sentia uma dor lancinante no coração.
Sabia que ela havia sofrido muito nos últimos tempos, com a violência e a abusividade do meu pai.
Ela tentou esconder isso de mim o máximo possível, mas eu via o quanto ela estava sofrendo.
Me culpei pelo fato de ela ter tomado essa decisão drástica. Eu me senti fraco e inútil, incapaz de protegê-la da dor e do sofrimento.
Queria ter feito algo, qualquer coisa, para salvá-la. Mas era tarde demais, e ela havia se ido.
Senti uma fúria indescritível em relação ao meu pai, pelo fato de ele ter sido o responsável por tudo aquilo.
Eu prometi a mim mesmo que faria tudo o que pudesse para garantir que ele pagasse pelo que havia feito.
Mas, por enquanto, eu só podia me concentrar em lidar com a minha dor e tentar encontrar uma maneira de seguir em frente sem ela.
...
...
Então Kael nos acordou para continuar nossa jornada.
Ainda estava me sentindo abalada pelo sonho que tive.
Lembranças da minha outra vida estavam surgindo, e eu não sabia como lidar com elas.
Mas eu não podia deixar que isso afetasse minha determinação de encontrar uma maneira de voltar para casa.
Enquanto caminhávamos pelo deserto, Kael nos contou mais sobre a sua tribo e a guerra.
Ele explicou que seu povo havia sido perseguido e marginalizado por anos, e que ele próprio havia perdido muitos entes queridos na guerra.
Eu senti muita tristeza pelo que ele havia passado, e fiquei ainda mais determinada a ajudá-lo a limpar o nome de sua tribo.
Então avistamos uma grande cidade...
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