Reino de Galad

Passaram duas semanas desde que entramos no reino Galad, fiquei muito mais próximo da Elena, a elfa que salvei na floresta.

Comecei a ensinar magias mais avançadas e como lançar os feitiços sem encantamento, ela está quase no rank intermediário, ela tem afinidade no elemento aguá, vento e terra.

Hoje eu estava ensinando a ela como evitar ataques mágicos,

"Você tem que concentrar sua energia na barreira mágica, assim ela fica mais forte"

"E como eu faço isso?"

"Você tem que imaginar a barreira se tornando cada vez mais forte, até que ela seja impenetrável"

"Tudo bem, vou tentar."

Ela começou a concentrar sua energia e a barreira ficou cada vez mais forte, até que ela não conseguiu mais controlar e a barreira explodiu.

"Desculpa, eu não consegui."

"Tudo bem, você vai conseguir na próxima vez"

Continuamos o treinamento e ela conseguiu fazer a barreira ficar forte o suficiente para bloquear um ataque mágico.

Amanhã será o dia que chegaremos na grande capital de Galad, amanhã será o dia em que finalmente descansaremos.

A noite já chegou, essa viagem teve muitas aventuras, quase morri, salvei uma elfa e fiquei mais próximo da Ana, duas amigas muito especiais para mim.

Agora, só nos resta aproveitar o resto da noite e descansar.

Na manhã seguinte partimos cedo para chegar o mais rápido na capital.

Chegando na capital real de Galad ela e dez vezes maior que do meu reino, então finalmente chegamos, as ruas são bem movimentadas, tem muito mais comercio por aqui por ser um reino que se liga no mar.

Então começamos a ir para o palácio real.

Tem muitos guardas nas ruas, pelo visto esse reino e um dos mais ricos, como meu pai e amigo do atual rei de Galad?

O que meu pai fez nas suas aventuras. Comparado a esse reino, o nosso e um reino pobre, comparado a meu outro pai, esse e tão alegre e gentil.

Meu pai do mundo que vim era muito abusivo, desde pequeno me deixava de lado, eu tinha que criar minhas próprias formas de me divertir, eu não tinha amigos, eu não tinha ninguém para conversar, eu não tinha ninguém para me ajudar, eu não tinha ninguém para me amar, eu era muito sozinho e eu não tinha ninguém no mundo.

Ele batina na minha mãe todos os dias, até chegar o momento que ela me abandonou e me deixou sozinho com ele, quando ela colocou aquela corda entre seu pescoço.

Sera que minha vida seria boa se meus pais desse mundo tivessem me criando no outro mundo.

Às vezes me pergunto, por que me mandaram para esse mundo...

Então chegamos no palácio real.

Ana fica espantada, Elena nunca havia visto algo parecido, o portão era muito grande para nossa pequena carroça, ia ser difícil passar por ali.

Então pedi para Ana que fosse buscar alguém para podermos entrar, chegando lá um guarda entrou em nossa carroça e perguntou o motivo de estarmos aqui.

Ana explicou, quem eu era e porque estavas aqui, então os portões foram abertos.

O palácio era majestoso e grande.

Então os guardas começaram a nos levar até o rei, o caminho para a sala do rei era cheio de portas e quartos.

Passamos por um jardim, no jardim havia muitas plantas e um córrego, também havia uma grande árvore e uma pedra com as palavras escritas.

ÁRVORE DA VIDA,NUNCA HÁ FIM.

A pedra era tão lisa que parecia que alguém a havia polido.

O jardim era lindo, eu nunca tinha visto um jardim tão bonito.

Continuamos andando até chegar a uma porta dourada, os guardas a abriram e nós entramos.

A sala do rei era muito grande e bonita, as paredes eram brancas e havia um grande tapete vermelho no chão.

No fundo da sala havia um trono dourado e no trono estava sentado o rei.

O rei era um homem por volta dos 36 anos e bonito, ele usava uma roupa dourada e tinha um cetro na mão.

O rei nos olhou e sorriu, então ele se levantou e veio até nós.

Então ele chegou em mim, parecendo meio intimidador, quase engolia minha própria saliva.

O rei colocou a mão no meu ombro e disse.

"Então e você, o filho prodígio de Carlos, Henry Candeu"

Quase engolindo a própria linguá, eu falo - "Sim."

Então o rei começa a rir - "não precisa ficar assim jovem" -

Me levantando, ele continua - "você parece fraco, mas se Carlos falou bem de você, deve ser um gênio."

Quando ele me solta eu falo - "obrigado rei."

Ele ri mais uma vez e falou - "Garoto, não precisa dessa formalidade comigo, me chame de tio."

Me surpreendendo, eu falo - "ok tio"

Então ele começa a falar sobre a princesa.

"Henry minha filha e muito difícil de lidar, vários professores já desistiram de ensinar ela, mas falando com Carlos ele me deu essa ideia já que vocês têm quase a mesma idade."

Me curvando falo - "Vou far meu máximo"

"Vá até o jardim, nessa hora ela provavelmente vai estar lá."

O resto dos guardas que vieram comido na viagem foram embora, só Ana e Elena ficou.

Comecei a ir para o jardim, realmente esse castelo e muito grande, deve ser fácil se perder no meio dele, vou só seguir o caminho que vimos, Ana foi resolver tinha assusto com o rei, uma carta que ela entregou para ele, mas sai logo em seguida.

Andei por um tempo e acho que me perdi, isso só acontece comigo mesmo.

Vou andando pelo labirinto de corredores, não sei muito bem o que fazer, até que reparei em um corredor um pouco diferente dos outros, acho que vou dar uma olhada aqui.

Era o lugar para ver todo o reino, as cidades, as ruas, as pessoas, os campos até as pessoas, tudo aquelo era magico.

Então volto a andar pelos corredores, consigo achar o caminho de onde vim, e só eu virar aqui e descer que vou entrar no jardim.

Finalmente encontrei o jardim, ele era relativamente grande e bem no meio do castelo.

A pequena princesa estava bem no meio dele dormindo em um banco, quando vou chegando perto ela acordou e se levantou

Então a pequena princesa estava la parada, com seu lindo cabelo loiro, caindo pelos seus ombros, e ela parecia ser tão frágil.

Eu parei ao lado dela e pedi desculpas pelo barulho - "me desculpe pelo barulho, vim aqui, porque vou ser seu novo professor."

Ela deu um olhar intimidador - "Você, meu novo professor, só pode estar de brincadeira, não vou aceitar alguém mais novo do que eu me ensinar."

Então ela chutou a minha canela e saiu andando.

Isso doeu muito, mas sigo ela falando - "espera aí"

Tenho que ter calma ela só e uma pirralha, achei que seria uma garota melhor do que todas que encontrei, mas pelo visto ela e uma tsundere.

Então ela foi até o tio.

Ela chegou bem furiosa perto dele e falou - "Nunca vou aceitar que alguém mais jovem do que eu me ensine algo papai."

Então o tio colocou sua mão da cabeça dela - "Você não tem escolha Beatrice e se continuar agindo assim vou colocar você de castigo mais uma vez, já foram tantos professores que te abandonaram, não vou deixar fazer mais suas proeza."

Isso mesmo, tio da bronca nela, mas ela tem um belo nome, infelizmente vai ser uma pirralha irritante durante esse ano."

Então irritada, ela foi para seu quarto.

Ana me levou até meu quarto, o quarto de Ana ficou do lado do meu, ela vai ficar junto da Elena.

Entrei fui para janela, e pensei como vai ser um saco mesmo, mas acho que vou me divertir mesmo assim pelo menos a Ana vai estar aqui.

Na Janela começo a olhar as estrelas, não importa o mundo, eu sempre gostei de olhar as estrelas.

Aqui que ficarei por alguns anos, vamos ver quais minhas próximas aventuras.

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