Marvius tentou se levantar quando ia pegar pelo pescoço de Celine quem aparece do nada empurrando Marvius contra a parede numa força partindo a parede ao meio, Matheus.
_Fique longe dela, Marvius ! Celine você está bem ?
E Marvius em alguns minutos já estava se sentindo melhor, não sentia mais o corpo queimar e avançou no irmão gêmeo dando uma porrada em Matheus, mas o mesmo conseguiu desviar, os dois lutaram numa briga parecendo raios de flashes muito rápidos, mal conseguia enxergar os dois com a velocidade de seus gestos, então Celine começou a ficar com medo.
Você a quer tanto quanto eu não é Matheus, ela é especial você sabe disso eu sinto isso, seu sangue eu provei, me sinto forte eu quero mais.
_ Cala a boca , ela é minha você não ousa tocar nela eu já disse, você não vai mais se aproximar dela.
_Seu sangue é doce, mas algo nela me fascina, assim como você não consegue ler seus pensamentos eu também não consigo .
_Cala a boca maldito .
E Matheus jogou o irmão gêmeo para o outro lado da rua com toda sua força que o fez sumir na escuridão, Celine continuava ajoelhada muito fraca sobre a parede. Perturbada pelo que tinha acontecido ela queria fugir, mas estava fraca e parecia sentir Marvius em sua cabeça, imóvel com o choque, Matheus apareceu se aproximou dela e perguntou.
_ Você está bem, ele te machucou ?
_ Não encoste em mim, você... vai embora Matheus .
_ Celine calma, eu quero te ajudar, você está em choque.
_Não eu não quero saber, não se aproxime.
Matheus rapidamente pegou Celine pela cintura e se teletransportou diretamente até o castelo, quando chegou percebeu que Celine tinha desmaiado do susto e deixou ela deitada com cuidado sobre o sofá.
Enquanto Celine estava desmaiada no sofá Matheus a observava sentado do seu lado a pele estava um pouco pálida porém ele percebeu uma diferença na pele de Celine, havia uns riscos que brilhava parecia em tons vermelhos com roxo, como se estivesse penetrando na pele ao abrir o botão da camisa notou que os riscos ficava mais forte e ele se sentiu atraído a toca-lo.
Passou a ponta dos dedos sobre o pescoço de Celine ele parou até a alça do sutiã e a pele dela estava em chamas, com o toque de sua pele que estava gelada, Matheus como um perfeito cavalheiro não ousou seguir em frente e olhar para os seios da freira então ele rapidamente fechou a blusa, mas quando tocou novamente a pele saiu faíscas o que Matheus achou muito estranho, com o toque Celine respirou fundo e Matheus olhou para ela admirado, passou delicadamente os dedos sobre os cabelos desarrumados mas bem cuidados, pois ele tirou o veu de Celine e podia pela primeira vez ver os cabelos longos e negros dela.
Enquanto ela acordava ele reparou em seu peito que agora os riscos estavam sumindo e a respiração dela voltava normal a linha da vida, a única coisa em que fazia Matheus ser diferente de Celine a imortalidade e ficou deslumbrado com o que via.
Ficou pensando se tinha saudades de quando era mortal e veio como um filme sobre sua vida antes de Alyska transformar mas logo se apagou as lembranças daquele passado, ele sabia que a vida que tinha era de longas noites solitárias e nenhum amigo verdadeiro.
Às vezes o fazia se sentir um nada, mesmo do lado de Marvius seu irmão, mais Matheus queria algo diferente, alguém para compartilhar sua triste vida de vampiro até tentar um convívio amigável entre os humanos e desejava veemente poder andar sob a luz do dia, mais ele sabia que estaria indo contra as regras do Clã e poderia ser castigado da pior maneira, mais ele tinha esperanças de um dia isso tudo mudar e alguém criar algo que fizesse os vampiros andar pela luz do sol, ele acreditava nisso . Matheus voltou dos pensamentos ao ouvir Celine se mexer, ela se levantou de um susto quase caindo do sofá e rapidamente Matheus segurou ela pelo braço, Celine viu que seu hábito estava aberto e seus cabelos cairam sobre seus ombros, ela olhou no colo do vampiro que seu véu estava com um pouco de sangue e não gostou de ver que seu hábito estava totalmente aberta os seios quase à mostra e ela olhou para o Vampiro assustada e soltou.
- Onde estou e por que meu hábito está aberto, porque tirou meu véu o que você pretendia Matheus ?
- Calma, eu não fiz nada, nunca ia te machucar ou fazer qualquer coisa sem seu consentimento, antes de mais nada eu sou um cavalheiro. Eu amo você Celine, quero que saiba disso, você me deixa louco, mas nunca ia te fazer mal.
Nossos olhares se encontraram e ficamos assim por um breve momento ,olhei seus lábios bem desenhados e me convidava a querer possuí-la ali mesmo, agora estava diante de uma bela mulher, não estava mais olhando para uma religiosa, seus cabelos estavam exposto os olhos dela me olhava com mistura de medo mas ao mesmo tempo com curiosidade, esperando que eu fizesse algo, então a puxei de leve para perto de mim segurando seu rosto e a beijei tocando seus lábios delicadamente com um toque demorado e me afastei. Olhei para ela que ficou petrificada e eu só esperava o pior.
- Me desculpe Celine eu não devia ter feito isso eu, com certeza irei para o inferno por estar apaixonado por você, eu não devia eu ...
Celine focava seus olhos nos olhos do vampiro, sentia o coração bater e as mãos suando, ela não sabia explicar o que estava sentindo, mas ao ouvir a palavra Apaixonado por você, sentiu o rosto arder, nunca ninguém na vida tinha se declarado a ela, ninguém tinha tocado seus lábios e sentir a maciez junto da pele gelada dos lábios de Matheus, foi uma sensação prazerosa a ela. Um sorriso tímido de Celine apareceu e num impulso ela se inclina e puxa o pescoço de Matheus e o beija novamente .
Matheus se surpreende com o ato de Celine então se entrega. Matheus em um malabarismo puxa Celine pra cima sem desmanchar os beijos, para eles deitarem no sofá ali presente, os beijos fazia estalinhos, as mãos de Matheus corriam apressados sobre a cintura as pernas todo o corpo de Celine, foi então a deixa para ela queria explorar o corpo do Vampiro, desmanchando os beijos olhou para ele, olhos nos olhos e as respirações cruzadas, Matheus roubou mais um selinho novamente e foi desabotoando o hábito de Celine e foi beijando o pescoço com chupões que fez Celine gemer.
Matheus sabia o que queria, ameaçou a descer mais pelo abdomem de Celine e olhou para ela com um sorriso malvado, quando ele ia tirar todo o habito e a anágua, Celine já se sentia excitada naquela região crítica, então lembrou um dos votos mais importante a Castidade, com um olhar assustada sem mais nem menos ela empurrou Matheus de cima dela, se cobrindo com o hábito e soltou.
-Eu não posso Matheus, desculpe, onde fica o banheiro ?
-O que ? Celine, vai me deixar assim ?
-ONDE FICA O BANHEIRO ?
- Calma, você está nervosa, o banheiro fica ali.
Celine saltou do sofá apressada, mal deixando Matheus falar com ela. Celine estava muito excitada, mas lembrou dos votos ela não podia ir contra eles, mas em seu coração seus pensamentos tudo estava nele em Matheus e sua confissão, finalmente ela achou um banheiro e entrou falando consigo mesmo, tentando se vestir mas sentia um calor descontrolado em seu corpo, como se tivesse pegando fogo.
"To ferrada, meu Deus, por que eu gostei disso, eu não quero, não posso , o beijo dele, a língua, seu corpo no meu que reação foi essa , por que to assim, aquele sonho erotico porque me deixei levar, e esse calor que to sentindo fora do comum o que eu faço, aqui não tem gelo. "
Celine estava nervosa e não teve outra saída, ela estava muito excitada ela sabia que para um religioso não era certo, se tocar então nem pensar para tirar o fogo que lhe consumia a bagunça que estava sentindo, por que ela não tinha essas excitações ela achava tudo bobagem e tinha controle, ao menos ela pensava isso, mas agora depois de conhecer o Conde Matheus e provar do seu sangue, a vida dela tomou mudanças drásticas, até sonhos eróticos ela estava tendo com frequência e ela sempre acordava com muito desejos e um calor inexplicável e se jogava na banheira cheia de gelo para esquecer a excitação, ela aprendera esses truques no Mosteiro quando as freiras falavam as noviças o que tinha que fazer para conter os impulsos do corpo e os desejos carnais mas ali agora no castelo do Conde Matheus não tinha gelo e ela se desesperou, mas ela teve outra ideia.
Olhou pela janela do banheiro e lembrou do inverno rigoroso da Transilvânia, nevava lá fora, então ela disse pra si mesmo.
"Só assim vou apagar esse fogo, farei do gramado do quintal do castelo a minha banheira de gelo. "
Ela pulou a janela totalmente nua olhou para fora, viu que estava quase anoitecendo, para sua sorte o castelo não tinha vizinhos, casas nada, era só montanhas e colinas, em sua frente ela só via o branco da neve no chão sem pensar ela pulou e caiu de bunda na neve e começou a rolar o corpo varias e varias vezes, sentia as finas camadas da neve grudando em sua pele como pontas de faca fazendo a pele queimar.
-Frio, que frio, meu Deus que frio ,ta pior que a banheira de gelo, mas é preciso Celine , não esqueça que você é uma religosa, maldito ,por que gostei de beijar o Vampiro, tocar ele, frio que frio.
Ela continuava sua sesão de tortura na neve, rolava nela deixando o frio invadir, e se culpava, até que depois de trinta minutos ela parou olhou para baixo e não sentiu mais nada, ela foi se sentindo menos excitada, e se levantou voltou ao banheiro balançando a cabeca, seus olhos queria lacrimejar, ela estava esgotada e ao mesmo tempo com medo, ela chorava mas não queria que o Conde a visse desse jeito, ela se vestiu e saiu do banheiro andando pelo castelo pensando no que tinha acontecido.
Celine andava pelo castelo e parecia estar perdida, o castelo das Almas Feridas era enorme, era fácil se perder ali para quem não conhecia bem o lugar.
Ela andou subiu as escadas, e não conseguia mais achar o lugar onde ela e Matheus estavam, ela queria voltar para sua casa, MAs o castelo ficava em um lugar tão afastada da grande cidade que ela não se atreveu a ir por dentro da floresta. Ela foi andando pelos corredores , viu os belos quadros, as relíquias e coleções dos Gêmeos Vampiros e ficou impressionada com a quantidade de pinturas, artes sacras, estátuas, instrumentos musicais, quando se deparou com uma enorme biblioteca no estilo Renascentista , ela amava livros e ficou deslumbrada com a biblioteca que estava em sua frente, parecia que tinha mais ou menos uns 750 mil livros ali uma parede de mais ou menos 48 m de altura de puro livros. Gulf ficou de boca aberta com tamanha beleza, quando entrou ele pensou em ter ouvido vozes ao fundo da biblioteca e reconheceu a voz esganiçada de Andrey havia uma porta no fundo da Biblioteca então Celine ficou parada e encostou na porta e tinha mais alguém com ele, pensou que podia ser Matheus. Ela deu a volta, não queria mais vê-ló quando ouve o Andrey dizendo .
-Na cama, é melhor você não acha ?
Até o próximo capítulo pessoal .
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Atualizado até capítulo 80
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