“ Se conseguirmos uns dois frascos de Sangue de Vampiro hoje, posso ganhar uns 300 dólares, aqui tem bastante deles, Mas quem eu quero acabou de chegar só preciso ver como vou conseguir pegar seu sangue, ah hoje estou no lucro “ Sai de perto deles e Conde Matheus não tirava seus olhos em cima de mim e eu estava incomodada com aquilo, mas tentava ouvir seus pensamentos o que me deixava com raiva, não ouvia nada. Mas eu precisava falar para ele, que ele corria perigo.
Saí de perto deles e Conde Matheus não tirava seus olhos em cima de mim e eu estava incomodada com aquilo, mas tentava ouvir seus pensamentos o que me deixava com raiva, não ouvia nada. As horas passou rapidamente e quase todos os Vampiros inclusive o Conde Matheus já não estavam mais no Taberna, quando olhei no relógio já passava das duas da manhã o Taberna estava quase fechando, e tinha algumas pessoas ainda, bêbadas e o senhor Nolan tentava se livrar deles a todo custo.
As horas passou rapidamente e quase todos os vampiros inclusive o Conde Matheus já não estavam mais no Taberna, fiquei aliviada, pois aqueles homens não poderiam fazer nada contra ele, não que eu me importasse, mas olhei no relógio já passava das duas da manhã o Taberna estava quase fechando, e tinha algumas pessoas ainda, bêbadas e o senhor Nolan tentava se livrar deles a todo custo, Leah limpava as mesas e Max do outro lado já estava desmaiado de sono.
Fui levar os sacos de lixo lá fora, mas o senhor Nolan já tinha desligado as luzes ali, o lugar parecia um pouco assustador, então procurando a grande lixeira quando ouço um gemido e sons abafados de vozes, levo um grande susto. O vampiro Matheus estava jogado no chão de costas com os braços e os tornozelos amarrados sobre uma grossa corrente, a face se contorcia de agonia e as presas salientes e pontudas ao lado dos pés daquele homem gordo parecendo um Urso, olhava em seu rosto muito excitado com a situação, não era possível que Conde Matheus não conseguia se mover ou gritar pedir por ajuda, aqueles homens sabia o que estavam fazendo, pobre Matheus, pois alem de suas pernas e mãos estavam presas sobre as correntes os braços de Matheus estavam esticadas abertas e em cada mão, havia uma estaca grossa de prata fincada e saia sangue em cada uma delas.
-Pegue o maximo de sangue que puder, cada gota vale grana meu amigo, não disperdice.- disse o gordo.
Os dois Traficantes de Sangue estavam de costas para mim, então procurei algo para atacar eles de surpresa, por sorte estava no chão uma grossa corrente, me agachei e peguei ela imediatamente e saltei perto do gordo quando ele ia enfiar a injeção eu taquei a corrente sobre suas costas acertando em cheio, ele gritou o outro olhou para mim assustado.
-Cai fora daqui se não quiser morrer hoje!
O rapaz arrancou uma faca de dentro dos bolsos apontando pra mim, e eu olhando para aquela minúscula faquinha eu ri.
-Tenta ? O cara ficou louco e quando ele se jogou pra cima de mim, eu balancei a corrente e acertou em seu pescoço, enrolando fazendo a faca cair, quase perdendo o fôlego ele agarrou a corrente com as duas mãos tentando tirá-la até que caiu duro no chão gemendo. Rapidamente larguei a corrente e peguei a faca no chão, ameaçando o gordo, que todo desajeitado se levantou olhando pra mim como se quisesse perfurar aquela agulha em minha cabeça, os frascos de sangue de Matheus estava no chão, quando ele ia pegá-los eu disse.
-Larga isso aí agora!
O gordo com toda dificuldade ajudou o amigo a se levantar empurrando ele para dentro do carro e arrancaram fugindo. Larguei a faca e corri em direção de Matheus.
-Consegue se soltar dessas estacas ?
Matheus tentou se movimentar um pouco mas falhou dizendo.
-Até poderia, mas não posso com prata. Você pode tirar as correntes.
- Claro. Puxei ele pra perto de mim olhei para o seus pés que saia pequenos feixes de fumaça onde a prata o feria. -Por Deus\, caramba\, isso está feio !
Olhei pra ele e respirei fundo tirando a prata que deslocava de sua pele e ele aguentava a dor, me perguntava como aqueles idiotas conseguiu atrair o vampiro a ponto de prender ele e fazer isso, pensava os Vampiros não eram ágeis em suas habilidades de matar, no mínimo eles poderiam morrer.
-Por que está me salvando ?
-Eu faria com qualquer pessoa, e …
- Achei melhor dizer a ele que sabia o que aqueles dois planejavam fazer.
Matheus se levantou tentando tirar as correntes do joelho ajudei ele mantendo um olho vigilante caso eles voltassem.
- Eu ia te falar que eles ia te pegar\, mas você sumiu\, e agora te encontrei assim.
Girei minha cabeça para ele, e ele tentava se recuperar do atentado, seu olhar estava furioso e fiquei mais surpresa quando olhei para seu pescoço e a ferida já estava cicatrizando sozinha de um modo rápido, as mãos então, nem havia sinal de furo.
Matheus estava mais próximo de mim seus grandes olhos vermelhos olhavam bem dentro dos meus e seus caninos estavam retraídos pela primeira vez consegui vê-los tão perto e senti uma mistura de medo e prazer. -Obrigado por me salvar - O vampiro disse e não resisti olhar para seus lábios.
-Eu… já disse não precisa eu só, quis ajudar .
-Você foi muito corajosa, tenho uma heroina, serei grato.
Novamente olhamos um para o outro em silêncio e ele olhou para os frascos cheio de sangue perto de mim. Peguei os frascos e ele olhou e disse.
-Você pode ficar com os frascos de Sangue, quiser pode vender, beber.
-Vou fazer melhor, nao vou deixar o sangue de um conde por ai, alguem pode pegar, vou levar como prova da minha investigacao.
Ele riu, e terminou.
-Cuidado para não cair na tentação e beber meu sangue, posso te garantir, que sera forte e terá uma vida sexual ativa e incrivel, junto a mim claro.
Eu quase ri e disse.
-Você adora me provocar já percebi e se não se lembra eu sou uma freira, não tenho vida sexual ativa.
Ele me olhava com puro desejo ao afirmar aquilo, então me levantei me limpando depois da luta e ele fez o mesmo já um pouco recuperado.
-Bom vou voltar para dentro, acho que o Max está quase dormindo lá, amanhã levanto cedo, espero que esteja bem.
-Com certeza estou, pois agora tenho uma herói, boa noite Celine te vejo amanhã.
Eu me arrepiei com o que ele disse e ele sumiu dentro da névoa ali parada, entrei no Taberna e vi Max sendo carregado por Leah e agradeci a ele e ao senhor Nolan, e fomos para casa.
Olhei para a cama que me chamava e cai nela exausta, deitei a cabeça no travesseiro e fechei os olhos, então em minha mente só veio os olhos e os lábios do Conde Matheus que me fez sentir uma quentura percorrer o corpo todo, e depois cai num sono profundo.
Duas semanas tinha se passado e eu Max estávamos indo bem como Garçom no Taberna e no trabalho disfarçados de Professores na escola, por sorte ou azar não sei, ainda não encontramos nada sobre a tal Seita Satânica na escola, e às vezes aquilo me irritava, lidar com os jovens adolescentes era um saco, o que me distraía era o trabalho como garçonete no Taberna dos Guerreiros e tinha feito bastante amigos lá, depois que salvei a vida de um Vampiro, era até irônico dizer algo assim, mas os Vampiros que ali frequentavam o Taberna já estavam acostumados com a nossa presença, inclusive estava achando Max muito próximo do Vampiro Kevin, os dois sempre conversavam riam, e aquilo eu estava achando estranho, mas Max me falava que gostava de conversar com ele, e não ligava por ele ser um Vampiro.
Todos ali dançavam jogavam na mesa de sinuca, era tanta gente que mal conseguia parar para conversar com os amigos e sempre o Vampiro Matheus todas as noites ele estava lá sentado em sua mesa de sempre e me olhava, nessas eu sempre tentava escutar seus pensamentos, mas sempre ouvia o nada como uma estação de rádio que não tinha nenhum sinal, nada.
Eu não entendia como naquele dia no hotel eu tinha conseguido ouvi-lo… Espera, agora entendi tudo, não era o Vampiro Matheus no hotel e sim o irmão gêmeo dele Marvius, mas por que conseguia ouvir os pensamentos de Marvius e os de Matheus não, era algo muito estranho.
- Vejo que está bem aqui\, já se passaram duas semanas.
-Sim aprendo rápido, o que vai querer?
-O de sempre e claro a sobremesa pode ser você -Pegou em sua mão e notou que ela se tremia toda.
-Já volto com sua bebida. Ao sair, Leah se aproximou de mim e perguntou.
-O que está rolando entre vocês, hein? Desculpe minha ousadia, sei que é uma freira, mas sinto que vocês têm uma conexão. Parece que o Conde gosta de você .
-Você falou bem, eu sou uma freira e não tenho tempo para tolices de amor e eu só estou investigando ele.
-Sei, mas Celine tenho que te alertar, vejo como ele olha para você, ele olha com desejo e você também não fica atrás, você gosta dele ?
-Está louco Leah, meus votos são sagrados, onde já se viu, nunca não poderia, ele está morto um vampiro, tenho até nojo de pensar em algo assim, sou freira não esqueça disso, me respeita se não quiser perder minha amizade.
-Desculpe irmã, eu não quis ofender, desculpe.
Sai de perto dele, bastante nervosa eu tremia a ponto de querer socar a cara de Leah onde já se viu eu gostando do Conde Matheus e ainda um Vampiro, está louco só pode. Celine não conseguia disfarçar, depois que Leah falou que ela podia estar gostando do vampiro, ela ficou limpando o balcão muito nervosa, ficava olhando para Matheus toda vez que ela o via, ela não queria aceitar que algo estava diferente dentro dela, poderia estar fascinada por Conde Matheus, mais se sentia desconfortável, confusa nunca sentira tamanha atração por ninguém, nunca dera seu primeiro beijo, ela não ligava para assuntos de amor, sempre foi focada em querer ser uma Exorcista, estudou batalhou para chegar a ser uma.
Não era que Celine não tivesse seus pretendentes, ela tinha, era muito atraente, e as freiras do convento ficaram muito preocupadas com a fila de meninos que se formava na porta do convento ou na igreja só para ver ela. Max que sempre estava por perto, tentava ajudar a amiga a escapar dos garotos doidos que corriam atrás dela na paróquia. Celine deu graças a Deus por ter desligado ela dos serviços pastorais nas paróquias e poderia só trabalhar nos casos de possessão e investigação para o Vaticano.
Ela gostava de escrever quando terminava seus afazeres e iria provar ao Bispo que ela era inocente do crime que ela tinha sido acusada. Mas ficou preocupada porque aquele Conde a deixava assim, porque era tão importante para ela saber o porque não conseguia ouvir os pensamentos do Vampiro, ela queria entender esse mistério, mas estava disposta a tudo para provar sua inocência e descobrir quem matou a Freira esquartejada. O que ninguém sabia que no quarto de Celine, ela tinha nas paredes vários papéis, fotos, imagens que ela desenhou do corpo estranho, gravuras, vampiros, espíritos, tudo pendurado na parede para pesquisa, ela trouxe em sua maleta como material de trabalho, ninguém sabia desses papéis, na mesa havia um pequeno notebook com alguns livros e ela anotava tudo suas descobertas e pesquisava sobre as criaturas sobrenaturais, ela nem deixava o Max entrar em seu quarto era seu templo sagrado, Celine tinha uma habilidade extraordinária para desenho, e no meio daqueles papéis ela tinha colocado um auto-retrato do Vampiro Matheus escrito “ Principal Alvo “
Até o próximo Capítulo pessoal.
Por. Luciana M.M
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Atualizado até capítulo 80
Comments
Tabernadamerida Sallymerida
Obrigada Kleiton. Seja bem vindo .
2022-11-25
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Kleiton Cristiano Calcete
Muito boa sua escrita! Estou gostando muito da história!
2022-11-25
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