Vampirófilos parte um

Pronto ninguém ia me ajudar, eu fui deixada para morrer ali ? Me atacaram cruelmente eu ia morrer ? Quando fechei meus olhos sinto algo se aproximar de mim, o sangue estava sobre meus olhos não me deixou ver aquele rosto, então de repente sinto algo gelado perto da minha orelha, depois em meu pescoço como se ele estivesse me lambendo, espera ele estava me lambendo ? Quem faria isso se não fosse um cachorro ? Caramba meu herói era um Cachorro ? Pensei eu estava com muito medo e temia que ia morrer, droga então eu ia morrer assim, esse era meu fim ?

_ Vou te levantar, mas isso vai doer !

Respirei fundo e reconheci aquela voz, não era um cachorro, era ele o Vampiro Matheus, com muita dificuldade a voz quase não saindo eu disse.

_ Eu vou morrer !

_ Não se eu te ajudar .

Seus braços me agarraram por trás, a dor parecia uma fincada no coração, mal me dando tempo de ficar com medo, eu gritei .

_ Vou te levar ali perto da floresta, assim ninguém vai nos ver.

"O que tem floresta aqui perto, meu Deus ele vai me enterrar lá ? "

Ele me levou tão rapidamente que mal conseguia ver a luz do bar do Taberna estava um breu, só senti ele me deixando no gramado na escuridão da floresta, pude ouvir o barulho das corujas, e gafanhotos, senti meu cabelo pingando de sangue e uma dor forte no braço, nem conseguia mais saber o que doía mais, se era o braço ou a costela, mas o mais assustador eu não sentia a perna direita então uma profunda agonia tomou conta de mim, meu abdômen parecia cheio, talvez eu estivesse com uma hemorragia interna, então pensei, meu Deus com certeza eu vou morrer.

_ Você vai morrer, a menos que deixe eu te salvar.

_ O que vai fazer ? Eu não... não quero me tornar uma Vampira, prefiro a morte !

_ Não seja ridícula, você não vai virar um, mas eu tenho a cura e você só precisa ter força de vontade.

_ Está bem, faço o que quiser, mas tira essa dor pelo amor de Deus.

Então ouvi um pequeno estalo, senti algo ser pressionado sobre minha boca.

Beba ele disse.

Senti um nojo, e me recusei.

_ Não, que nojo ,não posso fazer isso !

_ Você quer morrer, ao menos que beba meu Sangue Celine, só assim vai poder sarar beba !

Estiquei minha língua sobre seu pulso, e consegui, ele sangrava e espremia todo o sangue em direção a minha boca, na hora senti náusea, eu engasguei com dificuldade para engolir, mas pensei eu quero viver, eu preciso fazer isso, então forcei-me a engolir, de repente o sangue dele me pareceu gostoso, salgado e quente, o que li nos livros sobre eles a respeito do Sangue era real, a substância da vida, fui sentindo uma força voltar ao meu corpo, o braço se curando, então puxei o braço de Matheus com mais força sobre meus lábios eu sugava com força seu sangue, eu me sentia melhor a cada nova engolida, eu não conseguia me controlar era bom demais seu Sangue e as dores do no corpo foi sumindo e o Vampiro tentava puxar o pulso e eu queria mais.

_ Chega Celine ! Solte !

E soltei seu braço e fui me sentindo sonolenta como se eu não conseguisse mais controlar meu corpo e adormeci.

Quando despertei, pensei que tudo não passava de um pesadelo, mas senti alguém perto de mim, olhei para ele O vampiro Matheus estava do meu lado eu conseguia ver seu brilho, senti sua língua lambendo a ferida em minha testa, o que me deixou muito envergonhada e soltei de repente.

_ Meu... gosto é bom ?

_ Sim, é diferente, doce, gostoso, nunca provei um assim antes.

Olhei em direto em seus olhos eu me senti confortável e ao mesmo tempo estranha, tentei me levantar e ele me ajudou, olhei para o braço e comecei a balançar, ele não estava mais quebrado, a costela os hematomas não estava mais lá, mas uma coisa estranha sentia dentro de mim. Como se toda a essência do vampiro tivesse passado para mim.

Ele me levou pra perto de uma árvore e me encostou nela, ficou me olhando e eu olhando para ele, quando ele pergunta.

_ O que você é Celine ?

Depois que ele me salvou e até bebi seu Sangue, eu senti que devia falar o meu maior segredo e me sentia confortável.

Então me aproximei dele, olhando bem fundo em seus olhos, segurei com as duas mãos sua cabeça, ele tinha se esquivado um pouco achando estranho, mas segurei firme e puxei ele para mais perto de mim e o encarei por uns dois minutos e por fim disse.

_ Não consigo te escutar !

_ Por quê você consegue ouvir pensamentos de outras pessoas ?

_ Sim, digamos que sou Telepata, eu escuto pensamentos das pessoas desde criança, e tambem pensamentos dos espiritos mas os seus... nada é um mistério pra mim também .

_ Mas de outros Vampiros você consegue ? - Perguntou ele surpreso.

_ Sim, se quer saber, do seu irmão Marvius e de qualquer outro Vampiro eu consigo ouvir, só os seus que não, e não sei porque .

_ Isso te torna mais interessante para mim.

Eu sorri sem graça e baixei minha cabeça, olhei para o lado e perguntei.

_ Aqueles dois, eles estão mortos ?

_ Ahh sim ! Eles mereceram.

_ Por quê acha isso, não entendo o porque eles queriam me matar, mas ouvi a loira dizendo que eu ia pagar pela morte de alguém.

_ Lembra que falei que eles eram Vampirófilos ?

_ Sim.

_ Então soube que o Andrey matou o namorado dela, então acho que ela quis se vingar em você . Mas não podia permitir aquela idiota te matar, eles mereceram, de qualquer forma dois Vampirófilos a menos.

Eu engoli em seco, eu estava diante de um assassino afinal, mas ao mesmo tempo estava grata por ele ter salvado minha vida.

- Ehh obrigado por me salvar !

_ Estamos quites, ah mas tenho que te alertar.

_ O que ?

_ Como sugou meu sangue, pode acontecer que sempre vou sentir quando você estiver em perigo, suas tristezas, sua alegria, e também sua libido ficará mais intensa.

- Ah tá até parece\, não mesmo !

- Duvida?

Eu fiquei calada e senti meu rosto corar, e ele riu depois saímos da floresta e o Taberna já estava fechado, então ele me levou pra casa e agradeci novamente, quando fui abrir a porta me virei e ele já não estava mais ali, entrei na casa, fui tomar um banho, me troquei e fui deitar estava exausta e pensei em tudo que tinha acontecido naquela noite e acabei dormindo .

Até o próximo capítulo pessoal.

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