A fulga de Tereza

Tereza sobe no vaso calmamente, cuidadosamente para não se machucar, abre a janela e tenta passar pelo espaço. Sua sorte é que logo embaixo da janela havia algumas caixas de madeira, que amorteceu sua queda.

-Deus me ajude.

Ao longe observa um carro parado, ligado e aberto. O dono do veículo parecia comprar cocadas na beira da estrada. Seria aquele o carro para sua fuga.

Rapidamente a jovem corre em direção e entra no veículo, trancando as portas, engatando a marcha e acelerando com tudo.

-Ladra devolve meu carro!!!!- ela ouve o homem gritando ao longe.

Ela não tinha carteira e muito menos sabia dirigir corretamente. Viu alguns filmes de ação, como velozes e furiosos e estava tentando colocar em prática. Estava sendo um tanto engraçado, como era uma serra, o carro ficava mais lento e Tereza precisava logo sair daquela estrada o mais rápido possível.

Continuou até ver o carro preto, do homem que havia lhe tirado do galpão, pelo retrovisor.

-Merda!

Ela acelerou como em uma corrida. Passava rapidamente as marchas, estava em pânico. A moça sempre aprendia as coisas mais rapidamente em momentos como esse, sob pressão.

O carro em que estava os vidros eram escuros, como os do carro do homem que estava lhe perseguindo.

Ela continuou seguindo a todo vapor pela rodovia. Via todos os radares, mas ao invés de diminuir a velocidade, aumentava e desviava dos carros que respeitavam a sinalização.

O homem havia ficado para traz, ela foi conferir ,mas esse foi seu erro. Fazendo isso Tereza entrou na pista contrária, e quando foi desviar bateu em um carro com tudo. Seu corpo não voou para fora graças ao cinto. Desmaiou na mesma hora com o impacto.

O motorista do desconhecido freia bruscamente o carro e sai correndo para tirar Tereza do automóvel batido. Lá estava ela, desacordada, com cortes superficiais e possíveis hematomas.

Precisavam sair dali antes que a polícia chegasse.

-Vamos logo com isso.- o homem diz ao motorista, que leva a moça para o carro.

Eles entram e dão partida mais rápido que podiam. O rapaz lhe olha preocupado, passa a mão em seus cabelos ruivos.

- Bem que Igor falou que você era difícil e eu não acreditei.

Seu motorista os olhava pelo retrovisor. Antes de chegar ao destino, o rapaz passa em uma farmácia para comprar as coisas para o curativo e tinta parecida com a que a mulher usava. Ele não sabia exatamente, mas pegou a que mais lhe chamou atenção e foi até o caixa para efetuar o pagamento.

Entrou novamente no carro e seguiram o caminho até a Grande Ilha. Lá o homem tem uma casa em frente a linda praia, de águas claras. Os peixes do lugar fazem companhia aos visitantes e moradores. O pôr do sol da Ilha era esplêndido, quem se hospedava lá não queria ir embora.

Havia muitos restaurantes, lojas de lembranças, mercadinhos. A ilha era muito calma. Não havia carros e às vezes não tinha sinal de celular.

As pessoas que iam, faziam muitas trilhas por lá. E muitos estrangeiros se encontravam em toda ilha.

Assim que chegam no cais, pegam um jatinho particular para ir a caminho da Grande Ilha, que realmente era grande. Lá existem mais de 23 praias, fora as cachoeiras por dentro das matas. Também haviam muitos destroços de construções antigas, que com certeza ficaram de pé durante décadas, algumas falavam até que eram mal assombradas.

- Chegamos, senhor.

O homem olhava a linda paisagem à sua volta. Pega a moça de cabelos ruivos no colo e leva em direção a casa. Esperava a moça acordar ansiosamente.

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Comments

Givoneide Caitano

Givoneide Caitano

Amand9 suas novelas

2020-03-25

2

Angelica Pacheco

Angelica Pacheco

ja to anciosa

2020-03-16

2

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