é hora da próxima!

depois de algum tempo, os paramédicos chegam, eles colocam o corpo de Daniel numa maca, e levam para o hospital dentro da agência.

no hospital da agência, foi confirmado que Daniel está vivo, porém precisaria de uma cirurgia urgente, pois o tiro foi bem no peito dele.

na sala de espera do Hospital estão: Eliie, Isabela, Thiago, Mari e o Sargento Silva.

Mari, que está completamente assustada com a atual situação de Marido, fica andando de um lado para o outro, esperando alguma notícia dos médicos que estão fazendo a cirurgia em Daniel.

- senhora Mari? - chamou Isabela.

- q-que foi? - respondeu Mari.

- olha, e-eu só quero explicar co-como isso aconteceu...

- ISABELA - disse Mari interrompendo Isabela - a culpa não é sua, a culpa não é de ninguém aqui, apenas...pense positivo

Isabela com lágrimas nos olhos responde:

- T-tudo bem

- Confesso que você é boa - disse Eliie.

- como é que é? - perguntou Mari.

- seu marido está em uma cirurgia de vida ou morte e você ainda acha tempo pra confortar outras pessoas, como eu disse: você é boa - disse Eliie.

- é apenas o meu trabalho - Mari dá um sorrisinho tentando fingir que está tudo bem.

de repente a porta da sala de espera abre, e um médico entra com um tablete na mão.

- a Senhora Santos está aqui? - perguntou o médico procurando pela Mari.

- eu estou aqui! - respondeu Mari.

- olha, só estou aqui para atualizar você sobre a situação de seu Marido

- então fala - disse Mari angustiada.

- seu Marido tomou dois tiros, um acertou o braço direito, e o outro acertou direto o peito dele

- que droga! - sussurrou Mari.

- porém eu tenho uma notícia boa, a bala parou alguns centímetros antes de atingir o coração Do Daniel, então a cirurgia está sendo um sucesso - disse o médico.

Mari dá um suspiro aliviada ao receber essa notícia, e Isabela começa a chorar de felicidade.

- caso eu tenha mais alguma informação sobre seu Marido, Senhora Santos, eu trarei para a senhora, até lá, boa sorte - o médico sai da sala de espera.

Mari senta largada na cadeira agora que ela sabe que pelo menos o Daniel vai ficar vivo.

- isabela?...porque você está chorando? - perguntou Eliie.

- n-nada...eu só tô feliz que o Daniel vai sobreviver - respondeu Isabela.

- tá...mas não precisa sujar a minha jaqueta de couro com suas lágrimas - disse Eliie.

- o-ok... desculpe senhorita Eliie - respondeu Isabela.

algumas horas se passam, e aquele mesmo médico entra novamente na sala de espera.

- e-eaí?...e-ele está bem? - perguntou Mari ansiosa pela resposta.

- ele está mais do que bem senhora Santos, ele já está até perguntando pela senhora - respondeu o médico.

- quer dizer então que a gente pode ver ele? - perguntou Eliie.

- sim...porém há condições, apenas uma pessoa pode ver ele, e nós da equipe médica gostaríamos que fosse alguém da família, ele tem alguém da família aqui? - perguntou o médico.

- ué? eu tô aqui, você sabe que eu sou a esposa dele - disse Mari.

- não, eu estou dizendo alguém tipo, o pai, a mãe, irmãos

no exato momento que o médico fala esta frase, a Eliie e a Mari, que são as duas pessoas que conhecem a história do Daniel, ficam tristes ao lembrar da mesma.

- tá tudo bem? - perguntou Isabela para a Eliie.

- hã?.. ah tô sim... ééééé... não, o Dan não tem ninguém, só a gente... nós somos a família dele, não Tá bom? - respondeu Eliie.

- t-tá, então a equipe médica autoriza apenas Mari Santos a entrar no quarto do Daniel - disse o médico.

então, depois disso, a Mari chega na porta do quarto do Daniel, ela respira fundo, e entra:

- Amor? - disse Mari.

- q-quem tá aí? - disse o Daniel meio sonolento.

- é sério Daniel?... eu te chamo de "Amor", e você não sabe que é a sua esposa? - disse Mari.

- ah gata, cê sabe que muitas mulheres me chamam assim - disse Daniel.

- quer saber?, talvez você tenha merecido tomar dois tiros - disse Mari.

- dois?... eu tomei dois tiros?... eu só lembro de um - disse Daniel.

- um acertou seu musculoso e bonito braço direito, e o outro acertou o seu delicioso e também bonito o peito

- pera QUE?...eu tomei um tiro no peito? então a gente tá no céu? eu morri? - perguntou Daniel.

- claro que não idiota

- eu acho que a gente tá no céu sim... porque eu tô vendo um anjo - Daniel da uma piscada pra Mari.

Mari fica um pouco envergonhada - até no hospital você é um amor... eu te amo - Mari se abaixa e beija o Daniel que está deitado na cama do hospital.

eles se beijam, depois trocam olhares apaixonados, mostrando que mesmo estando casados há dois anos, eles ainda se amam como se fosse o primeiro dia de namoro.

Mari olha pro Daniel com lágrimas nos olhos e diz:

- Amor, e-eu tenho algo pra contar

- tá tudo bem, gata? - perguntou Daniel.

- olha, eu sei disso há dois meses, e eu não queria contar pra você nessa situação sabe?.. quer dizer, é que você tomou um tiro né, imagina se ela souber disso algum dia, você vai ser um herói pra ela, não que você não seja né - disse Mari.

- Mari Mari, do que você tá falando?... quem é "ela"?, você tá bêbada? - disse Daniel.

- tudo bem - Mari respira fundo novamente - e-eu tô grávida!...

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