Um Refúgio Inesperado

A recepção de casamento durou o tempo exato para satisfazer a mídia e Arthur Sterling. Poucas horas depois do "sim" legal, Alex e Catalina estavam longe da vida corrida de Nova York. Casa Sterling nos Hamptons, o local escolhido por Arthur para a "lua de mel" de fachada. Oque era caótico ela diria. Eles adentraram o quarto havia apenas uma cama de casal, não era tão espaçosa quanto a de Nova York. —Não consigo acreditar, porque você não negou? Você dome no chão. — Catalina murmurou, tirando o véu. Ela ainda estava com o vestido, ele incomodava bastante. —Porque você não desce lá é diz que quer ir embora então. — O mal humor de Alexander era terrívelmente vista a quilômetros. —A única razão de estarmos aqui é para provar que a união é 'consumada'. Ele está desconfiado. Não podemos voltar para casa e manter a regra de dez metros dele, e dessa casa fria. — Ele continua enquanto retirava a gravata. —Consumada? — O rosto de Catalina ficou vermelho. Ela balançou a cabeça negativamente retirando os saltos. — Isso só pode ser brincadeira. Aliás você incluiu relações conjugais contrato? Porque não me lembro de ler, somente a regra da distância. — Ela murmurou se sentando na cama macia. Alex sorriu de lado, um

brilho perigoso em seus olhos azuis. —Eu sou um CEO, Catalina. Eu mantenho minhas cláusulas privadas. Relaxe. O único requisito é a convivência e a aparente intimidade. — Ele disse baixo a olhando se sentar na cama como se ela fosse ficar com a cama sozinha. — A cama é grande. Você fica com o lado da janela. Eu fico com a beirada. E você não ultrapassa a linha invisível no meio, entendeu? ─── Ele retirou a camisa branca e jogou na cadeira, ele tinha o corpo de alguém que fazia academia todo dia, era sarado. Catalina estava furiosa, mas encurralada. —Entendi. Mas se você me atrever a me tocar, eu juro que conto ao seu avô que esse casamento é uma fraude, e você pode esquecer sua corporação! — Ela ameaçou apontando o dedo para ele. —É um risco que eu estou disposto a correr, se isso significar que eu não perco o comando da Sterling por causa da sua teimosia. — Alex devolveu, retirando o cinto. Catalina desviou o olhar. — Será que você pode parar de tirar as roupas? — Ela pareceu bastante desconfortável com a situação. Alex, deu os ombros levemente jogando o cinto para o canto. —Eu não durmo vestido, além disso você não nenhum mocinha inocente. — Ele Retruco retirando a calça, ficando apenas de cueca. Catalina contínuo olhando para o lado. — Saiba você...que sou. Não sou igual a você rodado pelas camas de Nova York. — Ela comentou sentido as mãos soar levemente. Alex deu uma risada sarcástica. — Oque você dizer que é virgem? — Ele se aproximou da cama e puxou o edredom e se enfiou ali. —Isso não é da sua conta. — Ela se levantou e foi em direção ao banheiro, onde tomou um banho quente. Ela vestiu um roupão o amarrou bem e voltou ao quarto onde se deitou no canto e puxou o lençol fino para se aquecer. O som de uma trovão rasgou o silêncio fazendo ela apertar o lençol com força.

Os lençóis de linho eram frios, mas a proximidade forçada era sufocante. —Por que você está tão na beirada? — Catalina perguntou, quebrando o silêncio. Alex não se mexeu. —Estou tentando manter a Regra dos Dez Metros na menor distância possível. Você me distrai, Catalina! — Ele murmurou baixo ainda sem mover, apenas respirava fundo. —Eu o distraio? — Ela enrugou a sombrancelhas, não demorou até que a chuva finalmente caísse sobre o solo. —Sim. Toda vez que você respira, eu me lembro de que você está a um braço de distância, e isso não estava nas cláusulas. Se meu avô souber que você está a menos de três metros de mim, e eu não estou... fazendo o meu papel de marido, ele saberá que a farsa é real. — As explicações pareciam fazer lógicas. —Ah, você está com medo de que seu avô descubra que você me chantageou, ou de que descubra que a atração não estava no contrato? — ela o desafiou, a voz baixa.

Alex rolou na cama de repente, os olhos fixos nos dela no escuro. —Eu não sou um homem que cede ao que não está planejado, Catalina. —ele sibilou. —Eu não vou cruzar essa linha por luxúria, ainda mais com você. — Ele estendeu a mão na escuridão e tocou o colchão exatamente no meio. —Esta é a linha, Catalina. Durma bem. E lembre-se, qualquer barulho suspeito, ou se eu sentir que você cruzou a linha....As coisas não vão ficar boas. — Catalina sentiu o coração palpitar. Ela podia sentir o calor dele, o cheiro de pinho e uísque que ele havia bebido. Ela se virou para a janela, sentindo a raiva e a atração se misturando perigosamente.

Eles estavam casados, na mesma cama, mais estava milhas de distância.

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***