Vendida para um Mafioso
Estava dirigindo pela cidade á procura de uma lanchonete, tinha acordado e ainda não tinha comido nada....
MOMENTOS ANTES...
Acordo e olho para o relógio,, já são quase 10hrs, droga estou atrasada para a reunião; eu trabalhava no escritório do meu pai, fazia Marketing digital e por mais que seja meu pai ele era muito severo como chefe, levantei correndo e fui direto ao banheiro para pentear o cabelo e escovar os dentes, vesti minha roupa e peguei a chave do carro, calcei o tênis sai e tranquei a porta da casa. Assim que destravei o carro vi que não tinha tirado a chave da porta, dei a volta e a peguei.
AGORA...
Estou dirigindo a uns quinze minutos e estaciono em um café próximo ao trabalho, peço o café de sempre e demora um minuto para eles me entregarem, olho para o prédio onde está escrito Designer de Construção.Assim que entro o atendente Lee me recebe com um sorriso e aponta para o relógio lembrando-me que estou atrasada, sorrio com ironia para ele.
- Tenha um ótimo dia Aylla - ele diz e eu aceno com a cabeça afirmando.
Entro na sala de reuniões e logo vejo um homem diferente na cadeira do meu pai, fecho a porta e olho para os rapazes.
- Desculpe, mas... - faço uma pausa colocando inha bolsa em uma das cadeiras. - o que está acontecendo?
- Você deve ser Aylla Yandra, prazer em conhecê-la. - um rapaz estende a mão sorrindo, eu o cumprimento e olho para seu rosto amigável. - sou Tommy.
- Alguém pode me explicar? - pergunto arqueando uma sobrancelha. - porque ele está na cadeira do meu pai? e quem são vocês?
O homem misterioso que está na cadeira do meu pai se levanta, e Tommy fica sério e recua para seu lugar; os demais rapazes dão espaço para o homem passar e ele aponta para as cadeiras vazias.
- Por favor, setem-se - ele pede, eu o encaro e hesito, um dos meninos me olha de forma séria e sem interesse, seu cabelo liso caindo nos olhos e suas roupas descoladas o fazem parecer apenas um playboy folgado, ele tenta tirar o cabelo dos olhos e se volta a atenção para seu joguinho no celular. Notando que eu estava olhando para o rapaz o homem sorrir. - Vejo que se interessou no Jhon, ele não é muito de falar, mas sabe, ele é muito bom na mira. - o homem diz sorrindo.
- Não estou interessada em ninguém, apenas quero entender o que está acontecendo, até agora ninguém disse nada. - falo irritada.
- A situação é a seguinte, querida: - ele diz fazendo uma pausa dramática enquanto os outros esperam pacientes. - seu pai, Sr. Sam, fez um acordo comigo bem antes de você nascer. - ele diz parando um pouco para tossir.- E que acordo é esse? - pergunto.
- Melhor que se sente, pois a história vai ser dificil para você, - o homem aponta novamente para a cadeira e e sento cautelosamente. - Antes deixe apresentear meus garotos. Um deles já fez o favor de se apresentar, Tommy, ele é o hacker da nossa operação; inteligente e carismático. John... - O homem aponta para o garoto que jogava em seu celular e quando o homem percebe que ele está distraído dá uma leve batida na cabeça do garoto chamando sua atenção. - John, que tal se apresentar melhor?
- Que saco, precisa mesmo? - John diz irritado, percebendo que o homem está sério ele se ajeita na cadeira - tá, meu nome é Johnny e sou atirador, mais precisamente um atirador de elite - ele me olha direto pela primeira vez e trocamos olhares por um momento antes de ele mostrar relutância ao voltar para o celular.
- Desculpa, ele é muito introvertido e não confia muito em ninguém, nem mesmo em seus companheiros. - o homem diz. - vamos para os três próximos, - ele diz caminhando até a cadeira do meu pai e se senta apontando para outro rapaz, que por sua vez tem cicatrizes nos braços, na perna esquerda e uma perto da sobrancelha direita.
- Meu nome é Josh, sou o estrategista do grupo, o que planeja como vai acontecer de forma segura para todos saírem vivos . - ele diz. - bom, não tenho muita coisa a falar.
- Como sempre direto - diz o homem - mas vale lembrar que mesmo que o josh sendo responsável pela nossa segurança, possa haver imprevistos e ainda assim podemos correr perigo obviamente.
- Ainda não entendo como eu posso estar envolvida com vocês - falo cada vez mais impaciente - não quero saber o nome de ninguém, muito menos o que fazem e....
- Calma gatinha, está ansiosa demais - o garoto que parece ser o mais novo do grupo diz sorrindo. - prazer em conhecê-la, sou Ravy, braço direito desse nobre senhor - ele aponta para o homem com uma faca e o homem apenas sorrir. - Eu sou o advogado, mas sou especialista em venenos, todas as armas que uso contém um veneno diferente, alguns matam lentamente, outros bem rápido e dolorosamente. - ele dá um sorriso maníaco que me faz arrepiar.
- Ravy, menos - Johnny diz sem tirar sua atenção do celular, Ravy encara seu companheiro e sem pensar duas vezes joga a faca em direção do johnny, Josh segura a faca com uma das mãos e em mínima distância da cabeça de Johnny.
- Vamos garotos, adiantem. - o homem diz.
- Meu nome é Edie, sou responsável pela infiltração, como já deve entender, me arrisco me infiltrando nos grupos inimigos. - ele diz sem rodeios.
Olho para todos e analiso as habilidades deles, um atirador de elite, um hacker, um espião, um advogado que é especialista em venenos, e um estrategista; fico me perguntando qual será o acordo que meu pai fez com esses caras. O homem sorri e volta a sua atenção para mim.
- Muito bem senhorita Yandra, vou lhe contar sem rodeios o que está havendo, o seu pai bastardo fez um acordo comigo, ele estava quase falindo a muito tempo atrás, devia muito dinheiro para mafiosos e nos contratou para dar proteção a sua família - ele diz e arqueio uma sobrancelha sem conseguir acreditar em uma palavra do que aquele homem dizia. - como pode imaginar, demos um jeito nos capangas e até então sua família está segura, porém, o seu pai já não tinha dinheiro suficiente para nos pagar....
- Não acredito no que está falando, meu pai nunca se envolveria com pessoas assim. - falo tentando não demonstrar minha irritação - você está mentindo.
- Garota olha para mim, acha mesmo que eu iria estar perdendo meu tempo aqui se ele não estivesse falando a verdade? - Johnny diz focando sua atenção em mim.
- Não me interessa com o que você faz no seu tempo, isso tudo é um absurdo. - falo - não me importa se você estaria aqui ou não, quero apenas a verdade.
- Então que tal calar a boca e escutar? - Johnny diz com irritação na voz. Pra quem não fala muito ele tem um temperamento muito forte, ele me irrita.
- Como eu estava dizendo, - o homem continua - concluímos nossa missão obviamente com sucesso, o seu pai não tinha dinheiro o suficiente e então, ele nos deu você como parte da recompensa - ele acaba de fala, faz soar como se fosse comum, mas sou pega de surpresa e começo a ficar um pouco tonta com toda aquela informação, meu pai seria mesmo capaz de me vender? apenas para pagar uma dívida?!
- Não...- eu começo a falar mais para mim que para eles. - ele .... elenão faria....
- Aylla... - Tommy começa a falar, mas parece não achar as palavras certas para me consolar, e deixa meu nome no ar, ele parece preocupado com minha reação e se levanta da cadeira indo até mim.
Fico completamente sem chão, sinto falta de ar e não consigo controlar as lágrimas que teimam a cair; meu pai não tinha o direito de me vender, e por que ele não estava aqui? por que deixar esses caras me dizerem tudo isso sem olhar nos meus olhos? Fico confusa e sinto minhas mãos trémulas.
- Sinto muito senhorita Yandra, sei que é uma verdade dolorosa, seu pai não pôde estar presente pois teve que fazer um favor para mim, mas garanto que terão tempo para conversarem. - o homem diz com um sorriso reconfortante. - Bom, agora que está tudo claro precisamos ir.
Os garotos se levantam e dois deles param cada um de um lado da minha cadeira, homem e os outros saem da sala deixando nós três um pouco mais na sala até que eu pudesse me recuperar e conseguir andar.
- Não ligue para o que o Johnny disse, ele não demonstra, mas foi relutante a aceitar esse acordo - Josh diz tentando me acalmar, mas ele não olhava diretamente para mim. - Ele não confia em ninguém, não, ele não confia nos outros o único que ele respeita é o Chefe.
- Vamos Aylla, o chefe não gosta de ficar esperando por muito tempo, tenho certeza de que você vai poder refletir sobre tudo isso na mansão. - Tommy diz com um sorriso amigável, aceno que sim com a cabeça e me levanto. - pode usar isso se quiser - ele me entrega um óculos escuro e eu o pego.
Sigo eles até meu carro, como esperado os demais foram na frente e os que ficaram estavam seguindo eles no meu carro, Josh dirigia e o Tommy estava no banco do passageiro atrás comigo, depois que o Josh vira a esquina Tommy pega o que parecia ser uma venda.
- Desculpa ,mais até confiarmos em você, não poderá saber onde é a localização da mansão. - Tommy explica, colocando a venda em mim.
ASSIM QUE CHEGAMOS NA MANSÃO...
O carro para e Tommy tira a venda dos meus olhos, Josh estaciona o carro e escuto a porta do motorista bater, assim que saimos do carro meus olhos deora um pouco a se acostumar com a claridade, depois de finalmente se adaptar consigo vizualizar melhor o local, gramas bem cuidadas e podadas, uma mansão enorme mas com caracteristicas que dá arrepios a qualquer criança, sinto meu estômago revirar, olho ao redor, mas é deserto, com vários seguranças ao redor, Tommy vai até um deles e mostra seu crachá que eu ainda não tinha notado, pendurado em seu seu pescoço e foorma de uma correntinha comum. Entrando na mansão o portão se fecha automaticamente, tem um jardim do lado esquerdo e o que parecia ser uma cabana do lado direito, apenas com uma janela no alto; continuamos a caminhar e subimos a escada até o saguão, onde encontramos os outros sentados, olho ao redor e o único que não está presente é o Johnny.
- Espero que os garotos tenham sido cuidadosos com você no caminho para cá. - o homem que se diz chefe diz.
- Eles foram! - respondo.
- Ótimo, você deve estar cansada, josh leve ela para o quarto e certifique-se que ela estará em segurança - o chefe ordena.
- Por qui... - Josh mostra o caminho e sigo ele, ele passa por um corredor onde está pendurado algumas fotos dele, Josh nota para onde olho e da um leve sorriso de canto, olho para cada um deles e então ele começa a falar. - logo sua foto será pendurada aí - ele diz - acredite você ou não, mas cada um de nós teve várias batalhas internas, não éramos assassinos, fomos obrigados a isso para sobrevivermos.
Olho para ele que parece um pouco cansado, imagino o quanto ele deve se dedicar ao seu trabalho. Por um momento me pergunto onde eu poderia estar me encaixando nesse grupo, sendo a única garota aqui.
- Não se preocupe, ninguém aqui está querendo machucar você, além disso, temos ordens para que não fizéssemos nem sequer um arranhão em você.
- Que reconfortante - falo com irônia e ele me olha sorrindo - acho que você não sabe lidar com esse lance de acalmar as pessoas, não é?
Por um momento penso ter visto ele corar, ele desvia o olhar e seu semblante logo se fecha, e ele fica sério novamente.
- Não temos o porque demonstrar qualquer tipo de emoção! Somos assassinos, não se pode colocar sentimentos acima do dever. - ele diz e continua a andar enquanto sigo ele. chegamos em uma porta que parece estar trancada, ele pega a chave e a destranca. - aqui está, qualquer coisa que precisar pode chamar Tommy ou qualquer um dos meninos, preciso ir. - aceno com a cabeça mostrando a ele que entendi o que ele explicou.
- Obrigada, você e o Tommy foram legais comigo até agora. - eu falo, e ele bagunça meu cabelo brincando.
- Pode me chamar se não quiser conversar com os outros, se isso fizer com que se sinta melhor. - ele diz e sai andando acenando com a mão, fecho a porta e a tranco.
Depois de finalmente estar sozinha, vou até a cama e me jogo nela olhando para o teto, penso em tudo que aconteceu e não consigo controlar as lágrimas que vem, deixo que elas caem até que caio no sono.
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Atualizado até capítulo 29
Comments
Aurea Jesus
tá meio confuso mas vamos la
2025-10-09
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