Sombras da Lealdade

Acordo já sabendo onde estou, esses dois últimos dias foram muito para mim, tento me acostumar com a ideia de ser a única garota dessa casa, sempre que preciso Tommy e Josh estão disponíveis para me ajudar, Edie tinha viajado para se infiltrar no campo inimigo, e eu estava sempre tentando não ter nenhum tipo de contato com Ravy, ele ainda me parece assustador, Johnny por outro lado, sempre reservado, estava nas montanhas com o chefe treinando a sua pontaria com seus rifles. Naquela manhã imaginei que seria mais tranquila,

Abro a porta e me deparo com Ravy na minha porta, dessa vez mais sério, ele me olha e desvia o olhar para o corredor logo em seguida.

- Vista isso, o chefe quer conversar com todos. - ele diz me entregando uma roupa diferente; Ele se vira para sair quando chamo pelo seu nome. E então ele se vira. - o que é?

- Só iria perguntar se tem alguma ocasião importante para essa roupa. - falo e ele nega com a cabeça.

- Fique pronta logo. - ele ordena. Bato forte a porta do meu quarto."qual o problema desse cara?" Penso comigo mesma olhando para a roupa.

Chego no saguão e vejo os outros quatro, o chefe está andando em círculos visivelmente preocupado com algo.

- Finalmente - diz o chefe - sente-se, precisa saber...

Olho para todos que parecem irritados e preocupados, parece que aconteceu algo com a missão de Edie, só de pensar que ele pode estar correndo perigo por um momento me sinto ansiosa.

- Aposto que já deve ter percebido, mas vou dizer mesmo assim, Edie saiu em uma missão de infiltração e Tommy não conseguiu mais rastrear seu paradeiro depois de quatro horas em que chegou no território inimigo. - ele vai dizendo e vou concordando para o Chefe, cujo nome descobri que era Nathan, falava.

- Eu sinto muito senhor. - Tommy diz sério e com frustração na voz.

- Sabemos que a culpa não é de ninguém aqui Tommy. - Nathan diz tentando tranquiliza-lo. - vamos precisar que saia imediatamente com o Jonathan para ir até o Edie, vocês podem pegar qualquer veículo na garagem.

- Sim senhor! - Johnny diz.

- Aylla preciso que você se infiltra no território, finja ser uma médica, soube antes de perder o contato com Edie que ele tinha sido gravemente ferido, assim que conseguir se aproximar dele coloque esse aparelho no ouvido dele, vocês dois também receberam um. - ele diz fazendo uma pausa - isso é tudo.

- espera, pelo o que sei, Johnny é bom em ataque a distância. - todos me olham surpresos, menos o próprio Johnny. - como eu iria me infiltrar com Johnny?

- Ele vai levar você, eles ainda não conhecem você então será mais fácil para se infiltrar, Johnny vai ficar escondido de longe e matar qualquer um que tente machuca-la. - Nathan explica. - o Ravy vai com vocês. Mas acredito que apenas dois será necessário para salvar o Edie.

Josh sai da sala e vai para fora, todos ficamos olhando enquanto ele sai e fecha a porta atrás dele, o Chefe esfrega a mão no rosto com frustração e os outros continuam com o semblante sério, sem demonstrar qualquer tipo de emoção. Respiro fundo e vou atrás de Josh.

Saio e fecho a porta, olho para todos os lados procurando pelo Josh quando o encontro sentado no chão perto do jardim. Ando até ele e me sento ao seu lado.

- Dia difícil? - pergunto sorrindo e noto que o olhar dele está vago e perdido no nada, seus olhos pareciam cansados e vermelhos como se estivesse chorando. - Josh... Está tudo bem? - ele me olha e logo desvia seu olhar, e quando me olha novamente está sorrindo.

- Claro, está sim. - ele responde mentindo.

- Não precisa mentir para mim.

- A culpa dele ter sido capturado foi minha, planejei tudo como sempre, ele não devia ter sido pego. - ele diz para mim mas mais para ele mesmo. - pego em seu ombro me sentando ao seu lado.

- A culpa não foi sua, não se culpe por isso, como vocês mesmos disseram tudo pode ter um imprevisto. Não devia ficar se cobrando tanto - falo e ele me olha.

- Um companheiro meu pode estar morrendo agora, e o Nathan está querendo que você vá para território inimigo sem nenhum tipo de treino? Isso é demais, ele está indo longe demais com isso.

- Eu vou porque eu quero ir, quero salvar o Edie, e os garotos vão estar me dando cobertura. - falo tentando tranquiliza-lo. - Não precisa se preocupar com tudo, não precisa se sobrecarregar tanto.

Josh suspira, e vejo que começa a chover, olho para o céu e sorrio para ele que se surpreende e suas bochechas ficam rosadas.

- Você é uma pessoa interessante Aylla. - ele sorrir bagunçando meu cabelo.

Depois de tranquilizar, Josh, ele me deu dois aparelhos, eram duas pequenas escutas com microfone, coloco o meu em um lugar escondido na roupa e guardo a do Edie no bolso da roupa que me deram para vestir. Eu iria entrar pelo telhado direto onde Edie se encontrava preso, o Galpão era grande mas ficava atrás de uma casa enorme, Johnny iria me dar cobertura por cima enquanto Ravy iria fazer isso por baixo, e não matariamos ninguém a não ser que precisasse, não queríamos chamar atenção, o foco da missão era o resgate do nosso companheiro. Quando tudo ficou pronto olho para Johnny que já estava me olhando.

- Não morra! - Josh diz antes de eu sair, Johnny pega o capacete e me entrega, não tivemos muito tempo para conversar ultimamente, ele está sempre de fone ou focado demais nos treinos. Sorrio para Josh e saio com Johnny até a garagem.

- Eu vou fazer com que você não morra, vou fazer o que posso para manter sua segurança. - Johnny diz.

- Agradeço por isso Johnny. Mas o importante é salvar o Edie, ele é o mais importante e...

- Nunca mais repita isso ! - Johnny diz parecendo irritado. - Você é um membro agora, por mais que eu não goste da ideia o Nathan não vai tolerar se um de nós morrermos. - ele diz chutando um balde perto de uma mesinha de canto. - Vamos logo. - ele pega a moto e saímos.

----------------

*O PASSADO DE JOHNNY....

Abandonado pelos próprios pais, Johnny teve que aprender a lidar com tudo sozinho desde muito cedo, aos 9 anos de idade Johnny descobriu que iria ter uma irmãzinha, ele estava feliz pela bebê e tava animado para saber quando ela iria nascer. Seu pai era muito importante e trabalhava no exército, a mãe de Johnny havia falecido assim que Johnny nasceu e seu pai sempre fez de tudo para criar o filho, era um homem bom mesmo sendo rude e severo com a limpeza e regras da casa, Johnny o amava. Quando seu pai começou a namorar com outra mulher Johnny se sentiu rejeitado e excluído; Johnny tinha acabado de acordar e foi até a cozinha para comer alguma coisa mas se escondeu atrás da parede quando viu sua madrasta beijando outro homem na sua casa. Johnny tentou contar para o pai, que obviamente foi tirar satisfação com a mulher.

- Amor ele está inventando para nos separar, - ela dizia fingindo estar chorando. - Você sabe que ele não gosta de mim.

Johnny ouviu a discussão que durou a noite toda, e no dia seguinte quando seu pai saiu para trabalhar a madrasta chegou com um balde de água e jogou no garoto ainda dormindo que acordou assustado. Ele se levanta e vai ao banheiro se trocar para a escola com um olhar triste, Johnny sentia muito a falta do seu pai; na escola Johnny não tinha ninguém para conversar e sempre se sentava sozinho, até que um garotinho se aproximou dele.

- Posso me sentar com você? - o garotinho perguntou e Johnny fez que sim com a cabeça. - nunca vi você conversar com ninguém, qual seu nome? - o menino pergunta com um sorriso amigável. - Meu nome é Dorian.

- Johnny!

Logo os meninos Dorian e Johnny se tornaram amigos, e Johnny teve com quem conversar, eles sempre estavam juntos e se divertindo bastante até no dia em que Johnny começou a contar sobre o que acontecia em casa, Johnny confiou coisas que não conseguia conversar com ninguém, mas Dorian por mais que parecesse ser seu amigo o traiu, contava tudo aos outros colegas de classe e depois que Johnny percebeu e descobriu nunca mais quis ver o seu amigo. Isso só fez com que Johnny se fechasse mais e que não confiasse em mais ninguém... Aos 12 anos Johnny começou a ter bastante crise de ansiedade graças a tudo que tinha acontecido, ele se calava e não era muito de mostrar sentimentos, muitas garotas queriam se aproximar dele mas o mesmo queria apenas se afastar de todos, com 15 anos Johnny pegou suas coisas e colocou o que mais precisava em uma mochila e foi embora de ônibus deixando seu pai preocupado. Sua irmã tentou insistir para que o Johnny ficasse mas ele apenas a beijou na testa e disse...

- Quando você crescer você vai entender meus motivos. - e então ele partiu para outra cidade.

Aos 18 Johnny começou a trabalhar e se inscreveu no exército, começou a tentar treinar nas montanhas caçando, estava focado em seu objetivo e não poderia existir nada para atrapalhar sua missão, as vezes recebia mensagens de voz do seu pai dizendo que estava arrependido e que Johnny sempre esteve certo sobre sua ex mulher, avisou a Johnny que sua irmã ficou muito doente e veio a falecer e isso o machucou muito, por mais que o Johnny amava o pai ele não conseguiu perdoar pela traição, nunca esqueceu do seu colega que fingiu ser seu amigo e por mais um motivo Johnny já não conseguia se abrir com mais ninguém. Aos 21 depois de sair do exército ele conheceu Nathan, o homem que hoje em dia ele respeita e o chama de chefe, Nathan deu o apoio que Johnny precisava e estava sempre disposto a ajudá-lo, provando sempre sua lealdade a Johnny. Johnny era o terceiro a ser chamado para a equipe, ele não conversava com os outros e seus colegas não se importavam com isso contanto que Johnny não os fizesse morrer em suas missões.

----------------

*CHEGANDO NA BASE INIMIGA...

Desço da moto, está chovendo muito, entrego o capacete para Johnny, o mesmo pega o capacete e antes que eu pudesse me afastar de sua moto ele puxa meu braço, eu o olho e ele respira fundo.

- Não morra! - ele diz e sorrio para ele afirmando que eu não iria morrer.

Me afasto e começo a ir em direção a casa do inimigo me escondendo e sempre me mantendo alerta, sinto os olhos de Johnny ainda em mim

Vejo uma escada que dá direto para o teto da casa, "está fácil demais" penso comigo mesma olhando para todos os lados; Johnny sai dali e vai para um lugar escondido e alto se preparando para me proteger de longe. Não demora muito até que Ravy apareça e se esconde no canto mais sorrateiro e escuro do campo inimigo, subo as escadas e me deparo com um dos seguranças; pego minha adaga e jogo diretamente no coração do homem. Me agacho e fico atrás de alguns ferros que tinha próximo de onde eu estava.

Escuto alguns gemidos vindo de baixo e ossos sendo amassados, presumo que seja Ravy matando os outros guardas que estavam de plantão, vejo uma saída de ar na casa do fundo e analiso a distância para ver se consigo pular, antes que eu pulasse ouço um tiro, olho para trás e vejo um homem caído. Volto a focar no que estava à minha frente, dou um pulo e meu pé escorrega por um segundo e antes que eu pudesse cair me seguro em um ferro, começo a subir devagar e olho para a saída de ar, entro e vou me arrastando até ver uma abertura, vejo alguém com os braços amarrados no teto "só pode ser ele" penso, olho em volta e ele parece estar sozinho. Tiro o vidro devagar e depois de já ter amarrado o aparelho que iria me fazer descer até o chão com segurança eu pulo.

Vejo Edie amarrado e jogo uma adaga em uma das cordas que ele está amarrado, depois jogo na outra e fico abaixo dele para que ele não se machuque; ele me olha com os olhos mortos e cansados.

- Aylla... - ele sussurra meu nome, coloco um dos seus braços em volta do meu pescoço e olho em volta. - o que está fazendo aqui?

- Não é óbvio? Vim salvar meu companheiro! - respondo sorrindo sem tirar minha atenção do local e sempre alerta.

- Você não deveria estar aqui, vai acabar morta, eles são muitos e... - eu o encaro séria.

- Bom, aprendi muita coisa com meu pai e agora entendo o porque, não se preocupe comigo, Ravy e Johnny estão ajudando a resgatar você. - falo e ele parece surpreso. - só peço que confie em mim.

- Tudo bem! - ele diz. Vejo uma silhueta se movendo em nossa direção e Edie e eu nos preparamos. - Está pronta?

Sorrio soltando seu braço e o deixando em pé ao meu lado, pego uma arma que estava em minha cintura e nos escondemos, e então o show começa. De repente há vários seguranças no local e eu e Edie nos dividimos, jogo uma arma para Edie e o mesmo pega no ar e dá disparos contra alguns homens, pego uma arma destravo e começo a atirar também, depois de muitos terem caído a porta se abre com um estrondo.

- Vamos! - Era Ravy, pelo visto já estava tudo limpo lá fora, ajudo Edie e saímos da casa dos fundos, Johnny nos encontra e ajuda a carregar Edie até a moto que Ravy veio, depois do Ravy e o Edie colocarem o capacete eles saem.

Johnny e eu ouvimos palmas e olhamos para trás para poder olhar quem era a pessoa, Johnny está preparado para atirar a qualquer momento e eu também já fico na posição, um homem alto com um sorriso longo nos olha.

- Meus parabéns, vocês acabaram com metade dos meus homens, - ele diz com a voz calma. - e por apenas algumas horas, apenas 3 jovens acabaram com metade dos meus homens.

- Fique em alerta! - Johnny sussurra e eu aceno e confirmo.

- Deixarei que vão embora dessa vez, mas deveriam ficar em alerta com um de seus 'colegas' - ele diz a última frase com uma certa ironia. - Eu odiaria matar todos se um deles estragar meu plano.

Eu e Johnny nos entreolhamos e logo voltamos a atenção para o homem, " o que será que ele quer dizer com isso?" Me pergunto, depois dois capangas se colocam a frente do homem Misterioso para protegê-lo caso precise.

- Vão! Estão liberados. - o homem fala saindo, e os guardas o seguem até que eles saem para fora de nossa vista, quando Johnny percebe que está tudo tranquilo ele guarda a arma mas continua alerta, guardo a minha e pego o capacete subindo na moto, Johnny faz o mesmo e pilota para a mansão da nossa equipe.

Quando Johnny e eu chegamos perto da mansão ele tira o capacete e eu faço o mesmo, ele encosta a moto não muito perto e respira fundo, ainda estávamos pensando na informação que o homem Misterioso tinha nos dado.

- Não fale nada com nenhum dos outros, não sou de confiar em ninguém mas dessa vez não tenho muita escolha, então não faça nada que coloque a gente em perigo. - Johnny diz.

- Acha que aquele cara estava falando a verdade? - pergunto. - quer dizer, por que um deles nos trairia? Todos exceto o Ravy foram legais comigo, e a confiança que vocês mostram em equipe é muito rara.

- Eu não confio em nenhum deles a não ser no chefe, espero que coloque isso na cabeça, não quero que se machuque porque sei que o chefe também não iria querer, mas não deixe que ninguém suspeite que há um traidor entre nós, ou isso acaba com a equipe e é isso que aquele homem quer. - Johnny diz descendo da moto, faço o mesmo e ele me olha por um tempo, ele leva um tempo para se ajeitar e tentar se acalmar. - Eu... Hum... - ele começa a falar com certa dificuldade. - Parabéns. Você mandou bem hoje.

Depois que ele guarda a moto nós entramos, Nathan estava nos esperando na sala para saber de mais informações, Josh estava ao seu lado, desconfiado de algo pois quando nos viu entrar ele ficou totalmente sério. Eu e Johnny nos sentamos e Tommy se aproximou trazendo consigo seu computador e um café na mão esquerda.

- Desculpe a demora! - Peço enquanto eu e Johnny nos sentamos.

- Edie nos disse que o plano do inimigo é muito perigosa e que para seu plano dar certo precisaria de você, senhorita Yandra. - O chefe diz. - Qual sua relação com o nosso inimigo?

Surpresa e sem entender faço uma cara de dúvida, Josh olha para mim parecendo desapontado. Olho para Johnny que está tão surpreso quanto eu e Tommy está apenas teclando alguma coisa em seu computador com fones de ouvido, nunca o vi tão sério e focado.

- Eu não tenho nenhuma relação com aquele homem, nunca o vi em toda minha vida! - falo sem tirar o foco dos olhos de Nathan. - Ele deve estar blefando.

- Senhor... - Johnny tenta falar mas Nathan o impede levantando sua mão e isso deixa Johnny ainda mais surpreso.

- Se você não tem nada por quê demorou a voltar? - dessa vez era Ravy que estava descendo as escadas até o saguão segurando uma faca bem afiada. - Vai dizer que os dois depois da missão foram ter um encontro? - ele rir com desdém.

Não suporto ele de maneira alguma.

- Assim que você e o Edie saíram mais capangas chegaram e tivemos que lidar com eles, a propósito, por quê você demorou a estar lá no início da missão? - pergunto e Ravy sorrir.

- Eu estava me certificando de que minhas queridas estivessem prontas! - ele fala se referindo as facas venenosas.

- Consegui! - Tommy diz sem tirar os olhos da tela. - Caramba, senhor você precisa ver isso!

Nathan se levanta e vai até o Tommy.

- São imagens da câmera de segurança deles, consegui entrar no sistema. - Ravy parece incomodado quando Tommy diz. - Eles estavam todos na parte de cima e metade na parte de baixo, não facilitaram o lado da Aylla, mas por outro lado o Ravy mal teve problemas a não ser na hora da fulga.

- O que nos leva a pergunta, por que? - O chefe diz e Ravy continua mantendo o sorriso no rosto.

- Não tem como saber o motivo, mas pelo o que o senhor acabou de falar eles estavam atrás da Sabrynne e não de mim. Além do mais eu sei me esconder melhor do que vocês! - ele diz num tom firme.

- Bom, as imagens não mentem! - afirma Tommy olhando mais uma vez a gravação.

Sem muito o que dizer o chefe começa a ficar irritado, Josh esfrega a mão no rosto e começa a andar de um lado para o outro quando o chefe sai da sala, Johnny tenta entender toda a situação e olha desconfiado para Ravy, Tommy por outro lado continua com os olhos no seu computador, procurando qualquer pista que fosse necessário.

- Quem é você realmente Aylla? - Josh me pergunta tentando manter a calma.

- Acha que se eu soubesse não teria falado? Vocês que apareceram na minha vida sem mais nem menos, dizendo que fui vendida para aquele chefe de vocês como parte de uma recompensa. - Falo encarando ele. A sala fica em silêncio e Tommy fecha seu notebook com um suspiro.

- Gente, não vai adiantar nada ficar discutindo, até tudo ser esclarecido temos que focar apenas na missão.

- Diz o nerd da equipe! - Ravy fala e Tommy da um olhar severo para ele.

Johnny continua quieto e pensativo, Josh anda de um lado para o outro e Ravy não esconde o sorriso sinistro nem sequer um minuto, chateada com toda essa acusação vou para meu quarto.

- "Obrigada Aylla" - repito para mim - "Não ah de quê" - falo imitando a voz do chefe. - "Obrigado Aylla por colaborar mesmo depois de praticamente ser sequestrada".

Entro no quarto e bato a porta com força, fico irritada e vou para a varanda, está chovendo, "típico de momentos como esse" penso irritada. Olho para o céu e lá está ela, linda como sempre; respiro fundo olhando para a luz do luar. Vou para o banho e me troco.

- Acho que ler vai me ajudar a me acalmar - penso comigo mesma.

Já estava a noite e a mansão estava escura, exceto pela Luz da lua que clareava o ambiente. Caminho devagar me esgueirando pelas paredes quando sinto uma mão me puxar.

Baixar agora

Gostou dessa história? Baixe o APP para manter seu histórico de leitura
Baixar agora

Benefícios

Novos usuários que baixam o APP podem ler 10 capítulos gratuitamente

Receber
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!