— Sim, estamos seguros. Ricardo, existem vampiros que vivem nesse Reino? Indaguei.
O cocheiro responde:
— Eles estão presentes em todos os Reinos, até naquela facção maldita.
— Nova Aurora? Perguntei curiosa.
— Eles mesmo, aqui no Reino tem uns vinte e cinco que moram na floresta Raven. Explicou Ricardo.
— Entendo, estamos seguros no momento. Mas sempre estou alerta, senhor Ricardo. Falei.
— Certo, senhorita. Vamos parar daqui há uns vinte metros. Os cavalos precisam descansar e eu também, tem uma estalagem que tem um lugar para guardar os cavalos. Falou Ricardo.
— Ok, vamos. Falei.
Chegamos na estalagem, acordo Lyra:
— Levanta, Lyra. Temos que descer.
— Já chegamos? Indagou Lyra sonolenta.
— Não, vamos parar para descansar e não cruzarmos mais com vampiros. Expliquei.
— Aff, vamos. Disse Lyra.
Nos andamos juntas até a recepção da estalagem, eu e Lyra ficamos juntas no mesmo quarto. E o senhor Ricardo em outro, mas antes foi guardar e alimentar os cavalos. Lyra deita na cama e pega no sono novamente, eu retiro o meu blazer e as minhas joias, fico acordada encarando a floresta. Ouço uma voz e sinto um arrepio:
— Dominic, sei que estar vindo para essa academia de subs. Você é muito melhor que isso.
Bufo e respondo:
— Seja quem for quero que se fod4!
A voz sorrir e diz:
— Só se for com você, sei que também tem pensamentos impuros quando se toca, naquelas noites frias.
— Vou te matar, arrancar sua cabeça e jogar vôlei com ela. Desgraçado! Rebati.
Sinto um arrepio, o maldito estar tentando lançar um feitiço que faz o alvo se apaixonar pelo feiticeiro que o lançou, sorrio e desvio desse encantamento de merd4. É um vampiro, ele tem o mesmo cheiro daquela sanguessuga de mais cedo. Lanço um Final Primer, um feitiço em que arremesso várias espadas e lanças no meu alvo.
Acerto uma espada na perna dele, pulo a janela e vou pro embate mais uma vez. O vampiro surge e diz:
— Se fosse uma humana, ia me divertir tanto. Ia te possuir antes de sugar todo o seu sangue, mas detesto sangue de cachorro pulguento.
Se aproxima, sinto mais arrepios, estou com medo? Esse verme segura meu pescoço e aperta, consigo conjurar sem recitar os cânticos um feitiço de substituição, e troco de lugar com uma pedra. Aproveito uma distração desse maldito, e corro para a floresta. E maldito parece estar se divertindo, estou ferrada, ele me alcança e me pega novamente.
Droga, se eu pudesse me transformar em Nix poderia lutar de igual pra igual. Meu fim estar chegando, ele me arremessa numa árvore, a dor toma de conta do meu corpo e nem consigo me mexer. Fecho os olhos e respiro fundo, esperando o meu fim.
Quando ouço um barulho, e uma figura sombria surge e ordena com sua voz grave:
— Para com isso! Não encoste um dedo na filha da minha amiga Nefeli! Isso é uma ordem!
O vampiro que me atacava, recua sem responder, o outro se aproxima e me avalia:
— Ele quebrou vários ossos seus, mas fique tranquila. Sou Ivan Stolker, sou um vampiro que sabe usar magia. Vou usar uma magia de regeneração, não precisa ter medo. Sua mãe salvou a minha vida, agora é hora de recompensar salvando a filha dela.
Ele recita os cânticos, sinto uma luz em volta do meu corpo. Essa luz parece regenerar todo o meu corpo, é uma sensação tão boa que acabo perdendo a consciência. Me sinto tão bem, então assim é um feitiço de regeneração.
Desperto com o Sol nascendo na porta da estalagem, levanto, toco o meu corpo e o mesmo estar recuperado. Olho em volto, vejo as marcas da luta de ontem, adentro e Lyra estar chorando. Me aproximo e falo:
— O que houve?
Lyra se assusta com a minha voz, se vira e me abraça em prantos:
— Graças a Ártemis, você apareceu. Aquele vampiro te atacou eu vi, você quase foi morta por ele.
— Eu não lembro de muita coisa, apenas que ele me arremessou contra uma árvore. Depois desmaiei, acordei na porta da estalagem. Expliquei.
Ela me solta e responde:
— Sua roupa estar rasgada, sua camisa. Só não estar sem camisa, por causa do espartilho.
Olho para minhas roupas, e me envergonho. Aquele Ivan me viu assim? Minha camisa foi quase que arrancada, que vergonha e ódio. Esse vampiro é mais um que vai pra lista, vou amarrar ele numa árvore e deixar ele queimar até morte no Sol.
Volto para o quarto, troco de roupa, visto uma camisa preta e um espartilho marrom. Outra calça marrom de montaria, uma bota preta e visto meu blazer com os broches e meus colares. Retorno e Lyra diz:
— Ricardo foi retirar os cavalos, vamos nos juntar na carruagem.
— Vamos, desculpa Lyra. Eles iriam nos atacar, eu apenas nos defendi. Falei.
— Tudo bem, eu sei que fez o melhor. Eu sei, fui covarde demais.
— Fazemos o que estar no nosso alcance, iremos para a Academia e você aprenderá a se defender. Falei.
Entramos no veículo, seguimos viagem tranquilamente. Chegamos a noite, descemos da carruagem e uma coordenadora nos recebe. Ela me olha de cima a baixo, vadia ridícula, sinto o preconceito no seu olhar. Quando olha para Lyra, essa vaca amenizar o olhar e sorrir:
— Sejam bem-vindas, senhorita Lyra Mízia Fourtner e Dominic Mízia. Me acompanhem.
Pego as minhas malas e bagagens, sigo essa put4 que me ignora completamente no tour. Fod4-s3, eu que não vou ajoelhar e chupar a p1c4 de ninguém. Sabia que ia levar chumbo grosso, tô calejada já. Caminhei com elas calada, sinto um olhar em mim, me viro e vejo o mesmo filho da put4 gato da festa da tia Helena. Ele sorrir pra mim, ignoro e sigo caminhando.
Chegamos na diretoria, e a cobra diz:
— Foi um prazer te acompanhar até aqui, Lyra. Sou Katherine Müller.
Tinha que ser desse clã de pretensiosos, mais um motivo para eu desprezar essa idiota. Ela me ignora de propósito, Lyra fala:
— Eu não estou sozinha, Müller. Respeite minha prima, Dominic.
Ela solta uma risada e responde:
— Não falo com futuros subalternos, Fourtner.
— E eu não falo com escória como você, sabe o que os Müller são pra mim? Tem o mesmo valor daquela lixeira ali. Respondi.
Liberei uma parte da minha magia, ela ia me responder, mas, ficou com medo e se afastou. Lyra fica chocada e fala:
— Nossa, Domi. Ela ficou com medo, que legal!
— Tomara que eu não me ferre por isso. Solto uma risada.
Sinto olhares na minha pele, outro garoto que parece que saiu de um capa de revista, um modelo: cabelos escuros, olhos na cor âmbar, alto e porte atlético. Ele seria um ótimo candidato se eu não fosse híbrida, para realizar um ato sexual. Ignoro meus pensamentos sujos, e adentramos a sala da diretora.
Ela é uma mulher que aparenta ter uns 50 anos, vestida num vestido longo azul-escuro, e um blazer seguindo cumprimento do vestido. Usa um broche com o logo da escola, outro com o brasão da família dela, Freet. Os cabelos impecavelmente penteado, alta e ruiva. Uma aura que transmite autoridade, ela sorrir e nos cumprimenta:
— Boa noite, garotas. Sejam bem vindas, senhorita Mízia. Como foi a viagem até a Academia de Magia do Reino Unificado das Bruxas?
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Atualizado até capítulo 27
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