O Jogo do quarto 2

Lorena manteve o sorriso debochado enquanto tragava o cigarro. Abel se aproximou, os olhos negros fixos nela como se a atravessassem.

— Boa sorte tentando achar meu ponto fraco — ela repetiu, soprando a fumaça devagar.

Ele pegou o cigarro da mão dela sem pedir, tragou fundo e deixou o filtro cair no cinzeiro.

— Achei um. — a voz dele soou baixa, rouca. — Você odeia perder o controle.

Lorena arqueou a sobrancelha, mas antes que pudesse retrucar, Abel segurou sua cintura e a puxou bruscamente para o colo dele.

Ela riu, mordendo o lábio.

— Então é isso? Você quer brincar de dono?

— Não. — ele roçou a boca no pescoço dela, fazendo-a arrepiar. — Quero brincar de igual pra igual.

Lorena não resistiu ao calor que percorreu o corpo quando ele deslizou as mãos pelas suas coxas. Ela se ergueu um pouco, abrindo a saia curta, mostrando a calcinha de renda preta.

— Então me mostra se sabe jogar.

Ele sorriu, empurrando-a de costas contra o sofá. Subiu devagar pelo corpo dela, beijando os seios ainda cobertos pelo sutiã, até chegar ao pescoço. Lorena gemeu baixo, mas não ia se entregar fácil. Segurou o rosto dele entre as mãos e o beijou com força, mordendo o lábio inferior dele até quase arrancar sangue.

— A Diaba Loira não beija clientes — ela disse entre um beijo e outro.

— Eu não sou cliente — Abel respondeu, a voz grave, os olhos queimando. — Eu sou quem te escolheu.

Ele desceu pela barriga dela, puxando a calcinha com os dentes, até expor a boceta molhada. Lorena arqueou o corpo, mordendo os próprios lábios, mas não pediu nada. Orgulho era sua marca.

Abel ergueu os olhos para ela.

— Implora.

— Vai sonhando.

Ele riu baixo, e então mergulhou. A língua dele era lenta no início, circulando cada detalhe, sugando o clitóris com precisão. Lorena não conseguiu segurar o gemido, o som escapou alto, ecoando pelo quarto.

— Porra… — ela arfou, agarrando os cabelos cacheados dele. — Continua…

Ele obedeceu, mas com crueldade, parando sempre no limite. Fazia círculos, chupava, e de repente parava. Lorena tremia de frustração, as pernas se fechando contra o rosto dele.

— Caralho, Abel… não me deixa assim…

— Ah… agora implorou. — ele murmurou contra a pele dela.

E então caiu com tudo. A boca dele devorava, chupando forte, enquanto dois dedos entravam fundo, ritmados. Lorena gritou, o corpo arqueado, gozando com intensidade, sentindo a explosão tomar cada nervo.

Antes mesmo dela respirar, Abel se ergueu, abriu a calça e a penetrou de uma vez. A brutalidade do movimento fez ela soltar um gemido rouco.

— Filha da puta… — ela arfou, cravando as unhas nos ombros dele.

Ele a segurava pelos pulsos, prendendo-a no sofá, e investia com força, rápido, cada estocada ecoando em seu corpo. Lorena sentia-se dividida entre querer resistir e querer se perder nele.

— Você gosta de fingir que é indomável… — Abel sussurrou contra o ouvido dela, o ritmo ficando mais violento. — Mas tá gemendo como se fosse minha desde sempre.

Lorena tentou responder, mas só conseguiu gemer alto, os olhos revirando quando um novo orgasmo tomou conta dela. Abel não parou, continuou até o corpo dela fraquejar. Só então puxou, gozando no abdômen dela, ofegante.

Ele se afastou um pouco, limpou o suor da testa e ficou olhando para ela.

— A Diaba Loira é boa… mas Lorena é ainda melhor.

Lorena congelou.

— Como você sabe meu nome?

Abel apenas sorriu, vestindo a camisa de novo, como se não tivesse acabado de transar com ela como um animal.

— Eu sempre sei quem eu quero.

Ele pegou o celular do bolso, digitou algo e se levantou.

— Esse jogo só começou.

E saiu, deixando Lorena nua, ofegante e cheia de perguntas.

Baixar agora

Gostou dessa história? Baixe o APP para manter seu histórico de leitura
Baixar agora

Benefícios

Novos usuários que baixam o APP podem ler 10 capítulos gratuitamente

Receber
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!