✦ RENDIDA AO PAKHAN ✦
Duas realidades impossíveis.
Uma paixão que desafia a máfia.
por Maria de Fátima Lucena
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📘 SINOPSE
Nayla deixou o sol quente do Nordeste para mergulhar no inverno gélido de Moscou, acreditando que seriam apenas alguns meses ao lado da prima e do marido.
Mas o destino não se importa com planos simples.
Na Rússia, ela descobre que cada porta pode esconder segredos, e que algumas mansões são mais prisões do que lares. É lá que seu caminho cruza com o dele: Nikolai Orlov.
Pakhan. O líder supremo da Bratva. Um homem que não responde a ninguém.
Moldado pelo sangue, forjado pela guerra, ele carrega cicatrizes invisíveis que o ensinaram que emoção é fraqueza — e que amor é uma ilusão perigosa.
Até que Nayla aparece.
Inocente demais para o seu mundo, mas forte o bastante para encarar o peso de seu olhar.
Ela entra em sua vida como empregada. Mas desperta nele algo que ele não pode controlar: uma fome que ultrapassa o desejo. Um amor que desafia as regras da máfia.
Entre duas culturas, dois mundos e duas realidades impossíveis, Nayla e Nikolai vão descobrir que algumas paixões não pedem permissão.
E quando o Pakhan escolhe, ninguém pode impedi-lo.
> “Você é minha, passarinho.
E se o mundo ousar tentar me tirar de você, eu vou reduzi-lo a cinzas.”
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📖 PRÓLOGO
Narrado por Nayla
O frio de Moscou não era apenas clima.
Era uma presença. Um fantasma que se infiltrava na pele, nos ossos e no coração, como se quisesse me lembrar a cada segundo: você não pertence aqui.
Apertei a jaqueta fina contra o corpo e olhei em volta, perdida no aeroporto. Foi só quando vi o sorriso da minha prima, Camila, que senti o primeiro sopro de calor desde que deixei o Brasil. Nós nos abraçamos forte, tentando uma à outra aquecer do vazio.
Ao lado dela, o marido Viktor apenas acenou. O silêncio dele era tão gelado quanto a neve que caía lá fora.
O caminho até a casa deles foi pontuado pelas explicações de Camila: os prédios, as ruas, o novo emprego que tinha arranjado para mim. Eu ouvia, mas uma sensação estranha não me deixava. Como se, ao pisar ali, eu tivesse atravessado uma porta invisível para outro mundo — um mundo onde nada seria simples.
No dia seguinte, acordei antes do sol. Camila me ajudou a me arrumar, mas o coração parecia bater fora de compasso.
O carro parou diante da mansão: portões de ferro pesados, jardins simétricos demais, paredes que respiravam segredos.
A porta foi aberta por uma senhora de postura rígida, olhar frio.
— Você deve ser Nayla. Sou Galina, a governanta. Venha comigo.
Atravessei corredores enormes, tapetes impecáveis, quadros dourados que me observavam como olhos.
No final, havia um escritório. Dentro dele, uma mulher elegante, o cabelo preso sem um fio fora do lugar.
— Seja bem-vinda. Eu sou Elena Orlov.
O sobrenome ecoou em minha mente como uma sentença. Orlov.
O mesmo nome que minha prima mencionara em sussurros, sempre com um peso misterioso.
Elena deslizou um contrato na minha direção.
— É um termo de confidencialidade. Nada do que acontece nesta casa pode ser repetido. Nem mesmo para a sua prima.
Engoli em seco. Minhas mãos tremiam quando assinei.
Ela apoiou os dedos sobre a mesa, e sua voz soou tão calma que se tornou ameaçadora:
— Nossa família tem muitos círculos. Alguns deles… não são comuns.
Naquele instante, compreendi.
Eu não tinha aceitado apenas um trabalho.
Eu tinha atravessado o limiar de um mundo perigoso.
E, sem saber, tinha acabado de dar meu primeiro passo em direção ao homem que mudaria tudo.
Um homem que me faria conhecer a obsessão.
Um homem que, um dia, me diria com a voz rouca e implacável:
> “Você não faz ideia do que fez comigo, passarinho.
Agora não existe volta. Você é minha. Minha mulher, minha perdição.”
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Atualizado até capítulo 31
Comments
h0ttttt
amei essa frase 😍
2025-08-22
1
Karla Barbosa Marinho
se tá doido
2025-08-20
2