__ Oi, gente. __ Digo, quando chego onde está minha mãe e filha de puttana da Emily.
__ Onde você estava? A Emily estava me contando das acções beneficentes que ela realiza todos os anos.
__ Não é grande coisa, tia. A Amanda pode muito bem aprender comigo a ser uma pessoa boa e que ajuda aos outros.
__ Vocês estavam falando de mim também? __ Pergunto, olhando as duas.
__ Claro que não, filha.
__ Ahhh... Emily, você pode me emprestar seu celular um pouquinho, é que quero tirar umas fotos. Meu celular não tem tanta qualidade quanto o seu.
__ Claro que eu empresto.
Ela tira o celular dela da bolsa e me entrega.
__ Já venho. Encontrei um ótimo lugar para tirar selfies.
__ Está bem. Mas não demore. __ diz minha mãe.
__ Tá bem mãe. __respondo.
Corro em direção ao jardim, como já era noite, o lugar está muito bonito.
Fiz o que eu tinha que fazer com o celular dela e fiquei olhando para o céu. Quantas estrelas existem no mundo? Será que alguma delas foi responsável por me trazer de volta ao passado? Sou a única pessoa que fez isso? São tantas perguntas.
O universo é tão misterioso e
ao mesmo tempo surpreendente. Poderia ficar a noite toda admirando a lua, mas preciso terminar o que eu comecei. Tirei umas 13 fotos minhas e voltei para dentro do salão.
Peguei uma taça de champanhe e fui para onde estava a amiga da Emily e acenei para ela. A vádia simplesmente me ignorou.
Me esqueiro entre as pessoas até parar de frente para ela.
__ O que você quer? __ Ela disse, rudemente.
__ A Emily está aqui. Eu sei que vocês brigaram. Mas, ela ainda quer ser sua amiga. Ela me pediu uma bebida, mas você pode ir entregar para ela, como forma de dizer que quer ser novamente amiga dela.
Ela reluta, mas acaba pegando na taça e indo direto para a Emily.
__ Que idiota. __ Digo para mim mesma.
Sigo atrás e vejo ela entregando a taça. A Emily aceita e as duas sorriem. A minha mãe se afasta delas e vem logo em minha direção.
__ Vem comigo. __ Ela simplesmente manda.
__ Espera, eu tenho que devolver o celular da Emily.
__ Tá... Vai logo.
Caminho até a Emily e entrego o celular dela, ela guarda na bolsa e antes que eu chegasse perto da minha mãe, ela fica tonta.
__ Emily, você está bem __ Pergunto, muito preocupada com o anjinho.
__ Eu não estou me sentindo muito bem.
__ Flávia, você pode levar ela para os quartos daqui, depois eu chamo o motorista para ela. __ eu digo.
A Flávia, a amiga da Emily, segura nela enquanto a guio para um dos quartos. A gente ajuda ela a se deitar e digo para a Flávia deixar a Emily descansar.
__ Fica bem amiga. __ A Flávia diz.
Saímos as duas do quarto e eu corro para encontrar a minha mãe. Olho para trás e vejo o bobão do Artur seguir pelos corredores dos quartos. Me fazendo rir.
Ignoro eles e vou até a minha mãe.
__ O que houve com a Emily? __ Ela pergunta, claramente preocupada.
__ Ela se sentiu mal, aí nós deixamos ela no quarto descansando. __ Respondi
__ Espero que ela fique bem.
__ E o que senhora queria me falar?
Ela olhou para mim de forma séria, me deixando preocupada.
__ Vem, vamos... __ Ela manda, começando a andar mais rápido.
__ A senhora não vai me dizer o que aconteceu?
__ Para de fazer perguntas. Eu só quero que você se comporte. __ Ela disse, friamente.
Quando chegamos a frente de uma grande porta de madeira, onde um homem de terno preto estava parado, a minha mãe se virou para mim. Pela primeira vez, vi o olhar choroso da minha mãe. Era como se ela quisesse chorar mas estivesse se segurando ao máximo.
__ Eu quero que você lembre que eu te amo muito, você é coisa mais maravilhosa que aconteceu comigo. E espero que você não me odeie nunca. __ minha mãe diz.
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Atualizado até capítulo 28
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