NARRADO POR AMANDA: 18 anos após renascer.∆ idade actual de 18 anos ∆
Olho ao redor do salão me perdendo nos sorrisos falsos dos políticos, enquanto fazem planos de conspiração uns contra os outros. Acho engraçado como depois de tentarem se matar, eles se juntam em uma festa e fingem que esta tudo bem.
Eu reencarnei de novo a minha velha e mórbida vida, tive a Chance de refazer as coisas para que eu não estivesse no centro das atenções. Me forcei a engolir sapos, só para não acabar com certas pessoas.
Eu sou Amanda Medleve, a filha do subchefe da máfia Italiana. graças aos deuses eu não terei que ocupar um posto na máfia, pois meu irmão é o herdeiro, o que me deixa tranquila.
Mas, eu estou preocupada pois motifiquei quase toda a minha história para não me encontrar com uma certa pessoa, o Damon Greco, o herdeiro da máfia Coreana e agora não sei como serão as coisas.
Sou tirada dos meus devaneios quando a maldita Emily que me tirou o homem que eu amo na minha vida passada se aproxima com um sorriso que me deixa com nojo e uma vontade enorme de lhe dar uma surra. Mas tenho me contindo dia-após-dia.
__ Amanda, que bom te ver aqui! Posso ficar aqui com você? __ A voz dela me deixa irritada, mas apenas abaixo a cabeça e evito olhar para a cara dela.
__ Sua mãe me contou que você vai concorreu para a Universidade de Weinstein, no Canada. Isso é muito legal. __ Ela me elogia, e eu apenas me mantenho calada.
Minha mãe... Tinha me esquecido que aquela mulher sempre gostou dessa chata mimada.
__ Vem, quero te levar para um lugar. __ Ela diz, já me arrastando para fora do casarão.
Eu tenho certeza que o meu pai vai ficar bravo quando souber que eu sai sem avisar, mas o que fazer quando essa louca praticamente me sequestra me levando para o seu carro? E bem, eu já estava entendiada mesmo.
Ela diz o lugar para o motorista dela e ele dirige até o lugar. Era um apartamento na zona da elite da cidade, mas reservada para famílias de militares da elite.
__ Vem, Amanda. __ Ela continua me arrastando para dentro do apartamento, onde o segurança libera a nossa entrada e assim subimos o elevador.
3 minutos depois, já estávamos batendo na porta de um dos apartamentos. poucos segundos depois, a porta é aberta por um homem com os ombros a amostra e que só vestia uma calça de militar.
__ Emily...? __ O moço disse, surpreso. Olhou pelo canto do olho para mim e continuo olhando para ela.
Claro, era um típico olhar de tédio ou de ignorância que eu sempre recebia das pessoas.
quando tinha 10 anos, para evitar que eu me encontrasse com o Damon, pedi ao meu pai que me colocasse em um convento. Ele estranhou, mas depois concordou com um pequeno incentivo em que tive que mostrar para ele o que eu poderia fazer caso eu não crescesse nos preceitos dos deuses.
Com os 15 anos o meu pai me tirou de lá, e desde então, ele tem agido de forma controladora, controla tudo o que faço e o que visto. O que não acontecia na minha vida passada.
Mas continuando... Entramos na casa enquanto o cara ainda me ignorava. E não é estranho, sendo que me visto praticamente como uma irmã.
__ Que surpresa, uma visita sua a essas horas. __ Ele diz, se sentando ao lado da Emily.
__ Eu não vejo nada de mal em vir ver um amigo. __ Ela disse, com a cara mais lavada do mundo. Agora que penso nessa situação, eu deveria ficado na festa. Mas nãooo, eu quis dar uma de Dora, a exploradora.
__ Você quer algo para tomar? __ Ele gentilmente pergunta para ela.
__ Não se preocupe, a gente está bem. Quero te apresentar a minha amiga. Amanda, esse é Tean, um Militar da elite. __ É normal a gente querer fazer uma sopa de piranha logo que a gente vê uma pessoa? Pois sério, essa garota nunca muda.
__ Prazer! __ Ele disse, mal olhando para mim.
Apenas fiz uma leve vénia.
Eu não sei se me irrito mais com a cara de paisagem do tal Tean ou com a cara de sonsa da Emily. Ela fala como se eu fosse a atração principal da noite, mas sei que, no fundo, só quer me usar como figurante para algum teatrinho dela.
__ Amanda é filha do Senador __ ela diz com um certo orgulho, como se fosse mérito dela.
Os pais dela são pessoas do campo, mas que se tornaram influentes e empresários ricos. Mas não se compara nem um pouco a minha família, pois estamos no topo da hierarquia, junto com os chefões.
Quase engasgo com a audácia. Quem essa garota pensa que é para sair entregando minha vida como se fosse ficha de apresentação em entrevista de emprego?
Ele me olha, desta vez com um interesse diferente. Não era admiração, era puro interesse de vagabundo. O mesmo olhar que Damon me lançava antes de me arrastar para aquele inferno na vida passada. Mas ao contrário do cretino a minha frente, ele tinha mais dinheiro e poder inquestionável. Apesar de ele ser meio tapado e sentimental.
__ Interessante… __ Tean murmura
Eu já sei o que ele está pensando. Todos pensam igual. Todos querem usar meu sobrenome, minha família para atingir uma posição melhor.
Emily, por outro lado, parecia radiante, como se tivesse feito a maior boa ação do mundo.
__ E então, Amanda, não é? Você pretende seguir carreira como diplomata, como seu pai sonha? Ou prefere algo mais… ousado? __ Tean pergunta, agora fixando os olhos em mim. Interesseiro de quinta.
__ Pretendo apenas estudar, como qualquer garota da minha idade. __ Minha voz sai calma, controlada. Mas minha vontade era de acabar com a autoestima do canalha.
Emily ri, aquele risinho irritante que me dá vontade de arrancar cada fio de cabelo dela.
__ Eu acho que eu esqueci meu celular, eu já volto __ digo, já querendo sair daquele chiqueiro. O canalha vem logo atrás de mim e abre a porta.
__ Porquê você não fica e eu vou? __ A Emily diz, tentando me fazer ficar sozinha com o Tean.
Eu reviro os olhos disfarçadamente, mas percebo que Tean notou. Ele sorri, um sorriso torto, que não consigo decifrar se é de diversão mesmo ou ele só está fingindo.
__ Não se preocupe, eu vou acompanhar ela. __ Tean fala, com um sorriso no rosto. Não vou negar, o cara é lindo. __ Vamos! __ Ele disse, abrindo caminho para mim.
Saímos do apartamento e caminhamos pelo corredor.
__ Você tem sempre esse olhar desconfiado? __ ele perguntou com um sorriso de canto.
__ Você tem sempre esse olhar interesseiro? __ rebati.
Ele riu baixo.
__ Não é interesseiro. É curiosidade estratégica.
Eu parei e o encarei.
__ O que você quer comigo?
Ele deu um passo à frente.
__ Você. Seu sobrenome, sua família.
Continuei andando sem olhar para trás. Ele acelerou o passo e me acompanhou.
__ Você é difícil de impressionar, não é? __ disse rindo.
__ Muito.
__ Bom, então vou ter que me esforçar.
Ele parou na frente do elevador, me olhando fixamente.
__ Eu quero saber se posso me aproximar de você. Não como amigo da Emily, nem como militar. Quero me aproximar porque você me chamou atenção.
Faço uma cara de tédio, enquanto olho diretamente nos olhos dele.
__ Uau. Que declaração original. Aposto que você usa a mesma com todas que tem uma posição privilegiada.
Ele riu, balançando a cabeça.
__ Você realmente não facilita.
__ Nem vou facilitar. Se quer ossos, vai casar em outro lugar.
O elevador apitou e as portas se abriram. Entramos. Ele ficou do meu lado, ainda sorrindo.
__ Então é não?
Olhei para ele, de cima a baixo. O uniforme, o corpo definido, o sorriso metido. Eu teria me apaixonado por ele na minha vida passada? Não, eu acho que falta algo nele, algo que só o Damon tem.
Desvio meu olhar dele tentando evitar comparar o Tean com aquele cretino traidor.
__ Eu não disse não.
Ele arqueou a sobrancelha, se aproximando um pouco mais.
__ Então é um talvez?
__ É um "não enche o meu saco, por enquanto".
Ele riu alto dessa vez, e quando a porta do elevador abriu, fez um gesto para que eu passasse primeiro.
__ Você quer que eu te empeça de fugir ou que vá com você? __ Ele diz, divertido com a situação.
__ Acho que você já fez muito.
Digo, saíndo do prédio e pegando um táxi, sem me importar com o Tean.
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Atualizado até capítulo 28
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