Noite de Salão

A festa estava decorrendo lindamente, a minha mãe estava me apresentando a várias famílias de diversas classes. E até que estava sendo bem legal, me senti de volta a vida sendo o centro das atenções. É assim que deve ser, é assim que deveria ter sido. Mas toda a atenção foi tomada por aquela desgraçada da Emily.

__ Boa noite, Sr. e Sra. Styls. Vocês estão lindos. Tia, eu nem preciso dizer o quão maravilhosa a senhora está. __ Ela diz, de um jeito que me náuseas. Me seguro ao máximo para não revirar os olhos, o que está sendo bastante difícil.

Como três patetas, o casal de senhores e a minha mãe sorriam parecendo hipnotizados por essa cobra maldita.

__ Você é sempre tão gentil. __ a Sra. Styls disse. __ Sua mãe me contou que você está trabalhando num abrigo de animal. __ Ela continua.

Coitados dos animas.

__ Sim, eu amo animais e farei os possíveis para ajudar cada animal indefeso.

__ Você é mesmo uma garota maravilhosa, você devia ensinar um pouco para minha filha __ Disse a traidora da minha mãe.

__ Se vocês não se importam, eu preciso ir ao banheiro. __ Aviso.

E rapidamente saío no meio daquela gente. Entro no banheiro e com raivo grito, tentando aliviar e tirar todo o ódio que eu sinto por essa mulher. Porquê ela sempre insiste em entrar na minha vida e destruir tudo. Eu estou cansada de fingir de ser a boazinha. Eu vou acabar com essa prostituta, nem que seja a última coisa que eu faça.

Retoco a minha maquiagem e por fim saío do banheiro.

fico parada no meio da porta do salão e penso no que posso fazer para acabar com essa desgraçada. Mas tem que ser um golpe certeiro.

Bingoo... Bem o que eu preciso.

Caminho direto para o filho do primeiro ministro que está com o seu bando. Se eu bem me lembro, esse idiota sempre se mete em coisas erradas.

__ Olá, boa noite. __ Digo, gentilmente.

Eles olham para mim de cima a baixo, antes do filho de puttana se aproximar mais.

__ Eu sei que sou bonito, mas não pense que eu vou ficar com uma mulher tão... __ Ele me olha com desprezo __ Sem graça que nem você.

__ Sabe o que eu acho, senhor Spokes? Eu acho que o senhor precisa de um psiquiatra e um espelho. Mas, eu não vim falar sobre a sua saúde mental. Eu preciso de um favor seu.

Ele dá um sorriso idiota, me fazendo endurecer o rosto e olhar ele seriamente.

__ Quem você acha que é para me pedir favores? __ Ele diz, se fazendo de bravinho.

__ Digamos que... Alguém que pode revelar a imprensa sobre seu segredinho. __ digo, lhe dando um sorriso travesso. Ele vacila na sua posse de menino mau para. __ Ouvi dizer que você é... __ Faço gesto com as mãos e vejo o cretino perder totalmente a cor. __ Vai ser legal ver isso no jornal, sabendo que o seu pai quer concorrer nas próximas eleições.

Ele pega de forma bruta a minha mão e me guia para um dos corredores.

__ O que você quer? __ Ele disse, rudemente.

__ Primeiro, me solta. __ digo, de forma séria. Ele me solta no mesmo instante. __ E segundo, se você tentar me palhaçar, você será a capa de todos os jornais amanhã. Seja gentil, se não, eu posso não ser tão generosa.

_ Você pode me dizer o que você quer. __ Ele muda o tom para um mais suave.

__ Gostei. Agora sim podemos conversar.

Eu preciso de uma coisa para fazer alguém se sentir bem, livre. Se é que você me entende.

__ Você está pedindo para a pessoa errada...

__ Eu sei muito bem para quem eu estou pedindo. Não me faça de estúpida.

__ Você é uma cobra.

__ Isso é um insulto ou um elogio?

Ele tira do bolso e de forma discreta ele me entrega.

__ Tenho até medo de perguntar o que você vai fazer com isso...

__ Não pergunte, porque não é da sua conta. Trate de cuidar da sua vida medíocre.

Deixo ele no corredor e vou direto para os quartos. Verifico se há algum quarto aberto, encontrando um logo a frente.

Entro dentro e encontro todas as luzes acesas. Verifico se há alguém no quarto e vejo que ele está vazio e sem indícios de presença de alguém. Com a porta trancada, tiro o vestido e fico de lingerie. Tiro umas duas fotos sexys de calcinha, mas sem mostrar os pés ou o rosto. Visto o meu vestido e me organizo, antes de sair do quarto e deixar a porta encostada.

De novo no salão, vou em direção a maior babaca que tive o desprezar de conhecer, Além de Emily.

__ Oi, Simone. __ Cumprimento, com um sorriso falso no rosto.

Ela me olha com um olhar presunçoso que me deu vontade de dar uma surra nela.

__ Até que em fim se vestiu como uma pessoa decente.

__ Obrigada. Ao contrário de mim, você está deslumbrante. __ digo, puxando o saco da onça. __ Aliás, você está Sempre deslumbrante.

__ Com certeza, eu sou linda.

__ Você... Você pode me fazer um pequeno favor? Por favor, Simone. Você é tão linda e tão perfeita, ao contrário de mim.

__ Bem, claro. Podes pedir.

Me aproximo dela e finjo estar tímida.

__ Você conhece o Artur?

__ Claro, quem não conhece aquele bobão?

Até que ela tem razão, o cara é uma vergonha ambulante.

__ Eu gosto muito dele, você pode ir pedir o número dele. Mas, não fala que sou eu.

Ela ri com as minhas palavras.

__ Claro, vocês se merecem mesmo. __ Ela debocha.

Ela me deixa no lugar e vai direto para o Artur. O cara estava passando maior mico falando com Simone, mas ela conseguiu rapidinho.

Ela logo voltou e estendeu o celular dela para mim.

__ Toma, pode levar com o celular que eu compro outro. Vou me desinfetar desse cara. __ disse, saindo e fazendo cara de nojo.

Pego um lenço da minha bolsa e limpo o celular dela, antes de deitar o lenço e guardar tudo em minha bolsa.

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