Capítulo 5

As horas haviam passado desde a intensa reunião entre Helena Duarte e Gabriel Vasconcellos. Ela não permitira que seus olhos entregassem qualquer emoção diante dele. Havia mantido o olhar firme, o sorriso sereno e a postura confiante durante toda a conversa. Afinal, se havia uma coisa que Helena sabia fazer com maestria, era comandar.

De volta à sua sala na empresa Duarte, Mariana — sua vice e melhor amiga — entrou com um sorriso curioso.

— Então? Como foi o reencontro com o piloto milionário? — provocou, entregando a ela um lindo buquê de flores vermelhas com um pequeno cartão discreto.

Helena sorriu ao ler a mensagem.

“Para a mulher que me tirou do controle e ainda assim me deixou querendo mais. Jantar esta noite? Gabriel.”

Helena mordeu o lábio, contendo a expressão divertida que ameaçava surgir. Ela sabia que aquele convite não se limitava a um jantar. E isso, de certa forma, a excitava.

— Vai aceitar? — Mariana perguntou, cruzando os braços.

— Com certeza. Já deixei claro que ele não manda em mim. Mas isso não significa que eu não queira explorá-lo um pouco mais.

Mariana gargalhou.

À noite, Helena se preparou com a calma de quem sabia exatamente o impacto que causava. Vestiu um vestido preto colado ao corpo, decote moderado, costas nuas. Por baixo, uma lingerie de renda vermelha escolhida a dedo. Um presente, caso a noite tomasse o rumo que ela esperava.

Gabriel Vasconcellos a recebeu em sua casa com uma taça de vinho e um olhar que queimava.

— Você está linda — disse ele, aproximando-se. A voz baixa e firme.

— E você, tão formal quanto ousado — respondeu ela, pegando a taça de suas mãos. — A reunião de hoje me surpreendeu… pensei que só pilotasse.

Gabriel sorriu de lado, um tanto nervoso.

— Gosto de manter certos aspectos da minha vida em segredo até que eu saiba se a pessoa merece conhecer todos eles.

— Entendo. E acha que eu mereço?

Ele se aproximou mais.

— Não há dúvidas.

Os olhos se encontraram e a tensão se instalou no ar. Ele levou a mão ao queixo dela, inclinando seu rosto para um beijo lento, cheio de intenção. Helena retribuiu com a mesma intensidade, suas mãos explorando os ombros largos dele, subindo pela nuca.

Gabriel a conduziu até a cozinha, onde já havia deixado a segunda garrafa de vinho sobre a bancada. Mas o vinho ficou esquecido. Ele a puxou pela cintura e a ergueu com facilidade, sentando-a na bancada fria, o contraste com a pele aquecida a fazendo arrepiar.

Ela abriu as pernas, permitindo que ele se encaixasse entre elas. Beijou seu pescoço, mordiscando suavemente até escorregar as mãos pelo peito dele, desabotoando os primeiros botões da camisa.

— Você sabe que isso vai muito além de vinho, não sabe? — ela sussurrou.

— Sei. E é exatamente o que eu quero.

Gabriel beijou sua clavícula, descendo com a boca até os seios, puxando devagar a alça do vestido. Quando viu a lingerie vermelha, ele arfou.

— Isso foi de propósito — disse ele, com a voz rouca.

— Claro. Sabia que viria parar aqui.

Ele riu, excitado. Retirou o vestido com calma e se ajoelhou entre as pernas dela, beijando sua barriga, sua coxa interna, a pele quente que implorava por mais. Helena segurava nos cabelos dele, gemendo baixo, incentivando cada movimento. Ele usava a boca como se quisesse dominá-la ali mesmo.

Ela gemeu seu nome, arqueando o corpo.

— Gabriel… me faz sua.

Ele se ergueu, retirando a própria camisa, depois os cintos e calças. A pegou no colo e a levou até o quarto. Deitou-a na cama e, antes de qualquer coisa, a olhou nos olhos.

— Você é mais do que eu esperava. Quero que saiba disso.

— E você é tudo que eu não deveria querer, mas mesmo assim… aqui estamos.

Ele sorriu, e dessa vez, quem tomou o controle foi ele. Entrou nela com um movimento firme e profundo. Ela arqueou, soltando um gemido abafado. Ele se moveu dentro dela com precisão, sabendo onde tocar, como provocar.

O quarto ficou tomado por gemidos, beijos molhados, mãos ansiosas. Ela tentou inverter o jogo, mas ele a segurou pelos pulsos, dominando os movimentos.

— Agora é a minha vez, Helena. Quero que você se lembre de mim… sempre.

Ela sorriu, provocadora.

— Como se eu pudesse esquecer.

E naquela noite, Gabriel Vasconcellos se assegurou de que ela não o esqueceria. Não tão cedo.

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