Erina

E mais uma vez, abri meus olhos em um lugar desconhecido, o que tinha à minha frente, era um teto de madeira escura de uma cama, olhei para os lados, um véu preto arrodeava a cama, de cima até o chão.

Com um pouco de esforço, conseguir ver além do véu os móveis do quarto, com duas estantes de livro, três portas. Acredito que a maior seja de entrada e saída. Pensei.

Tinha duas cadeiras e uma mesa, perto de uma janela de vidro grande, tudo no quarto eram do mesmo tom, e em maioria preto com dourado.

Onde eu estava? E como parei alí? Pela decoração dos móveis e qualidade, eu tinha certeza de que não era a mansão do Conde.

Fechei os olhos, enquanto tentava lembrar o que havia passado antes. Lembro-me de ter ido dormir em minha cela e acordar em um barco a remo, quando saí do barco corri pela floresta e foi nesse momento que conheci um menino na clareia.

— Espera aí! Raio! — Tentei me levantar rápido de mais e fiquei tonta.

— Você me chamou? — Olhei para o lado surpresa, o garoto que vi antes, estava no quarto agora.

Ele me olhava também surpreso, segurando uma bandeja na mão, seus passos eram tão silenciosos que não ouvi quando ele entrou no quarto.

— Seu nome é Raio? - Perguntei.

Ele afastou o véu com uma das mão e sentou na cama, colocando a bandeja ao seu lado.

— ah! então foi isso que você disse. — Ele sorriu. — Não, eu me chamo Zion.

Arregalei os olhos, eu sabia que Zion era o herdeiro do Arquiduque Ranzel Zander. De repente minha barriga começou a roncar pelo cheiro da comida.

Olhei para baixo, ele trouxe uma sopa e outra tigela com pães.

— Coma um pouco. — Ele falou empurrando a bandeja devagar para perto de mim.

— Não posso. — Falei olhando para a janela, o conde não me deixava comer durante o dia.

— Você não gosta de sopa? Posso pedir para trazerem outra coisa então, e só você me falar.

— Não posso comer durante o dia. — Continuei olhando para a janela, enquanto meu estômago roncava.

— Érina! — Ele falou meu nome, olhei instantaneamente para ele. Aqueles olhos azuis me hipnotizava. — Se você não pegar essa colher e comer, eu mesmo te darei a comida.

— O conde não me deixa comer durante o dia. — Senti vontade de chorar.

Ele suspirou sem paciência. — Três... Dois...

Assim que ele começou a contar peguei rapidamente a bandeja e coloquei no meu colo. Minhas mãos tremiam, só de pegar a colher e levar para a boca, a sopa era tão saborosa, nunca eu havia provado algo tão gostoso. Senti as lágrimas escorrerem em meu rosto.

— Eu pensei que desmaiou devido ao cansaço ou uso exagerado uso do seu poder, mas fiquei surpreso pela causa ser desnutrição. — Encolhi os ombros. — Você é uma prisioneira ou algo assim.

Ele me encarava curioso. - Embora eu durma em um cela, não sou prisioneira.

— Então?

— Apenas uma escrava, com poderes excêntricos.

— Érina, sabia que existe uma lei que proíbe a existência de um escavo.

— Mais não proíbe a adoção de um. — Ele me olhou pensativo.

— Faz sentido. — Ele parecia pensativo. — continue comendo.

Eu não percebi que parei de comer. Assim que terminei, ele pegou a bandeja e colocou em cima de uma pequena mesa ao lado da cama.

- Você irá continuar a me responder com sinceridade as minhas perguntas.

— Não tenho nada a esconder.

— Como você veio parar em minha propriedade?

— Barco a remo, acordei dentro de um barco, Róger empurrou o barco até a margem, com o poder dele.

— Você disse que o conde te adotou, porque seus próprios irmãos fariam isso?

— Lembro-me de ter dito, escrava antes de adotada, não filha. Para eles sou apenas um brinquedo.

Ele balançou a cabeça afirmando, depois disso contei alguns detalhes de como o encontrei e como era o meu tratamento na casa do conde, durante a conversa ele apenas me observava, não havia muita expressão.

Baixar agora

Gostou dessa história? Baixe o APP para manter seu histórico de leitura
Baixar agora

Benefícios

Novos usuários que baixam o APP podem ler 10 capítulos gratuitamente

Receber
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!