Os pais de Tom chegaram em Arlington James e Lori Choper os recebo no aeroporto lugar onde desperta os meus piores gatilhos não quero de estar aqui mas sou obrigada pelas circunstâncias do momento.
No portão de desembarque os vejo chegando, aceno com uma das mãos e eles vem ao meu encontro.
Lori sempre elegante com o seu vestido vermelho, cabelo curto solto e meia calça preta combinando com os seu sapato preto.
James veste o seu terno cinza e sapato preto, seus cabelos agora curto e grisalhos.
Tom sempre teve uma vida bem confortável com pais advogados e bem sucedidos pretendiam ter mais um advogado na família mas Tom nunca quis ser advogado gostava de investigar, saber fatos e escrever sobre eles, a carreira do jornalismo sempre lhe atraiu como isca para o peixe.
Quando começamos a namorar houve uma certa resistência de ambos a cor da minha pele, classe social e profissão não agradou à sua família fazendo me sentir inferior em alguns momentos em família.
Superamos as desigualdades e preconceito mostrando que o nosso amor é mais forte e realmente foi :
— Finalmente chegamos para ver o nosso Tom, e como ele está Aretha? Disse Lori com os olhos cheios de lágrimas.
- A memória, ele perdeu a memória. Digo desapontada.
— O meu filho preciso vê-lo. É como foi o acidente? Precisamos processar a outra parte envolvida. James aumenta o tom de sua voz.
-Como vai os negócios? Digo os fazendo mudar de assunto.
— Bem progredindo. Os dois respondem.
-Vamos vê-lo, espero que ele reconheça os pais. Disse James agora um pouco mais paciente.
Entramos no táxi fomos para o hospital chegando seguimos o protocolo de espera até o horário de visitação.
Olhava para o relógio da recepção e desajava que a hora da visita chegace logo, a companhia dos seus pais não me traz conforto, eles não gostam de mim.
Seguirmos para o quarto onde Tom está internado ao entrar nos deparamos com ele sentado na cama que nos olha com o mesmo olhar perdido dos últimos dias sua mãe o abraça e o beija no rosto, o seu pai o observa tentando entender a gravidade do acidente.
Ele (Adam) me olha querendo entender toda aquela situação, então faço as apresentações:
-São os seus pais Tom. Digo apontando para ambos.
James e Lori.
— Filho fiquei tão preocupada com você, essa cidade não quero que fique aqui Denver é muito melhor de se viver. Disse a sua fala menos arrogante.
— Em que ano estamos? Diz (Adam) sem entender porque tudo está tão diferente.
— 2025. Respondo.
— Não, 2025!! não impossível são aproximadamente cinquenta e cinco anos, não é possível. Disse (Adam) incrédulo.
— Ele ainda está confuso, por causa do acidente. Diz Lori se aproximando novamente.
— Não, não estou, eu já te disse que não sou Tom Choper sou Adam. Diz Adam cansado daquela situação:
-Adam Hoper.
Neste momento um silêncio pairou naquele quarto do hospital seguidos de risos dos pais de Tom que acharam ser uma piada:
-O meu filho é tão cómico!! James fala rindo como se estivesse em um show de standap.
— Não é uma piada, eu não sei quem são vocês e já disse que não sou o Tom. Adam se irrita.
A enfermeira Mady entra no quarto naquele momento avisando que o horário de visitação acabou, seus pais se despedem daquele homem que está na cama pensando em que não se sabe antes de ir embora vou até Tom (Adam) seguro em suas mãos e digo:
— Vou voltar amanhã sem eles e vou ouvir o que têm a dizer.
Deixo daquele quarto não querendo largar a sua mão, quero ficar ao seu lado, quero levá-lo comigo.
Na saída do hospital sou avisada pelos pais de Tom que eles haviam reservado um quarto no hotel cinco estrelas o famoso Hotel Bolore e não dormiriam na minha casa.
Depois de minutos Adam aperta a campainha do lado da cama chamando a enfermeira que vem ao seu encontro:
— Preciso de um espelho. Pede tocando no seu cabelo, barba, boca e nariz.
— Para qual finalidade Tom? Mady diz desconfiada.
— Quantas vezes tenho que dizer que não sou Tom, preciso ver o meu rosto. Diz impaciente.
— Vou trazer um espelho. Mady diz ainda desconfiada.
Passados alguns minutos Mady vem com o espelho, Adam se vê em outro corpo, aquele realmente não é o seu rosto e muito menos o seu corpo:
— Não,não pode ser esse rosto, este corpo não é meu, não sou assim você tem que acreditar em mim.
Tem algo errado! Tá tudo errado!
-Tom você passou por muita coisa, precisa se adaptar à perda de memória sua esposa virá amanhã te ver
Ela tem vindo todo dia te ver. Mady tenta acalmá-lo.
— Ela não é a minha esposa!
Tenho uma noiva que se chama Elisa Galli preciso ir embora deste lugar Elisa deve estar preocupada comigo, vamos nos casar em breve.
— Daqui alguns dias você terá alta e você vai ver que tudo vai se encaixar. Mady diz tentando entender a sua falta de memória.
— Preciso ver a Elisa!! (grita) Adam.
— Precisa dormir Tom penso que teve emoções demais hoje.
Boa noite! Mady o deixa no quarto sozinho.
Naquela mesma noite trabalhando com algumas pinturas em casa lembro-me o que Tom (Adam) disse ser Adam Hoper.
Ainda com o notebook aberto pesquiso o nome de Adam Hoper e fico surpresa com alguns dos resultados que aparecem na década de setenta.
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Atualizado até capítulo 30
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