Fome de Você

Elijah

O gosto dela ainda estava nos meus lábios, doce quente, selvagem como se tudo que eu tivesse vivido até hoje fosse uma preparação para esse exato momento, essa mulher, esse toque, esse instante. Eu a deitei com cuidado, como se ela fosse uma joia rara recém-descoberta, um tesouro que eu queria desvendar centímetro por centímetro, sem pressa, sem perder nada. Meu olhar percorreu seu corpo ainda parcialmente vestido, e eu queria memorizar tudo o brilho curioso dos olhos dela, a leveza do riso nervoso, as mãos que tremiam ao me tocar. Ela era ousada e tímida ao mesmo tempo, como uma música que começa suave e, de repente, explode em batidas viciantes.

— Você é linda — sussurrei, minha voz rouca, abafada pelo desejo.

Comecei pelos ombros, desabotoei o zíper do vestido zumbi com lentidão, vendo o tecido escorregar da pele como seda em mármore quente o meu coração batia forte, minha boca ansiava por explorar cada pedaço de pele recém-exposta. Beijei seus ombros, seu pescoço, saboreando o perfume dela algo floral e adocicado, mas que se misturava com o cheiro de festa, de suor leve, de desejo era real era cru era dela cada vez que ela suspirava, meu corpo reagia.

— Seu gemido me deixa duro — confessei em um sussurro contra sua clavícula. — E era verdade. O som dela, puro e involuntário, me deixava à beira da insanidade.

Ela riu, nervosa, mas seus dedos tocaram meu rosto com delicadeza.

— Você me deixa tonta e muito molhada— murmurou, como se estivesse embriagada, e talvez estivesse mesmo, mas não por álcool por nós.

Comecei a tirar minhas roupas, sem quebrar o contato visual, quando tirei a calça, vi o susto nos olhos dela, ela arregalou os olhos, corada.

— Eu acho que isso não vai caber dentro de mim.

Soltei um sorriso lento, carregado de intenção, me aproximando do rosto dela.

— Eu vou deixar você tão molhada, minha linda, que vai me engolir sem nem perceber.

Ela mordeu o lábio, tremendo sob minhas palavras.

Desci, beijando seu abdômen, sentindo os músculos dela contraírem sob meus lábios a tensão no ar era cortante, toquei suas coxas com reverência, como se estivesse em um ritual antigo. A pele dela era quente, macia, quase sedosa, beijei a parte interna de suas coxas e ouvi seu gemido curto, quase tímido, mas desesperado, então eu a provei. Com a língua firme, lenta, explorando cada dobra dela como um homem que havia esperado a vida inteira, para isso ela se contorceu, gemeu alto, agarrou meus cabelos com força e se abriu pra mim, sem pudor, sem medo.

— Elijah… meu Deus… — ela arfava, a voz tremendo como se estivesse prestes a desabar.

E ela desabou com um gemido que fez meu coração acelerar, ela gozou na minha boca, e eu continuei, bebendo cada espasmo como se fosse sagrado eu estava viciado nela no gosto no som no perfume subi até ela, observando seu rosto corado, os olhos semicerrados, os lábios entreabertos.

— Você está bem? — perguntei, tocando seu rosto, sentindo sua respiração quente contra minha pele.

Ela apenas assentiu, ainda ofegante eu a beijei, suave, e quando nos afastamos, ela tinha lágrimas nos olhos.

— Ei! — limpei com o polegar, assustado — Doeu?

— Não — ela sorriu, nervosa. — Mas por favor, não para.

Aquele pedido foi o meu fim, beijei seus olhos, seu queixo, e então me posicionei entre suas pernas.

— Se doer, me diz que eu paro, tudo bem?

Ela assentiu, mas quando comecei a entrar, devagar, senti as unhas dela se cravarem em minhas costas.

— Elijah — ela gemeu, arfando, lutando para se acostumar à invasão lenta e profunda.

Eu me segurei, juro por tudo que me tornei, mas ela era apertada, quente, molhada, tão perfeita que era quase impossível me manter no controle, beijei seu rosto novamente, senti suas lágrimas suaves misturadas ao suor da nossa pele quente.

— Você é tão linda… — sussurrei, quase perdendo o fôlego. — Vai dar tudo certo.

E então, quando me vi inteiro dentro dela, juro que o mundo sumiu nada mais existia.

Só ela comecei a me mover, lentamente, e os gemidos dela se tornaram mais altos, desesperados ela me puxava mais pra perto, as pernas se enroscando em minha cintura, como se quisesse que eu me fundisse a ela cada movimento era um incêndio cada suspiro, um trovão.

Ela estava entregue os olhos fechados, o corpo arfando sob o meu, os lábios entreabertos como se ainda quisessem me sussurrar segredos que só o prazer era capaz de arrancar e mesmo depois de nos perdermos um no outro, meu desejo por ela ainda queimava como um incêndio impossível de apagar eu não queria apenas possuí-la queria cuidar, marcar, reverenciar. A peguei nos braços com facilidade, como se fosse feita de nuvem e desejo, e caminhei com ela até o banheiro da suíte, onde o mármore branco brilhava sob a luz âmbar e o vapor quente já começava a se espalhar ela riu baixinho, aninhada no meu peito, enquanto eu ajustava a temperatura da água.

— Ainda tem força pra me carregar depois de tudo aquilo? — ela brincou, com um sorrisinho sonolento e encantador.

Inclinei o rosto, roçando meus lábios em sua testa.

— Por você? Eu moveria montanhas ou pelo menos camas.

Ela riu de novo, e o som me deixou ainda mais duro, coloquei-a no chão com delicadeza, deixando a água quente cair sobre nós, escorrendo pelas nossas peles ainda suadas, misturando o cheiro de sexo com o vapor úmido do chuveiro, passei as mãos por seus ombros, massageando, acariciando, sentindo cada curva como se fosse a primeira vez. Encontrei um sabonete de aroma adocicado na prateleira. Framboesa, talvez, era feminino, suave, doce como ela, esfreguei com carinho o corpo dela, lavando cada pedacinho com devoção as mãos deslizavam pelos ombros, costas, cintura, coxas, e ela se arrepiava sob meu toque como se eu fosse feito de eletricidade. Quando terminei, peguei um algodão e um dos produtos que estavam sobre a pia, sabia o básico então não me senti perdido, ela me olhou com curiosidade.

— O que você está fazendo?

— Cuidando de você, lavando sua maquiagem... para ver seu rosto real, o rosto da mulher que me deixou viciado.

Ela piscou devagar, surpresa.

— Ninguém nunca fez isso por mim.

— Ótimo — murmurei, com um sorriso safado surgindo no canto da boca. — Assim serei o primeiro em tudo, inclusive nisso.

Passei o algodão umedecido em sua pele com delicadeza, retirei a sombra dos olhos, o batom borrado, a base sutil e ali estava ela, nua de corpo e alma, mais linda do que eu imaginava tão real, tão minha naquele instante, que meu desejo reacendeu como um raio cortando o céu me aproximei, deixando a água escorrer entre nós, e comecei a beijar seu pescoço.

— Agora que você está limpinha vou sujar você de novo, só que dessa vez, com as minhas marcas.

Ela soltou um ar risonho e trêmulo ao mesmo tempo.

— Você tem muito vigor Elijah.

Inclinei o rosto, encostando minha testa na dela, olhos nos olhos.

— Você está cansada?

Ela mordeu o lábio inferior, provocante.

— Nem um pouco.

Sorri.

— Ótimo, porque, baby eu tô só começando.

Antes que ela pudesse dizer algo, levei minha boca até seus seios, sugando com vontade, mordendo de leve, marcando sua pele com chupões quentes e famintos, como se estivesse selando território ela se arqueou sob mim, os dedos fincando no meu ombro, gemendo baixinho.

— Elijah... — o nome saiu como um pedido, um apelo.

E eu atendi, me posicionei entre as suas pernas, segurando a sua cintura com firmeza, encaixei a cabeça do meu membro em sua entrada, e senti o seu corpo quente me acolher de novo, tão apertada, tão molhada, tão perfeita. Deslizei com mais facilidade, dessa vez, como se o corpo dela já me reconhecesse, ela arqueou as costas contra a parede, e eu a segurei firme, estocando devagar no início.

— Você é uma perdição — sussurrei contra seus lábios. — Um vício e eu não vou conseguir parar.

Ela gemeu alto quando aumentei o ritmo, os sons dela se misturavam com o barulho da água, com meus gemidos baixos, com a respiração descompassada que se acumulava entre nós. Meus movimentos se tornaram mais intensos, e ela passou as pernas ao redor da minha cintura, o corpo tremendo entre os jatos quentes.

— Elijah... sim... não para...

— Nunca. — grunhi, entre investidas, a testa colada na dela. — Eu quero te ver desmoronar de novo e de novo até você esquecer o próprio nome.

Ela cravou as unhas nos meus ombros, os olhos marejando de prazer e eu me perdi nela mais uma vez e depôs outra e outra e mais outra vez.

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Comments

Thayane Portal

Thayane Portal

Uau, que capítulo foi esse autora!? /Drool//Drool//Drool//Drool/

2025-07-31

1

Gladis Detoni

Gladis Detoni

Nossa, ela era virgem?

2025-08-05

0

Ver todos

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