Os olhares estavam mais intensos. Os toques, mais demorados. Akira parecia ainda mais possessivo, como se quisesse tê-la o tempo todo. E Moya... bem, Moya adorava provocar esse lado dele.
Naquela noite, ele a buscou de novo. Sem dizer onde iriam, apenas mandou: “Vista algo confortável. E sexy.”
Ela obedeceu. Porque ela sabia onde aquilo ia dar.
O carro estacionou na garagem subterrânea de um prédio luxuoso. Akira a guiou com a mão na cintura até o elevador privativo, que os levou direto para a cobertura. O apartamento dele era elegante, sóbrio, cheio de tons escuros, com janelas imensas e luz baixa. O silêncio ali era quase íntimo.
Quando ele trancou a porta atrás dela, Moya parou no meio da sala.
Moya
— Vai me mostrar onde fica o sofá... ou o quarto?
Akira se aproximou devagar, tirando o paletó e jogando no sofá com uma calma perigosa.
Akira Yamada
— Hoje… eu quero ver você inteira, Moya. Sem essa sua armadura provocante. Só você. E seu corpo.
— Ele falou com a voz baixa, os olhos fixos nela como se a despisse só com o olhar.
Moya sorriu.
Moya
— Então me veja.
Devagar, sem pressa, ela tirou o salto. Depois desabotoou a blusa, botão por botão, mantendo o olhar firme no dele. Quando a blusa caiu, revelou um sutiã preto rendado, moldando os seios perfeitamente. Ela desceu a saia com a mesma calma, revelando a calcinha da mesma renda.
Ali, na penumbra da sala, ela estava quase nua, o corpo perfeitamente moldado sob a lingerie, as curvas acentuadas pela luz suave. A pele impecável, o olhar firme, poderosa — e completamente entregue.
Akira deu um passo à frente, quase sem fôlego. Era como se nunca tivesse visto algo tão lindo.
Akira Yamada
— Você é... inacreditável.
Ele passou os dedos devagar pela lateral da cintura dela, traçando o caminho até o quadril, como se não acreditasse que ela era real. Tocou a curva das costas, a linha da barriga, o contorno dos seios ainda cobertos.
Akira Yamada
— Isso tudo é só meu agora?
— ele perguntou, num sussurro rouco.
Moya
— Só seu
— ela respondeu, se inclinando para encostar os lábios no queixo dele.
Moya
— Mas você vai ter que saber cuidar.
Akira sorriu, com um brilho perigoso nos olhos.
Akira Yamada
— Eu não cuido, Moya. Eu devoro.
E ele a pegou no colo com firmeza, carregando até o quarto, onde os dois finalmente se entregariam por completo — sem máscaras, sem joguinhos. Apenas pele, desejo e a certeza de que aquilo... não era mais só um caso.
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