O som da porta trancando ecoou pela sala como um aviso. Moya mal teve tempo de reagir antes de sentir a presença de Akira se aproximando por trás dela. Os dedos dele deslizaram devagar por seu ombro, arrastando a alça fina da blusa, como se estivesse testando os limites dela.
Akira Yamada
— Não achei que fosse me surpreender logo na entrevista, senhorita Moya…
— ele sussurrou, com a voz baixa e rouca.
Moya
— Surpreender chefes sempre foi meu forte
— ela respondeu, virando o rosto devagar, os lábios perigosamente perto dos dele.
Por um momento, os dois ficaram imóveis. O ar parecia mais pesado, carregado de eletricidade. E então, Akira a puxou pela cintura com firmeza, colando seus corpos.
Akira Yamada
— Você quer esse emprego mesmo, não é?
Moya
— Mais do que qualquer coisa.
Akira Yamada
— Então me prove.
Os lábios se encontraram com intensidade, como se já tivessem esperado tempo demais. Akira a prensou contra a parede de vidro, sem se importar com quem pudesse ver lá de fora. A empresa toda poderia estar observando — e isso só tornava tudo ainda mais excitante para Moya.
As mãos dele exploravam cada centímetro da sua cintura, das suas coxas, como se estivesse decorando cada curva. Moya, por sua vez, retribuía com ousadia, puxando o cinto dele devagar, provocando um leve gemido grave que escapou do peito do chefe.
Akira Yamada
— Você realmente não tem limites…
— ele murmurou, a testa encostada na dela.
Moya
— E você vai aprender isso da maneira mais deliciosa possível, chefe.
Eles não foram até o fim ali — não ainda. Akira parou, ofegante, os olhos fixos nela.
Akira Yamada
— Você está contratada. E a partir de agora... é minha. No escritório, fora dele, na minha sala, no meu carro. Onde eu quiser.
Moya mordeu o lábio, satisfeita.
Moya
— Sempre fui boa em seguir ordens. Desde que sejam... quentes.
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