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Na manhã seguinte, o ar estava pesado com uma névoa fina que envolvia a entrada da caverna, como se a própria floresta estivesse hesitando em deixá-los partir. Luna, Karl, Mira e Darius reuniram seus pertences — armas, suprimentos e os antigos manuscritos — prontos para enfrentar o desconhecido.

Antes de partir, Mira fez um gesto característico, traçando símbolos no chão com um bastão entalhado.

—Que a proteção dos antigos nos acompanhe murmurou ela.

Eles avançaram pela trilha estreita que serpenteava pela floresta densa. A luz filtrada pelas folhas criava padrões dançantes no chão, enquanto sons distantes de animais selvagens lembravam que estavam em território hostil.

Darius liderava o caminho, o seu olhar atento a cada movimento.

—Aqui é onde as armadilhas começam, avisou.

—Fiquem atentos.

Não demorou para perceberem fios quase invisíveis esticados entre árvores — armadilhas delicadas, mas mortais. Karl mostrou sua habilidade ao desarma com precisão, enquanto Luna usava sua magia lunar para revelar armadilhas ocultas.

O grupo avançava com cautela, aprendendo a confiar não só nas próprias forças, mas também uns nos outros.

Durante uma pausa perto de um riacho cristalino. Luna observou Karl limpando uma pequena ferida no braço.

—Você está se saindo bem, disse ela com um sorriso encorajador.

Ele retribuiu o sorriso, um pouco surpreso com a gentileza.

— Não teria conseguido sem você.

Mira interrompeu aquele momento de tranquilidade.

— Estamos chegando perto do Coração da Floresta. O perigo aumenta.

À medida que avançavam, a atmosfera mudava; árvores antigas ergue como sentinelas silenciosas e o ar parecia vibrar com uma energia estranha e poderosa.

Finalmente chegaram a uma clareira onde um pedestal de pedra emergia do solo coberto de musgo. No centro repousava uma esfera luminosa pulsante — o Coração da Floresta.

Luna sentiu uma conexão imediata com aquela fonte de energia. Ela se aproximou lentamente e colocou as mãos sobre a esfera. Uma onda de calor percorreu seu corpo, despertando memórias ancestrais e fortalecendo sua determinação.

Mas antes que pudessem aproveitar aquele momento de triunfo, um rugido ensurdecedor cortou o silêncio — criaturas sombrias emergiram das sombras ao redor da clareira, prontas para atacar.

Karl empunhou sua lâmina com firmeza enquanto Mira começava um cântico protetor. Luna concentrou sua magia lunar na esfera para criar uma barreira brilhante ao redor do grupo.

A batalha estava prestes a começar — não apenas pela sobrevivência física, mas pelo futuro de todos que acreditavam naquela aliança frágil, mass necessária.

O rugido das criaturas sombrias ecoava pela clareira, reverberando contra as árvores antigas. Eram seres de sombras retorcidas, olhos vermelhos brilhando com uma sede insaciável por destruição. A atmosfera ficou densa, carregada de perigo iminente.

Karl avançou primeiro, sua lâmina cortando o ar com precisão feroz. Cada golpe era calculado, buscando incapacitar sem desperdiçar energia. Luna, ao seu lado, canalizava a energia lunar da esfera para criar uma barreira protetora que os envolvia como uma luz prateada pulsante.

Mira entoava palavras ancestrais, sua voz firme e ritmada convocando um escudo espiritual que fortalecia o grupo contra os ataques das criaturas. Darius utilizava sua agilidade para se mover entre os adversários, desarmando armadilhas e enfrentando os inimigos com destreza.

Apesar da força combinada, as criaturas pareciam se multiplicar, surgindo das sombras como se a própria floresta estivesse conspirando contra eles. Luna sentiu a pressão crescer — a barreira começava a vacilar sob o impacto constante.

Em um momento crítico, uma criatura mais imponente avançou direto para Mira, tentando quebrar o círculo de proteção. Karl percebeu a ameaça e lançou-se para interceptar, bloqueando o ataque com sua lâmina reluzente.

—Cuidado!

Gritou Luna enquanto aumentava o fluxo de energia lunar na barreira, tentando estabilizá-la.

Mira aproveitou a distração para completar seu cântico, invocando uma onda de energia espiritual que dispersou várias criaturas ao redor.

Nesse instante, Darius percebeu algo — uma sombra maior e mais densa no meio da clareira parecia comandar as outras.

— É o Guardião das Sombras!

Exclamou ele.

—Precisamos derrubá-lo para enfraquecer os demais!

Luna assentiu rapidamente e compartilhou seu plano com Karl e Mira: enquanto ela mantinha a barreira e distraía as criaturas menores, Karl e Mira deveriam unir forças para enfrentar o Guardião diretamente.

Com coragem renovada, Karl e Mira avançaram juntos contra a monstruosidade sombria. A luta foi intensa; golpes precisos de Karl combinados com feitiços poderosos de Mira criavam uma dança mortal que desgastava o inimigo.

Finalmente, com um último golpe combinado a lâmina de Karl brilhando sob a luz da lua e o feitiço de Mira canalizando energia ancestral — o Guardião caiu em silêncio, dissolvendo-se em sombras dispersas pelo vento.

Imediatamente, as criaturas restantes perderam força e recuaram para as trevas da floresta. A barreira de Luna brilhou intensamente antes de se dissipar lentamente.

Exaustos mas vitoriosos, os quatro se reuniram ao redor do pedestal. O Coração da Floresta pulsava agora mais forte do que nunca — como se tivesse aceitado suas intenções.

Luna sorriu com alívio.

—Conseguimos… mas isso é só o começo.

Karl olhou para seus companheiros com renovada confiança.

—Juntos somos mais fortes.

Mira assentiu serenamente.

— E essa aliança será nossa maior arma contra as trevas que vêm.

Darius observou-os em silêncio por um momento antes de dizer: “Agora temos uma chance real ".

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