Sophia abriu os olhos. A luz do sol entrava pela janela, pintando o quarto em tons suaves de dourado. Por um instante, ela sentiu uma profunda paz, uma sensação de conforto que a envolveu como um abraço quente. Mas então, a memória voltou, inundando-a como uma onda fria. A mansão Blackwood, a figura imponente de Olivia, a adaga reluzindo sob a luz da lua, a dança mortal... Foi tudo um sonho?
Ela se sentou na cama, sua cabeça latejando. Olhou ao redor, procurando por sinais de que a noite anterior não havia sido uma realidade. Seu quarto estava impecável, exatamente como ela o havia deixado antes de dormir. Não havia vestígios de sangue, não havia o cheiro de rosas negras e sangue que havia impregnado sua memória. Tudo estava tão... normal.
Mas a sensação de perigo, a lembrança do toque de Olivia, o beijo que havia sido ao mesmo tempo aterrorizante e irresistível, tudo isso era muito real. Sophia se levantou, sentindo uma estranha mistura de alívio e pavor. Alívio por estar em sua própria casa, em segurança; pavor pela possibilidade de que tudo tivesse sido real, e que ela havia escapado por pouco de uma morte horrível.
Ela foi até o banheiro, observando seu reflexo no espelho. Seu rosto estava pálido, seus olhos escuros de cansaço. Não havia feridas, não havia marcas. Será que tudo havia sido uma alucinação, um pesadelo particularmente vívido?
Sophia tentou se convencer de que sim, que tudo não passaria de um sonho. Mas uma pequena parte de si, uma voz baixa e insistente, sussurrava uma verdade diferente. Uma verdade que dizia que ela havia encontrado Olivia, a assassina, e que havia sobrevivido a uma noite que jamais esqueceria. Uma noite que mudaria sua vida para sempre.
Enquanto ela tomava banho, a imagem de Olivia a assombrava. A beleza mortal da assassina, a frieza em seus olhos, a intensidade de seu toque. Sophia sabia que não poderia esquecer Olivia. E sabia, também, que a assassina não a esqueceria tão facilmente.
Vestida, Sophia olhou para o seu reflexo mais uma vez. Ela não era mais a mesma mulher que havia adormecido na noite anterior. A experiência havia deixado uma marca indelével em sua alma, um mistério que a perseguia por muito tempo. O que Olivia queria? Por que a havia poupado? E, mais importante, o que aconteceria a seguir?
Sophia pegou o seu telefone e ligou para sua amiga, a detetive Laura. Ela precisava falar com alguém, precisava compartilhar o seu medo e a sua confusão. Ela precisava de ajuda para entender o que havia acontecido na noite anterior, e para se preparar para o que seguia. Afinal, ela sabia que a dança mortal com Olivia ainda não havia terminado.
- Laura, alô?
Sophia? pq está me ligando a essa hora da manhã? *diz a detetive*
Aconteceu algo?faz tempo que vc não liga, pensei que estivesse ocupada, no hospital...
Como sempre REFORMULAR?
— Sophia, Laura escuta me penso que estou a ficar doida?..
*Diz Laura* Sophia vc sempre teve uns parafusos amenos...
*Laura* me encontre no seu café favorito daqui a pouco quero saber sobre as fofocas.
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Atualizado até capítulo 27
Comments
-Iris -
Essa Novel é menor que a outra que eu li...
"Como girassóis"
2025-07-11
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