Dança mortal

O interior da mansão Blackwood, noite.

A chuva lá fora havia cessado, mas uma tempestade diferente se agitava dentro da mansão. Olivia, ainda vestida com seu vestido negro, examinava o corpo de Sophia. A médica estava morta, mas havia uma estranha beleza na maneira como seu corpo jazia, uma serenidade irônica em meio ao derramamento de sangue.

Olivia passou os dedos sobre o rosto pálido de Sophia, um gesto quase carinhoso, em contraste com a violência que havia acabado de ocorrer. Um sussurro escapou de seus lábios:

"Que pena. Você era tão... interessante."

De repente, um barulho vindo do andar de baixo quebrou o silêncio. Olivia se levantou, a adaga ainda em sua mão, seus olhos brilhando com uma mistura de excitação e cautela. Alguém havia invadido a mansão.

Ela desceu as escadas, cada passo silencioso e calculado. No saguão, ela encontrou três homens, todos armados e com expressões ameaçadoras. Eles eram membros da máfia russa, os antigos empregadores de Olivia, e haviam vindo para cobrar uma dívida.

"Olivia," disse o líder dos homens, sua voz rouca e fria. *"Nós sabíamos que você estaria aqui. Pensamos que você estivesse morta, mas parece que você tem um gosto especial por médicos."

Olivia sorriu, um sorriso frio e mortal. "Vocês estão atrasados. E eu não gosto de compartilhar."

A luta foi rápida e brutal. Olivia, com sua habilidade e agilidade excepcionais, lutou contra os três homens simultaneamente. Suas habilidades com a adaga eram impressionantes, cada movimento preciso e letal. Em poucos minutos, os três homens estavam mortos, seus corpos espalhados pelo chão do saguão.

Olivia limpou a adaga em seu vestido, um sorriso satisfeito em seus lábios. Ela havia sobrevivido mais uma vez, e agora, com a mansão silenciosa, ela podia finalmente refletir sobre a noite. A noite em que ela conheceu Sophia, a noite em que ela matou Sophia, e a noite em que ela matou os homens que a perseguiam.

Ela olhou para o corpo de Sophia, uma última vez. Um sentimento complexo a invadiu: arrependimento? Tristeza? Satisfação? Talvez um pouco de cada. Mas acima de tudo, havia uma profunda solidão. Uma solidão que a acompanhava desde a infância e que agora parecia mais intensa do que nunca.

Olivia se virou e deixou a mansão, deixando para trás os corpos dos mortos e a memória da médica que ela havia amado e matado. A chuva começou a cair novamente, lavando o sangue do chão, mas não lavando a escuridão que habitava o coração de Olivia

A Mansão Blackwood A chuva ainda caía, mas agora com menos intensidade, como se a própria natureza estivesse segurando a respiração. Dentro da mansão Blackwood, o ar estava carregado de tensão. Sophia, apesar do trauma da noite anterior, ainda estava viva. Olivia a observava de cima, sua figura imponente projetando uma sombra ameaçadora sobre a médica. A pele de Sophia estava pálida, seus lábios estavam secos e rachados. Seu corpo doía, mas seu olhar era firme, um brilho de desafio queimando em seus olhos.

"Você é... teimosa", Olivia disse, sua voz suave, mas com um toque de admiração. Ela desceu a escada lentamente, cada passo ecoando no silêncio. Sua beleza era hipnótica, uma mistura de escuridão e elegância que deixava Sophia sem fôlego. A adaga ainda estava em sua cintura, reluzindo sob a luz fraca.

Sophia engoliu em seco. "Eu não me rendo tão facilmente", ela respondeu, sua voz fraca, mas determinada. Ela não sabia como Olivia a havia poupado na noite anterior, mas sabia que a decisão da assassina não era um ato de misericórdia. Havia algo mais em jogo.

Olivia sorriu, um sorriso lento e perigoso. "Eu gosto disso. A resistência é um afrodisíaco para mim." Ela se aproximou de Sophia, sua respiração quente no rosto da médica. "Vamos brincar de um jogo, doutora. Um jogo mortal."

Cena 2: O Jogo Mortal O jogo de Olivia era uma dança macabra entre a vida e a morte. Era um jogo de poder, de sedução e de manipulação. Sophia, apesar do medo, estava intrigada. Ela estava em um labirinto de sombras, e Olivia era o Minotauro. Mas Sophia tinha a inteligência e a coragem para lutar contra sua própria sorte.

A cada passo, Olivia a testava, jogando-a em situações perigosas, sempre a um passo da morte. Sophia, por sua vez, usava sua inteligência e astúcia para se esquivar, respondendo com palavras tão afiadas quanto as lâminas de Olivia. Era um duelo de mentes, um jogo de xadrez onde a derrota significava a morte.

Cena 3: A Revelação No clímax do jogo, Olivia revela um segredo do seu passado. Um segredo que une as duas mulheres de uma forma inesperada, mostrando que há mais em comum entre elas do que apenas a atração e o perigo. A revelação altera o jogo mortal, transformando-o em algo mais profundo e complexo. A relação entre Olivia e Sophia transcende o jogo, e um novo tipo de ligação, cheia de perigo e paixão, começa a se formar.

(Continua...)

Capítulo 2: A Dança da Morte

A Mansão Blackwood era um labirinto de sombras e segredos. Sophia, ainda em choque com o encontro anterior, hesitava em cada passo. O perfume de rosas negras e sangue persistia no ar, uma lembrança pungente do perigo iminente. Ela sabia que Olivia não era uma mulher comum; ela era uma força da natureza, uma tempestade que arrasava tudo em seu caminho.

Olivia, por sua vez, observava Sophia de cima, como um gato brincando com um rato. Seus olhos brilhavam com uma mistura de desejo e crueldade. Ela gostava do jogo, do poder que sentia ao controlar a vida de Sophia. Mas havia algo mais em seus olhos, um vislumbre de algo... vulnerável?

A tensão sexual entre as duas mulheres era palpável, mais espessa do que a névoa que pairava sobre a mansão. Era uma dança mortal, um jogo de sedução e perigo, onde cada toque era uma ameaça e cada olhar uma promessa. Sophia, apesar do medo, sentia uma atração inegável por Olivia, uma força magnética que a puxava para a escuridão. Era uma atração perigosa, mas irresistível.

A noite avançava, e com ela, a intensidade do jogo aumentava. Olivia, com movimentos lentos e calculados, fechava o cerco sobre Sophia. Cada passo era uma prova de poder, um teste para ver até onde Sophia estava disposta a ir. A médica, por sua vez, respondia com uma mistura de resistência e rendição, seu corpo reagindo instintivamente à atração proibida.

O clímax foi inevitável. Uma mistura de paixão e perigo, de amor e morte. No coração da mansão, sob o olhar vigilante da lua, Olivia e Sophia entregaram-se a uma dança mortal, um abraço que poderia ser o começo do fim, ou o fim do começo. A linha entre a vida e a morte se esmaeceu, substituída por um turbilhão de sensações intensas, um turbilhão de desejo e perigo que prometia uma continuação ainda mais obscura e apaixonante.

(Continua...)

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