Na penumbra do salão de reuniões, o silêncio era uma lâmina afiada.
Benjamin estava de pé, encostado à mesa de mármore negro, observando Leonor caminhar em círculos. Cada passo era medido, cada respiração contida. Para quem não a conhecia, paresia calma. Para quem conhecia... Era o prenúncio de uma tempestade.
Ela parou diante de um grade mapa projetado na parede — linhas vermelhas ligando Lisboa a Moscovo pontos marcados em brancos, galpões, cofres. No centro de tudo, um nome: Duarte Holdings, riscado como se fosse uma ferida aberta.
Leonor — Ele pensa que estou enterrada no passado — disse Leonor, mais para si do que para Benjamin. — Então vou dar a ele um passado para vir me enterrar de novo.
Ela virou-se, olhos lilases faiscando.
Leonor — Chame a empresa. Vazem um boato: que encontrei documentos inéditos do incêndio, provas de que o golpe foi maior do que todos pensavam. Algo que possa manchar cada aliado dele.
Benjamin assentiu, já anotado instruções no tablet.
Benjamin — E os documentos, madame?
Leonor sorriu. Um sorriso que ninguém gostaria de ver.
Leonor — Serão reais o suficiente para atiçar a fome dele. Mas falsos o bastante para enforcá-lo quando morder a isca.
Dias depois, manchetes pipocaram por Moscovo e Lisboa:
"Herdeira fantasma da família Duarte Ressurge com provas de Conluio e Corrupção"
O traidor, em sua fortaleza de vidro e ouro, leu cada linha com as mãos tremendo de fúria. Ele sabia que, se aquilo viesse a público, seria devorado pelos mesmos cães a quem alimentou por anos.
Um informante aproximou-se, sussurrando ao seu ouvido: — Senhor, ela marcou um encontro. Amanhã à noite. Diz que vai negociar os documentos pessoalmente.
O traidor respirou fundo. Seu rosto endureceu.
Traidor — Ótimo. — Rosnou, esmagado o jornal entre os dedos. — Então amanhã... a rainha dos fantasmas morre de vez.
Na cobertura de Leonor, Benjamin fitava a cidade coberta de neve do alto da janela panorâmica.
Benjamin — E se ele trouxer uma armadilha também? — perguntou, ainda sem olhar para ela.
Leonor ergueu o cálice de vinho, girando o líquido vermelho como sangue.
Leonor — Eu espero que traga. — disse, com a calma de quem já queimou viva uma vez. — O que um fantasma, Benjamin, senão uma armadilha que respira?
Ela bebeu o vinho devagar, enquanto Moscovo pulsava lá em baixo, inconsciente do que se aproximava.
APRESENTAÇÃO DO PERSONAGEM QUE APARECEU:
Benjamin
Idade: 22 ano
Gosta: Dormi, comer, ler, música, Inês
Não gosta: acorda cedo, homofobia, traição, cabelo desidratado
E isso gente espero que tenham gostado, se tiver algum erro me falem por favor beijos e até a próxima 😘☺️
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Ignorem isso gente.
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Atualizado até capítulo 25
Comments
Ceridwen
Adoro como esse livro é envolvente e me faz esquecer do mundo ao meu redor.
2025-07-05
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maki
obrigada querida ❤️
2025-07-06
0