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_ “Levanta, pequena.” — Dante ordenou, puxando ela pela cintura. — “Hoje você conhece uma parte do meu mundo. E sim... você vai comigo.”

Aurora abriu um olho, se esticando no meio dos lençóis de seda, nua, toda marcada de mordidas, chupões e do jeito que o rei queria que o mundo inteiro visse: propriedade exclusiva dele.

— “Ai, amor... mais uma reunião de vampiro? Vocês servem café nessas coisas ou é só sangue mesmo?” — respondeu, se espreguiçando, toda debochada.

Dante segurou o riso, mas mordeu o lábio inferior, os olhos pegando fogo.

— “Pequena... você não tem noção do quanto me enlouquece.” — segurou o queixo dela. — “Se você continuar sendo essa língua solta... vou te fazer sentar no meu colo, no meio da reunião, de pernas abertas, gemendo baixo enquanto eu brinco com você.”

Ela arregalou os olhos.

— “Oxente... Menos, príncipe das trevas. Bora botar uma calça que isso aqui tá ficando perigoso.”

Ele riu, aquele riso que arrepiava até a alma.

— “Vai se arrumar. E... usa aquele vestido preto. Curto. Sem calcinha.” — a voz dele desceu uma oitava, rouca, suja, cheia de comando.

Aurora quase engasgou.

— “Que? Sem calcinha? Tá ficando maluco, é?”

Dante segurou seu queixo de novo, colando os corpos, olhando direto nos olhos dela.

— “Você... anda molhada por mim. E eu faço questão que todos sintam seu cheiro... e saibam que ninguém toca. Ninguém olha. Ninguém respira perto... sem que eu deixe.”

🩸🔥

Horas depois...

A Lamborghini preta parou em frente a uma mansão absurda. Dante desceu primeiro, deu a volta no carro, abriu a porta pra ela, segurando sua mão como se segurasse uma joia rara.

— “Bora, minha rainha.” — falou, sorrindo de canto.

Ao entrarem, o cheiro de sangue, vinho e poder estava no ar. Vampiros, lobos e outros sobrenaturais andavam pelo salão. Mas quando viram Dante... se calaram. Se curvaram.

E quando os olhos bateram em Aurora... a mesma coisa aconteceu.

Todos abaixaram as cabeças.

— “Saudações... Minha rainha.” — disseram em uníssono.

Ela piscou.

— “Minha Nossa Senhora do Povo Educado... Isso aqui é real mesmo.”

E então... um homem alto, forte, cabelos negros, tatuagens até no pescoço, se aproximou. Matteo. O melhor amigo do rei.

Ao lado dele, uma mulher maravilhosa, ruiva, olhos verdes, um salto que parecia uma arma letal. Ela abriu um sorriso gigante e disse:

— “AAAAAAA, ELA É REAL! Meu Deus, olha que coisa linda. Vem cá, garota!” — e puxou Aurora pra um abraço, sem nem deixar ela reagir.

— “Meu nome é Valentina. Sou a esposa do Matteo. E a partir de hoje... a gente vai ser melhores amigas, tá?” — falou, piscando. — “Porque eu PRECISO de uma amiga pra causar aqui.”

Aurora piscou.

— “Deus... Deus do céu... eu amei você. Certeza que vai ser você e eu colocando fogo nesse castelo.”

Matteo riu, cruzando os braços.

— “Parabéns, Dante. Sua vida de paz acabou.”

Dante segurou Aurora pela cintura, rosnando.

— “Ela é meu caos. Meu inferno. E meu vício.”

E aí... o caos começou. Valentina e Aurora rindo alto, soltando piadas sem filtro, deixando metade dos vampiros de cara, os homens querendo sumir, e os anciões fingindo que não ouviam.

Dante segurava Aurora o tempo inteiro, a mão colada na bunda dela, beijava o pescoço, roçava a boca no ouvido e ficava sussurrando:

— “Se você continuar rebolando desse jeito... eu te jogo em cima da mesa, agora, na frente de todo mundo.”

Aurora riu.

— “Tu não tem coragem.”

Ele segurou mais forte.

— “Testa.” — rosnou, os olhos brilhando vermelho.

Quando outro vampiro ousou olhar pra ela... Dante se virou, mostrando os dentes, os caninos enormes:

— “Olha de novo e eu arranco seus olhos.” — rosnou, feroz, o salão inteiro silenciou.

— “Meu Deus... Ele é surtado... E eu amo isso.” — Aurora falou, bebendo seu vinho, rindo.

🩸🔥

E quando a noite caiu... ele não esperou mais. Puxou Aurora pela mão, atravessou o salão inteiro e levou ela direto pra sala privada.

Jogou ela no sofá, abriu suas pernas, ajoelhou no meio delas e falou, olhando com aquele olhar selvagem:

— “Agora você vai aprender... que rainha do rei não senta só no trono... Senta na cara dele também.”

E fez. E foi sujo. E foi selvagem.

Ele devorou ela como se sua vida dependesse disso.

Aurora gritou, gemeu, riu, xingou, segurou nos cabelos dele e mandou mais.

— “MEU DEUS, DANTE... TU É DOENTE, MAS EU TE AMO!!!” — gritou, arqueando inteira.

E quando ela explodiu, tremendo, gemendo o nome dele, ele subiu, segurou seu queixo e disse, rosnando:

— “Minha. Eternamente minha.”

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