O carro parou em frente a portões de ferro gigantescos, rodeados por floresta densa, árvores altas que pareciam tocar o céu e sombras que sussurravam segredos proibidos.
— “Isso aqui parece cenário de filme de terror, misericórdia...” — Aurora resmungou, olhando pela janela, apertando a alça da bolsa como se aquilo fosse protegê-la.
Dante lançou aquele olhar que era uma mistura de fogo, possessão, domínio absoluto e desejo animal.
— “Esse é o seu lar agora.” — falou com voz grave. — “Meu castelo. Nosso castelo.”
Os portões se abriram sozinhos, lentamente, revelando uma estrada de pedras iluminada por tochas, que levava até uma construção colossal. Um castelo medieval, gigantesco, com torres que rasgavam o céu, janelas góticas e portas tão altas que pareciam feitas para deuses.
Aurora arregalou os olhos.
— “Jesus... Maria... José... e o resto da família.” — soltou. — “Isso aqui é o quê? Hogwarts, só que versão satânica?”
Dante segurou uma risada. O que aquele homem frio, cruel, rei dos vampiros, não sabia... era que ele ia perder pra ela.
Assim que desceu do carro, o som de passos fortes ecoou. Mais de cinquenta vampiros, todos alinhados, ajoelharam-se assim que viram Dante.
— “Bem-vindo, meu rei.” — disseram em uníssono, cabeças abaixadas, reverência total.
E então os olhos deles se voltaram pra Aurora. O cheiro dela. O olhar dela. A aura dela... fez o silêncio se instalar.
Um dos anciões, velho, cabelos brancos, olhos vermelhos, se aproximou lentamente, cheirando o ar como se não acreditasse no que sentia.
— “Meu Deus...” — sussurrou. — “É ela... A escolhida... A companheira do rei... A rainha...”
De repente, TODOS se ajoelharam diante dela.
— “Saudações, minha rainha.” — disseram, juntos, com vozes que ecoaram como trovões.
Aurora olhou pros lados, completamente perdida.
— “Mas... oxi... que isso, gente? Levanta, pelo amor de Deus, vai que suja a calça de vocês.”
Dante segurou pela cintura, apertando com tanta força que ela quase perdeu o ar.
— “Você é a minha companheira. O meu universo. A minha eternidade.” — disse, com a voz tão rouca que parecia um trovão prestes a cair. — “A partir de hoje... eles te respeitam. Te obedecem. E qualquer um que te olhar de forma errada... eu mato.”
Ela piscou, meio nervosa, meio sem acreditar.
— “Eita... isso é sério mesmo, né?”
Ele segurou o queixo dela, puxando o rosto pra perto, colando seus lábios no ouvido dela.
— “Sério o suficiente pra você entender... que agora... você é MINHA. De corpo, alma... e sangue.”
Aurora sentiu o corpo inteiro estremecer. O cheiro dele. A voz. O calor. O perigo. Tudo nele era tão perigoso quanto deliciosamente proibido.
Ele segurou sua mão e a conduziu pra dentro do castelo. A cada passo, Aurora via uma mistura de riqueza insana, história, quadros antigos, paredes de pedra, candelabros de ouro maciço e tapetes que pareciam mais caros que qualquer coisa que ela já viu na vida.
— “A casa é bonita, viu... Se eu derrubar alguma coisa, você me mata?” — soltou, rindo.
— “Não.” — respondeu seco. — “Só se você fugir de mim.”
Chegaram até uma porta dupla, enorme, esculpida em ouro e pedras negras. Ele empurrou as portas e revelou...
O quarto do rei.
E era ABSURDO. Gigantesco. Cama de dossel, negra, com véus de seda escorrendo até o chão. Uma lareira acesa iluminava o ambiente. Espelhos antigos, cortinas vermelhas, móveis em preto, dourado e detalhes em sangue.
— “Nossa...” — ela sussurrou. — “Se eu transar nesse quarto, acho que nem volto pra minha vida normal...”
Dante se virou tão rápido que ela nem teve tempo de reagir. Em segundos, ele a prensou contra a porta, segurando seus pulsos acima da cabeça, colando o corpo no dela.
— “Você... não... vai voltar.” — disse entre dentes, os olhos queimando. — “Aqui... é sua vida agora. E eu... sou sua vida. Seu rei. Seu dono. Seu maldito mundo.”
E então... ele a beijou.
Não foi um beijo.
Foi um ataque. Uma possessão. Um domínio.
Línguas se enroscaram, dentes puxaram lábios, mãos apertaram com força, corpos colados, quentes, respirando ofegantes.
Ele puxou a blusa dela, rasgando. A jogou na cama, subiu sobre ela, segurando seus pulsos.
— “Você não sabe... o quanto eu esperei... o quanto eu sonhei... em encontrar você.” — rosnou, beijando o pescoço dela, mordendo, lambendo, sugando cada pedaço.
— “Ai... meu Deus...” — ela arfou. — “Se você morder, eu morro?”
Ele riu, rouco, com aquela voz grossa que fazia qualquer calcinha evaporar.
— “Você não morre, pequena... você vira minha. Totalmente. E pra sempre.”
A boca dele desceu. Beijou seus seios, apertou suas coxas, abriu suas pernas sem cerimônia, a olhando como um predador que finalmente pegou sua presa.
— “Tão linda...” — rosnou. — “Tão minha...”
E então... a língua dele encontrou o ponto mais sensível dela, e Aurora arqueou inteira, gemendo alto, segurando nos lençóis.
— “Dante... meu Deus... que p-po... porra...!” — gritou, sem controle.
Ele sorriu contra ela, sugando, chupando forte, colocando dois dedos dentro sem aviso.
— “Grita, pequena. Grita meu nome. O castelo inteiro precisa saber... quem te faz gozar.”
Ela gemeu tão alto que ele precisou calar sua boca com a mão.
— “Shhhh... ou eu te coloco de quatro agora na janela pro mundo inteiro saber que você é minha...” — rosnou, entrando e saindo com força, enquanto sua boca não parava.
Aurora não sabia se ria, se gozava, se chorava. Só sabia que aquele homem... aquele rei... era dela.
Quando ela explodiu, arqueando inteira, Dante subiu por cima, olhando nos olhos dela.
— “Isso... foi só o começo...” — rosnou, passando o polegar nos lábios dela. — “Agora... prepara esse corpo... porque eu vou te foder... como uma rainha merece.”
E aquela noite... foi só o início do caos.
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