Aurora acordou com uma luz suave entrando pelas enormes janelas do quarto. Lençóis de seda negra, o cheiro dele impregnado em cada canto — amadeirado, sangue, poder e pecado.
Quando tentou se levantar, percebeu... não estava sozinha.
Do lado dela, Dante, nu, com os músculos absurdos, tatuagens negras que pareciam marcas antigas de clã, espalhadas pelo abdômen e braços. Uma mão enorme segurava sua cintura mesmo dormindo, como se dissesse silenciosamente:
“Você não vai a lugar nenhum. Nunca mais.”
— “Minha Nossa Senhora da Bicuda Voadora...” — sussurrou baixinho, tentando desgrudar a mão dele. — “Esse homem não é de Deus, não...”
Mas antes que ela conseguisse qualquer coisa, ele abriu um olho, aquele vermelho vibrante que queimava como brasa.
— “Aonde pensa que vai, pequena?” — a voz rouca, arranhada, grave, sexy, que fazia qualquer coisa entre as pernas dela pulsar instantaneamente.
Ela arregalou os olhos.
— “Xixi, né, amor. Ou vampiro não faz xixi?” — disparou, séria.
Ele riu. Riu, e o som foi uma mistura de trovão com pecado.
Puxou-a de volta, fazendo-a cair em cima dele.
— “Você não vai a lugar nenhum... sem meu cheiro em você.” — segurou o queixo dela, apertando forte. — “Você sabe o que significa ser companheira de um rei, não sabe?”
— “Sei... Ganhar herança, dividir o cartão black e... usufruir de benefícios vitalícios.” — respondeu, piscando.
Ele apertou mais, rosnando.
— “Significa... que você pertence a mim. Que seu corpo, sua boca, sua alma e sua porra de cheiro... são meus.”
Sem esperar resposta, virou-a de barriga pra baixo, arrancou a calcinha dela com um puxão que rasgou como papel, segurou seus quadris e subiu em cima, o membro dele duro, grosso, pesado, encaixando na entrada dela.
— “Dante...” — gemeu, arqueando. — “Assim... tão cedo...?”
Ele segurou seus cabelos, puxando pra trás, forçando-a a olhar pra ele pelo espelho gigante à frente.
— “Olha.” — ordenou. — “Olha o quanto você é minha.”
E então... entrou de uma vez.
Aurora gritou, gemendo alto, sentindo-se ser preenchida completamente.
— “P-pelo amor de Deus... Vai me partir no meio...”
Dante riu, puxando mais forte seu cabelo.
— “É isso que rainhas merecem. Serem marcadas. Seladas. Fodidas até entenderem que são propriedade do rei.”
Os movimentos começaram — fortes, pesados, fundos.
O som dos corpos batendo, da pele, dos gemidos, dos palavrões que ela soltava sem filtro:
— “Puta que pariu... Ai meu Deus... Que rola do inferno...” — gemia, rindo e gemendo ao mesmo tempo.
Ele socou mais fundo, os olhos completamente negros agora.
— “Diz. Diz quem é seu dono.” — rosnou, batendo com força, segurando seus quadris como se ela fosse quebrar.
— “V-você...” — gemeu, arqueando. — “Só você... Meu rei...”
Ele puxou mais, inclinou o corpo sobre ela, mordendo seu pescoço, passando a língua, roçando os dentes, até que... cravou os caninos na carne.
O gemido que ela deu foi de puro êxtase.
Uma onda elétrica tomou conta do corpo, uma explosão de prazer tão absurda que ela sentiu as pernas tremerem, a visão turvar, o corpo inteiro vibrar.
O sangue dela escorreu para a boca dele, enquanto ele gemia contra sua pele, marcando-a, selando-a, tatuando sua alma na eternidade.
Quando gozaram juntos, Dante segurou seu corpo, colando no dele, lambendo o pescoço, os olhos fechados, os dentes marcando sua pele como se dissesse ao universo inteiro:
“Ela é minha. Minha rainha. Minha vida. Minha eternidade.”
Caíram na cama, ofegantes, os corpos suados, misturados, os corações batendo em um só compasso.
Dante segurou seu queixo, olhando fundo nos olhos dela.
— “Eu te avisei, pequena. A partir de agora... você é tudo. E ninguém... ninguém respira perto de você sem a minha permissão.”
Ela, com aquele jeitinho debochado, respondeu:
— “Ok... mas se você roncar, eu durmo no sofá.”
Ele arqueou a sobrancelha, sorriu de canto, apertou sua bunda e disse:
— “Você vai dormir... na porra da cama do rei. Sempre.”
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