📖 Capítulo 1 – Dois Mundos
O avião pousou suavemente na pista do Aeroporto Internacional de Salvador. Matteo Di Fiore manteve os olhos fixos na paisagem além da janela. O céu brasileiro era claro, o sol forte, mas dentro dele tudo parecia escuro. O Brasil não era um lugar que ele escolheria para morar. Era apenas um investimento. Um risco calculado.
— Senhor Di Fiore, sua equipe está à espera no saguão. — informou seu segurança pessoal, Luca, ao desligar o telefone.
Matteo apenas assentiu. Sempre contido, sempre em silêncio. Seus olhos azuis eram frios como o aço, e sua expressão impassível escondia os traumas do passado. Um homem forjado na dor da traição.
A expansão da Di Fiore Joias no Brasil era sua mais nova empreitada. Uma joalheria de luxo em território sul-americano, com diamantes raros extraídos legalmente e designs exclusivos. Nada podia dar errado — pelo menos, era o que ele queria acreditar.
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Na outra ponta da cidade, Bela Vasconcelos enxugava as mãos no avental florido enquanto ajeitava os doces no tabuleiro. Ela e sua mãe vendiam cocadas e brigadeiros em frente à igreja aos domingos e nas feiras livres nos outros dias.
— O sol hoje tá de rachar, mãe... — disse ela, limpando o suor da testa com o braço.
— E é assim que a gente ganha o pão. — respondeu dona Lourdes, com um sorriso cansado.
Bela era simples. Vinte anos, negra de pele clara, cabelos longos e ondulados, olhos castanhos doces e curiosos. Estudava à noite quando dava, ajudava em casa sempre. Nunca namorou. Nunca foi tocada por homem nenhum. Guardava o coração como um tesouro — embora vivesse num mundo onde ninguém parecesse se importar com sentimentos.
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No dia seguinte, Matteo fez questão de visitar pessoalmente a região onde a nova loja seria construída. Acompanhado por seguranças e arquitetos, caminhava com passos firmes e arrogância silenciosa, ignorando os olhares curiosos dos moradores locais. Foi quando viu Bela pela primeira vez.
Ela carregava uma caixa de doces no colo e, distraída, quase esbarrou nele.
— Ai, me desculpe! — disse, assustada, baixando os olhos.
Matteo a encarou. Por um segundo, o mundo parou.
Ela era… diferente. Não pela aparência, mas pela aura. Tinha algo puro, intocado, real. E isso o desconcertou.
— Você sempre anda sem olhar pra frente? — perguntou ele, com o tom seco de quem não estava acostumado a se explicar.
— Eu… eu estava distraída. — respondeu, gaguejando, corando imediatamente.
Ele arqueou a sobrancelha. “Insegura. Humilde. Ingênua”, pensou. Exatamente o tipo de mulher que ele evitava.
Mas havia algo ali que ele não conseguiu ignorar.
— Qual seu nome? — perguntou, já se afastando.
— Bela.
Ele apenas assentiu, virou as costas e entrou no carro. Mas o nome ficou ecoando na sua mente.
Bela.
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⚫ essa obra de ontem ela já vai estar completa é apenas Uma degustação para vocês lerem um pouco e também para me falarem que estão achando essa nova escrita que eu tentei abordar na terceira pessoa não se esqueçam de curtir comentar presentear e voltar isso ajuda bastante um abraço e fiquem com Deus
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Atualizado até capítulo 28
Comments
Mariliaa vitoria
gosto de no.ens que se julgam o as de ouro, Mas, se transforma num dado de roleta qdo se apaixona.fica só se achando.kkkkk
2025-06-20
2
Maria Gonçalves da Silva
matteo uma hora tem olhos verdes outra tem olhos azuis
2025-06-20
1
Maria Zelia
Bela encantou o lindo do magnata.
2025-06-20
1