Na Sombra do Poder
...●●●●●●●●●●●♡Aviso!♡●●●●●●●●●●●...
Olá a todos, para o meu novo livro, eu resolvi desafiar-me a escrever numa categoria diferente e tem sido bastante interessante.
Gostaria de deixar alguns avisos antes de avançar com a história:
● Este livro contém cenas explícitas e adultas, então quem não se senti confortável, recomendo que leia outro livro.
● Peço respeito ao conteúdo e aos personagens do livro. Ninguém é obrigado a ler a minha história, assim como eu não sou obrigada a aturar comentários sem noção e eu nem importo-me com opiniões maldosas. Críticas construtivas são sempre bem vindas e vários leitores me ajudaram a melhorar e agradeço a cada um.
● A história foi escrita com o português de Portugal, então qualquer termo diferente que pensarem que está errado, digo desde agora que não estará. Nos livros anteriores, houve muitas pessoas que reclamaram do português e até houve quem disse que eu tinha a obrigação de escrever no português do Brasil. Eu já li muitos livros estando no português do Brasil e não senti nenhum incómodo com a leitura e fazer algo diferente do normal, não faz mal a ninguém e sempre é bom aprender coisas novas.
● Sempre evito ao máximo cometer erros ortográficos, mais poderá acontecer.
● Votos de uma boa leitura ♡♡♡
...•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••...
Julian Pereira
Olho para a cidade com uma mistura de desespero e determinação. Eu havia perdido a contagem de quantos dias havia passado a procura de um emprego, qualquer emprego, que pudesse ajudar-me a pagar as contas e manter a minha irmã segura e com uma vida mais digna.
A entrevista de emprego que eu tive mais cedo não correu bem e saí do local destroçado, mais tinha que continuar a procura.
No caminho para casa, caminho pelas ruas a sentir o peso da responsabilidade que carrego sobre os meus ombros. A minha irmã Sofia, dependia de mim para tudo, ela só tem sete anos e não posso falhar com ela.
Lembro da minha outra entrevista que marquei e resolvo ir para lá, pois estou quase a me atrasar.
Paro a frente de um grande prédio alto e imponente, olhando para as janelas fechadas. Eu havia visto um anúncio de emprego no outro dia, mais estava tão confiante com a outra entrevista que pensei que não seria necessário comparecer aqui, mais mesmo assim decidi candidatar-me.
Cada vez que olho para o prédio, sinto-me pequeno e insignificante. Pergunto-me como alguém como eu conseguiria trabalhar num lugar tão sofisticado assim. Suspiro e afasto qualquer pensamento negativo da minha mente e avanço para dentro do prédio.
O prédio era a sede da WalkerTech, uma empresa que domina o mercado no ramo da tecnologia e era amplamente conhecida por suas inovações e sofisticação. Isso foi o que eu li no anúncio.
Aproximo-me da receção, onde a rececionista olha atenta a mim com um olhar de desprezo que eu tanto conheço. Eu vestia uma camisa branca simples de manga cumprida, um pouco desgastada, com uma calças jeans escura. Os meus sapatos eram pretos e um pouco gasta, mais limpo e polido com cuidado.
Eram as minhas melhores roupas e fiz um grande esforço para aparentar apresentável. Eu não usava nenhum acessório, além de um relógio simples no pulso, que não funciona mais. Contudo eu sempre uso, por ser a única coisa que me sobrou da minha mãe, além da minha irmã.
— Bem-vindo à WalkerTech! Em que posso ajudá-lo? - Diz com a mesma cara.
— Eu vim a entrevista de emprego para uma vaga na limpeza. - Digo após cumprimentá-la e não obter nenhuma resposta.
— Sim, senhor... - Pega o parece ser uma lista e encara-me séria.
— Julian. - Digo e ela verifica se o meu nome está na lista de candidatos.
– Por favor, aguarde um momento, enquanto eu chamo alguém para acompanhá-lo à sala de entrevista.
Aguardo por um instante de pé e logo ela aparece acompanhada por um segurança que nada diz e eu apenas o sigo quieto até uma sala simples, mas bem equipada, onde fui recebido por um homem de meia-idade, que se apresentou como o gerente do RH.
A entrevista foi rápida e direta, respondi às perguntas em relação as minhas experiências de trabalho com sinceridade e confiança.
Tudo parecia ir bem, mais o gerente recebeu uma ligação e foi atender ao pé da janela e depois sentou-se na minha frente com uma expressão diferente.
— Obrigado por vir, senhor Julian. Infelizmente, não vamos prosseguir com a sua candidatura.
Fiquei surpreso, pois, por um momento podia jurar ter chances, mais não questiono a decisão. Estou acostumado e simplesmente aceitei a resposta.
— Entendo. Obrigado por informar-me.
Levando e saio da sala, sentindo desapontado, mais não surpreso. A vida é assim e eu estou acostumado demais com a rejeição.
Pelo menos desta vez, deram-me uma resposta logo, ao invés de fazerem-me esperar por dias.
"O que eu faço agora? "- Pergunto a mim mesmo, sem muita expectativa.
Quanto a minha vida irá mudar? Já estou nisso há tanto tempo. Foram tantos empregos e sempre sou despedido por motivos fúteis e fui várias vezes explorado por padrões que não queriam pagar pelos serviços.
A minha situação aqui em Nova Iorque é ilegal, pois fugi do meu país com a minha irmã de forma clandestina.
Trabalhei por tanto tempo para juntar dinheiro para a nossa fuga, com o sonho de uma vida melhor, mais sinto que mesmo passando dois anos, a minha vida continua a mesma coisa e só tendi a piorar.
Resolvo voltar para casa e continuar a procura amanhã.
Durante o percurso a pé, sinto um calafrio por todo o meu corpo e a sensação de estar a ser observado, mais não vejo ninguém quando olho para trás de forma discreta.
Acelero os passos e resolvo ignorar essa sensação. Tenho tantas coisas para me preocupar e a minha mente deve estar a pregar-me uma peça.
Mal chego e encontro o Sr.Silva, o dono do pequeno apartamento, esperando no corredor.
— Julian, preciso falar com você sobre o pagamento da renda. - Disse num tom severo e com um certo ódio no olhar. — Você está atrasado novamente, e eu não posso continuar a permitir que isso aconteça. Se não pagar a renda até o final da semana, eu irei tomar medidas drásticas.
Sinto um nó na garganta. Eu sei que a renda está atrasado, mais eu não tenho como pagar.
— Eu... eu vou tentar arranjar o dinheiro. Por favor, não me despeje. - Falo em súplicas e ele apenas me olha com desdém.
— Garoto, você precisa entender que eu não sou uma instituição de caridade. Eu preciso do dinheiro para manter este lugar. Se não pagar, eu vou ter que colocar você na rua. - Ele não espera nenhuma resposta minha e vai embora.
Sinto uma onda de pânico, pois se eu não conseguir o dinheiro, não terei para aonde ir com a minha irmã.
— Tenho que conseguir o dinheiro ou a nossa vida irá desmoronar. - Falo decidido, enquanto encaro a porta de entrada do apartamento.
.........
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 40
Comments
Daniela Gomes
Começando e já amei a história /Heart//Heart//Heart//Heart//Heart/
2025-07-27
1