Paixão & Poder: Sangue & Sedução

Paixão & Poder: Sangue & Sedução

Capítulo 01 - O começo

🔥 CAPÍTULO 1 – "O INÍCIO DA GUERRA"

*(Imagem aérea da cidade. São Paulo fervendo, trânsito caótico, helicópteros, prédios, riqueza e desigualdade se misturando. Corte para o prédio da Ferraz Group, envidraçado, imponente. Letreiro: “São Paulo – 08h15”) *

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🏢 CENA 1 – SALA DE REUNIÃO – FERRAZ GROUP

(A porta se abre bruscamente. Entra Helena Ferraz, impecável, terno bege, cabelo preso num coque rígido, maquiagem precisa. Seu salto ecoa no chão de mármore. Todos se ajeitam nas cadeiras, tensos.)

Helena (seca, autoritária) — Que seja rápido. Tempo é dinheiro, e vocês não estão aqui pra desperdiçar nem o meu, nem o de vocês.

(Silêncio absoluto. Apenas o som da respiração nervosa dos diretores. Eduardo, seu filho mais velho e diretor financeiro, pigarreia, visivelmente desconfortável.)

Eduardo (tenso) — Mãe... Precisamos conversar sobre o leilão do complexo turístico em Angra dos Reis.

(Helena arqueia a sobrancelha, cruzando as pernas, altiva.)

Helena (fria) — Fale.

Eduardo (engolindo seco) — A Monteiro Construtora... eles conseguiram fechar o contrato com o governo.

(Todos na sala olham para ela, esperando a explosão. Helena fecha lentamente a pasta que segurava, respira fundo e ergue o olhar de predadora.)

Helena (gélida, venenosa) — Eles... o quê?

Eduardo (nervoso) — Eles... Eles fecharam. Superaram nossa proposta.

(Pausa tensa. O som do relógio ecoa. Helena se levanta, anda lentamente pela sala, olhando cada rosto. Para atrás de Eduardo.)

Helena (sussurrando no ouvido dele) — Você... tem noção do que isso significa?

Eduardo (engolindo seco) — Mãe... foi um golpe... Eles... jogaram sujo.

(Ela vira-se, encara todos.)

Helena (olhar de aço) — César Monteiro acha que pode brincar comigo... Ele acha que pode me provocar...

(Pega seu celular, disca rapidamente.)

Helena (ao telefone, seca) — Aumente o preço das ações das filiais do grupo Monteiro. Lance uma notícia anônima sobre evasão fiscal. Hoje. Agora. Quero ver aquele desgraçado sangrar.

(Desliga. Olha para a mesa inteira.)

Helena (voz firme) — E preparem o processo. Eu vou destruir... cada centímetro daquele império de papelão.

(Corte seco.)

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🏗️ CENA 2 – CONSTRUTORA MONTEIRO – SALA DE CÉSAR

(Ambiente luxuoso. Madeira escura, couro, vidro, obras de arte modernas. César Monteiro, alto, forte, terno impecável, cabelo grisalho, está olhando a cidade pela janela, com um copo de whisky na mão. Entra sua filha, Lívia Monteiro, 28 anos, elegante, inteligente e venenosa.)

Lívia (rindo, irônica) — Sabe que sua querida rival deve estar tendo um surto psicótico agora, né?

César (sorri com desprezo) — Espero que esteja. Ela precisa entender que o tempo dela... acabou.

(Ele se vira, encara a filha.)

César — A Helena vive do sobrenome. Eu... construí meu império com as próprias mãos. E agora... vou passar por cima dela, como um rolo compressor.

Lívia (cruzando os braços) — Só espero que você saiba o que está fazendo, pai. Aquele hotel em Angra... é só o começo.

César (sorrindo cínico) — Minha filha... Helena Ferraz não é mais ameaça. Ela só não percebeu ainda.

(Ele toma o whisky de uma vez, respira fundo, com olhar de predador.)

César (olhando pela janela) — E se ela quiser guerra... Ela vai ter a maior de todas.

(Corte.)

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🎓 CENA 3 – UNIVERSIDADE – PÁTIO CENTRAL

(Jovens andando, risadas, conversas. Entra Gabriel Monteiro, 24 anos, bonito, carismático, jeans, jaqueta de couro, fone de ouvido no pescoço. Do outro lado, surge Isabella Ferraz, 22 anos, elegante, cabelo solto, sorriso doce, livros nos braços.)

(O olhar dos dois se cruza. O tempo congela. Música baixa. Pessoas somem ao redor.)

Gabriel (pensando, sussurrando) — Caramba...

(Ela também sente. Desvia o olhar, tímida, mas volta a olhar logo depois. Eles se aproximam, andando em direções opostas. Passam perto, quase se esbarram. Gabriel sorri.)

Gabriel (brincando) — Oi... você... é nova aqui?

Isabella (sorrindo, tímida) — Na verdade... não. E você?

Gabriel (rindo) — Talvez eu seja. Ou talvez... eu só não tenha te visto antes. O que é um crime, aliás.

(Isabella ri, sem jeito.)

Isabella (encabulada) — Eu... acho que a gente nunca cruzou caminho... até agora.

(Eles ficam ali, se olhando, sorrindo, até que... toca o sinal. Isabella olha o relógio.)

Isabella (ofegante) — Ai! Eu tenho aula!

Gabriel (sorrindo, mordendo o lábio) — Então... espero que a gente se esbarre mais vezes.

Isabella (indo embora, olhando pra trás) — Talvez...

(Ela sai. Ele fica parado, encantado.)

Gabriel (pensando alto) — Quem é você, Isabella...?

(Corte.)

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🏚️ CENA 4 – FAVELA DO MORRO AZUL – CASA DE DONA SANDRA

(Casa simples. Dona Sandra, 50 anos, batalhadora, uniforme de doméstica, arruma a bolsa enquanto discute com o filho, Renato, 22 anos, desempregado, revoltado.)

Sandra (gritando) — Você acha que dinheiro brota, Renato?! Fica aí, largado, esperando cair do céu?!

Renato (gritando também) — Eu tô tentando, mãe! Eu saio todo dia! Entrego currículo! Mas sabe como é... A gente não tem sobrenome bonito! Não tem padrinho!

Sandra (exausta) — E vai se entregar pro crime? É isso?!

Renato (cerrando os punhos) — Eu não sei mais o que fazer! Você acha que é fácil?!

(Ele sai batendo a porta. Sandra se senta, chora. Lá fora, Renato anda pelo beco, cabeça baixa, nervoso. Encontra Valdir, 35, olheiro do tráfico.)

Valdir (fumando, observando) — Tá difícil, né, parceiro?

Renato (amargo) — Nem me fala...

Valdir (com sorriso venenoso) — Quem quer, arruma jeito. Se quiser... tem trabalho. E paga bem.

Renato (olha desconfiado) — E que tipo de trabalho...?

Valdir (rindo) — Trabalho que não tem carteira assinada... mas tem dinheiro.

(Renato fica em silêncio, balançando a cabeça, pensativo, dividido.)

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🏛️ CENA 5 – MANSÃO FERRAZ – ESCRITÓRIO

(Eduardo, filho mais velho de Helena, tenso, anda de um lado pro outro, falando ao telefone.)

Eduardo (tenso, nervoso) — Eu não quero saber, ouviu? Isso tem que parecer um acidente. Entendido? Um acidente.

(Ele abre a planta do canteiro de obras da Monteiro no computador.)

Eduardo (frio) — Se aquele canteiro... por acaso... pegar fogo... ou tiver um problema na fundação... azar. A vida é cheia de tragédias.

(Ele desliga, respira fundo, passa a mão no rosto, tenso.)

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🎓 CENA 6 – UNIVERSIDADE – CANTINA

(Gabriel pega um café. Isabella esbarra nele sem querer. O café quase cai.)

Isabella (assustada) — Ai, me desculpa!

Gabriel (rindo) — Eu sabia... A gente tinha que se esbarrar de novo.

(Eles riem.)

Gabriel (oferecendo a mão) — Gabriel.

Isabella (sorrindo, apertando) — Isabella.

(Os dois se olham, uma conexão inexplicável.)

Gabriel (sorrindo) — Você tem esse efeito em todo mundo... ou é só em mim?

Isabella (rindo) — Só nos sortudos.

(Eles riem juntos. Clima de paixão no ar.)

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🏗️ CENA 7 – CANTEIRO DE OBRAS DA MONTEIRO – NOITE

(Gritos. Fogo. Caminhões queimando. Funcionários correndo.)

Funcionário (gritando) — Pega o extintor! Chama os bombeiros!

(Explosões. Sirenes. Pânico total.)

(Corte seco.)

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🏚️ CENA 8 – FAVELA DO MORRO AZUL – BECOS – NOITE

(Renato recebe uma mochila de Valdir.)

Valdir (sério) — Agora tá no jogo, parceiro. Isso não tem volta.

(Renato segura a mochila, respira fundo, olha pro céu, perdido.)

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🏢 CENA 9 – MANSÃO MONTEIRO – ESCRITÓRIO

(César soca a mesa, nervoso, ao telefone.)

César (gritando) — Como assim fogo?! Como assim sabotagem?!

(Ele se levanta, joga o telefone longe, respira fundo, fuzilando com os olhos.)

César (ódio) — Helena... Isso... foi longe demais!

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🎓 CENA 10 – UNIVERSIDADE – ESTACIONAMENTO

(Gabriel e Isabella caminham, conversando.)

Gabriel (sorrindo) — Sabe... Eu acho que te conheci hoje... mas tenho a impressão de te conhecer há uma vida inteira.

(Ela sorri. Toca o telefone dela. Ela atende.)

Isabella (tensa) — Oi, mãe...?

(Corte para Helena, de pé, na janela da mansão.)

Helena (seca) — Onde você está?

Isabella — Na universidade...

Helena (voz de alerta) — Fique longe... de qualquer pessoa com o sobrenome Monteiro.

(Isabella congela. Olha para Gabriel, que sorri, sem saber de nada. Ela arregala os olhos.)

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(Corte para fotos antigas no escritório de Helena. Ela segura uma foto dela... abraçada com César, nos anos 90. Ela aperta a foto, quebra o vidro, sangue escorre da mão.)

Helena (olhar cheio de ódio) — Maldito... Você destruiu minha vida uma vez. Nunca mais.

(Toca música tensa, batidas fortes. Tela preta.)

LETREIRO:

"Amanhã... nada será como antes. As máscaras começam a cair."

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Comments

Ester Santana

Ester Santana

que perfeição ❤️

2025-06-05

1

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1 Capítulo 01 - O começo
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