NovelToon NovelToon

Paixão & Poder: Sangue & Sedução

Capítulo 01 - O começo

🔥 CAPÍTULO 1 – "O INÍCIO DA GUERRA"

*(Imagem aérea da cidade. São Paulo fervendo, trânsito caótico, helicópteros, prédios, riqueza e desigualdade se misturando. Corte para o prédio da Ferraz Group, envidraçado, imponente. Letreiro: “São Paulo – 08h15”) *

---

🏢 CENA 1 – SALA DE REUNIÃO – FERRAZ GROUP

(A porta se abre bruscamente. Entra Helena Ferraz, impecável, terno bege, cabelo preso num coque rígido, maquiagem precisa. Seu salto ecoa no chão de mármore. Todos se ajeitam nas cadeiras, tensos.)

Helena (seca, autoritária) — Que seja rápido. Tempo é dinheiro, e vocês não estão aqui pra desperdiçar nem o meu, nem o de vocês.

(Silêncio absoluto. Apenas o som da respiração nervosa dos diretores. Eduardo, seu filho mais velho e diretor financeiro, pigarreia, visivelmente desconfortável.)

Eduardo (tenso) — Mãe... Precisamos conversar sobre o leilão do complexo turístico em Angra dos Reis.

(Helena arqueia a sobrancelha, cruzando as pernas, altiva.)

Helena (fria) — Fale.

Eduardo (engolindo seco) — A Monteiro Construtora... eles conseguiram fechar o contrato com o governo.

(Todos na sala olham para ela, esperando a explosão. Helena fecha lentamente a pasta que segurava, respira fundo e ergue o olhar de predadora.)

Helena (gélida, venenosa) — Eles... o quê?

Eduardo (nervoso) — Eles... Eles fecharam. Superaram nossa proposta.

(Pausa tensa. O som do relógio ecoa. Helena se levanta, anda lentamente pela sala, olhando cada rosto. Para atrás de Eduardo.)

Helena (sussurrando no ouvido dele) — Você... tem noção do que isso significa?

Eduardo (engolindo seco) — Mãe... foi um golpe... Eles... jogaram sujo.

(Ela vira-se, encara todos.)

Helena (olhar de aço) — César Monteiro acha que pode brincar comigo... Ele acha que pode me provocar...

(Pega seu celular, disca rapidamente.)

Helena (ao telefone, seca) — Aumente o preço das ações das filiais do grupo Monteiro. Lance uma notícia anônima sobre evasão fiscal. Hoje. Agora. Quero ver aquele desgraçado sangrar.

(Desliga. Olha para a mesa inteira.)

Helena (voz firme) — E preparem o processo. Eu vou destruir... cada centímetro daquele império de papelão.

(Corte seco.)

---

🏗️ CENA 2 – CONSTRUTORA MONTEIRO – SALA DE CÉSAR

(Ambiente luxuoso. Madeira escura, couro, vidro, obras de arte modernas. César Monteiro, alto, forte, terno impecável, cabelo grisalho, está olhando a cidade pela janela, com um copo de whisky na mão. Entra sua filha, Lívia Monteiro, 28 anos, elegante, inteligente e venenosa.)

Lívia (rindo, irônica) — Sabe que sua querida rival deve estar tendo um surto psicótico agora, né?

César (sorri com desprezo) — Espero que esteja. Ela precisa entender que o tempo dela... acabou.

(Ele se vira, encara a filha.)

César — A Helena vive do sobrenome. Eu... construí meu império com as próprias mãos. E agora... vou passar por cima dela, como um rolo compressor.

Lívia (cruzando os braços) — Só espero que você saiba o que está fazendo, pai. Aquele hotel em Angra... é só o começo.

César (sorrindo cínico) — Minha filha... Helena Ferraz não é mais ameaça. Ela só não percebeu ainda.

(Ele toma o whisky de uma vez, respira fundo, com olhar de predador.)

César (olhando pela janela) — E se ela quiser guerra... Ela vai ter a maior de todas.

(Corte.)

---

🎓 CENA 3 – UNIVERSIDADE – PÁTIO CENTRAL

(Jovens andando, risadas, conversas. Entra Gabriel Monteiro, 24 anos, bonito, carismático, jeans, jaqueta de couro, fone de ouvido no pescoço. Do outro lado, surge Isabella Ferraz, 22 anos, elegante, cabelo solto, sorriso doce, livros nos braços.)

(O olhar dos dois se cruza. O tempo congela. Música baixa. Pessoas somem ao redor.)

Gabriel (pensando, sussurrando) — Caramba...

(Ela também sente. Desvia o olhar, tímida, mas volta a olhar logo depois. Eles se aproximam, andando em direções opostas. Passam perto, quase se esbarram. Gabriel sorri.)

Gabriel (brincando) — Oi... você... é nova aqui?

Isabella (sorrindo, tímida) — Na verdade... não. E você?

Gabriel (rindo) — Talvez eu seja. Ou talvez... eu só não tenha te visto antes. O que é um crime, aliás.

(Isabella ri, sem jeito.)

Isabella (encabulada) — Eu... acho que a gente nunca cruzou caminho... até agora.

(Eles ficam ali, se olhando, sorrindo, até que... toca o sinal. Isabella olha o relógio.)

Isabella (ofegante) — Ai! Eu tenho aula!

Gabriel (sorrindo, mordendo o lábio) — Então... espero que a gente se esbarre mais vezes.

Isabella (indo embora, olhando pra trás) — Talvez...

(Ela sai. Ele fica parado, encantado.)

Gabriel (pensando alto) — Quem é você, Isabella...?

(Corte.)

---

🏚️ CENA 4 – FAVELA DO MORRO AZUL – CASA DE DONA SANDRA

(Casa simples. Dona Sandra, 50 anos, batalhadora, uniforme de doméstica, arruma a bolsa enquanto discute com o filho, Renato, 22 anos, desempregado, revoltado.)

Sandra (gritando) — Você acha que dinheiro brota, Renato?! Fica aí, largado, esperando cair do céu?!

Renato (gritando também) — Eu tô tentando, mãe! Eu saio todo dia! Entrego currículo! Mas sabe como é... A gente não tem sobrenome bonito! Não tem padrinho!

Sandra (exausta) — E vai se entregar pro crime? É isso?!

Renato (cerrando os punhos) — Eu não sei mais o que fazer! Você acha que é fácil?!

(Ele sai batendo a porta. Sandra se senta, chora. Lá fora, Renato anda pelo beco, cabeça baixa, nervoso. Encontra Valdir, 35, olheiro do tráfico.)

Valdir (fumando, observando) — Tá difícil, né, parceiro?

Renato (amargo) — Nem me fala...

Valdir (com sorriso venenoso) — Quem quer, arruma jeito. Se quiser... tem trabalho. E paga bem.

Renato (olha desconfiado) — E que tipo de trabalho...?

Valdir (rindo) — Trabalho que não tem carteira assinada... mas tem dinheiro.

(Renato fica em silêncio, balançando a cabeça, pensativo, dividido.)

---

🏛️ CENA 5 – MANSÃO FERRAZ – ESCRITÓRIO

(Eduardo, filho mais velho de Helena, tenso, anda de um lado pro outro, falando ao telefone.)

Eduardo (tenso, nervoso) — Eu não quero saber, ouviu? Isso tem que parecer um acidente. Entendido? Um acidente.

(Ele abre a planta do canteiro de obras da Monteiro no computador.)

Eduardo (frio) — Se aquele canteiro... por acaso... pegar fogo... ou tiver um problema na fundação... azar. A vida é cheia de tragédias.

(Ele desliga, respira fundo, passa a mão no rosto, tenso.)

---

🎓 CENA 6 – UNIVERSIDADE – CANTINA

(Gabriel pega um café. Isabella esbarra nele sem querer. O café quase cai.)

Isabella (assustada) — Ai, me desculpa!

Gabriel (rindo) — Eu sabia... A gente tinha que se esbarrar de novo.

(Eles riem.)

Gabriel (oferecendo a mão) — Gabriel.

Isabella (sorrindo, apertando) — Isabella.

(Os dois se olham, uma conexão inexplicável.)

Gabriel (sorrindo) — Você tem esse efeito em todo mundo... ou é só em mim?

Isabella (rindo) — Só nos sortudos.

(Eles riem juntos. Clima de paixão no ar.)

---

🏗️ CENA 7 – CANTEIRO DE OBRAS DA MONTEIRO – NOITE

(Gritos. Fogo. Caminhões queimando. Funcionários correndo.)

Funcionário (gritando) — Pega o extintor! Chama os bombeiros!

(Explosões. Sirenes. Pânico total.)

(Corte seco.)

---

🏚️ CENA 8 – FAVELA DO MORRO AZUL – BECOS – NOITE

(Renato recebe uma mochila de Valdir.)

Valdir (sério) — Agora tá no jogo, parceiro. Isso não tem volta.

(Renato segura a mochila, respira fundo, olha pro céu, perdido.)

---

🏢 CENA 9 – MANSÃO MONTEIRO – ESCRITÓRIO

(César soca a mesa, nervoso, ao telefone.)

César (gritando) — Como assim fogo?! Como assim sabotagem?!

(Ele se levanta, joga o telefone longe, respira fundo, fuzilando com os olhos.)

César (ódio) — Helena... Isso... foi longe demais!

---

🎓 CENA 10 – UNIVERSIDADE – ESTACIONAMENTO

(Gabriel e Isabella caminham, conversando.)

Gabriel (sorrindo) — Sabe... Eu acho que te conheci hoje... mas tenho a impressão de te conhecer há uma vida inteira.

(Ela sorri. Toca o telefone dela. Ela atende.)

Isabella (tensa) — Oi, mãe...?

(Corte para Helena, de pé, na janela da mansão.)

Helena (seca) — Onde você está?

Isabella — Na universidade...

Helena (voz de alerta) — Fique longe... de qualquer pessoa com o sobrenome Monteiro.

(Isabella congela. Olha para Gabriel, que sorri, sem saber de nada. Ela arregala os olhos.)

---

(Corte para fotos antigas no escritório de Helena. Ela segura uma foto dela... abraçada com César, nos anos 90. Ela aperta a foto, quebra o vidro, sangue escorre da mão.)

Helena (olhar cheio de ódio) — Maldito... Você destruiu minha vida uma vez. Nunca mais.

(Toca música tensa, batidas fortes. Tela preta.)

LETREIRO:

"Amanhã... nada será como antes. As máscaras começam a cair."

Capítulo 02 - Que os jogos comecem!

🔥 CAPÍTULO 2 – “SEGREDOS, AMEAÇAS E DESEJOS PROIBIDOS”

(Abertura. Imagens rápidas da cidade. Helicópteros sobrevoando, prédios, o fogo no canteiro de obras, flashes dos protagonistas se encarando. Corte seco. Música tensa.)

---

🏢 CENA 1 – MANSÃO MONTEIRO – ESCRITÓRIO – MANHÃ

(César Monteiro anda de um lado para o outro, nervoso. Entra Leonardo, 45 anos, advogado do grupo, fiel escudeiro e, secretamente, um traidor.)

Leonardo (tenso) — César... a perícia confirmou. Foi sabotagem.

César (socando a mesa) — Desgraçada! Aquela víbora da Helena! Ela ultrapassou todos os limites!

Leonardo (sério) — E tem mais... vazou na imprensa que estamos sendo investigados por evasão fiscal.

(César para. Olhar de puro ódio.)

César (cerrando os dentes) — Ela quer guerra... Vai ter.

(Ele pega o celular, disca.)

César (frio, letal) — Avisa pro Gustavo. Coloca os detetives na cola dela. Quero saber tudo. Cada passo. Cada respiração. E... (pausa) levanta tudo sobre os filhos dela. Principalmente... a Isabella.

(Corte seco.)

---

🎓 CENA 2 – UNIVERSIDADE – PÁTIO

(Isabella caminha apressada, confusa, olhando o celular. Vem mensagem da mãe: “Longe dos Monteiro. Isso não é brincadeira.” Ela guarda o celular, respira fundo. De repente, surge Gabriel.)

Gabriel (rindo, carismático) — Achei que tinha te perdido de novo.

Isabella (nervosa) — Gabriel... a gente... precisa conversar.

Gabriel (preocupado) — O que houve?

Isabella (fugindo do olhar dele) — Eu... acho que é melhor a gente se afastar.

(Gabriel franze a testa, se aproxima.)

Gabriel (segurando o braço dela, firme) — Afastar? Mas... por quê?

(Ela hesita. Antes que responda, aparece uma garota elegante, alta, pele morena, cabelo cacheado, maquiagem impecável: Vanessa Silva, 23 anos, ex-namorada de Gabriel, rica, arrogante e obcecada.)

Vanessa (cruzando os braços, venenosa) — Olha só... que cena linda.

Gabriel (olhando, sem paciência) — Vanessa... não.

Vanessa (irônica) — “Não”, o quê? Só vim dizer oi... pro meu ex... e pra... (olha Isabella de cima a baixo) a nova... aquisição dele.

Isabella (encarando firme) — Olha... Eu não sou de aceitar desaforo de quem eu nem conheço, tá?

Vanessa (arqueando a sobrancelha, venenosa) — Que fofo... E atrevida também. Vai precisar, querida. Porque se acha que vai tirar o Gabriel de mim... tá muito enganada.

(Gabriel segura a cabeça, impaciente.)

Gabriel (firme) — Vanessa... acabou. Aceita.

Vanessa (sorrindo cínica) — A gente nunca termina, Gabriel. Nunca. Você é meu. E vai ser... até o fim.

(Ela sai desfilando, batendo o salto no chão. Isabella e Gabriel se entreolham, tensos.)

---

🏚️ CENA 3 – FAVELA DO MORRO AZUL – CASA DE DONA SANDRA

(Renato chega em casa, suando, pálido, com a mochila nas costas. Entra correndo. Sandra percebe, desconfiada.)

Sandra (cruzando os braços) — Onde você tava, Renato?

Renato (evitando olhar) — Procurando emprego...

Sandra (olhando nos olhos dele) — Não mente pra mim, moleque. Eu te conheço. Tá metido com coisa errada, né?!

Renato (exaltado) — E você queria o quê, mãe?! Que eu ficasse vendo você se matar todo dia enquanto o mundo pisa na gente?!

Sandra (gritando, batendo na mesa) — Antes passar fome do que enterrar você no caixão, Renato!

(Ele joga a mochila no chão, nervoso.)

Renato (gritando) — Fome não enche barriga, mãe! A senhora não entende! Aqui, olha! (abre a mochila, cheia de dinheiro) Isso aqui é solução! Isso aqui é respeito!

(Sandra arregala os olhos, chora, bate no filho.)

Sandra (desesperada, batendo nele) — Some com isso daqui! Some, Renato! Vai trazer morte pra essa casa! Vai trazer desgraça!

(Ele segura os braços dela, chorando também.)

Renato (gritando) — CHEGA, MÃE! CHEGA! EU NÃO AGUENTO MAIS!

(Os dois caem no sofá, chorando, abraçados, perdidos.)

---

🏥 CENA 4 – HOSPITAL VICTÓRIA – SALA MÉDICA

(Surge uma nova personagem: Dra. Carolina Mendes, 32 anos, médica oncologista, dedicada, bonita, lutando entre salvar vidas e seus próprios dramas. Ela atende um paciente idoso, Sr. Augusto, 75 anos.)

Carolina (séria, calma) — Sr. Augusto... Infelizmente... os exames confirmaram. É câncer no pulmão.

(Ele fecha os olhos, lágrimas escorrem.)

Augusto (trêmulo) — E quanto tempo... eu tenho...?

Carolina (segura na mão dele) — Eu vou lutar com o senhor. Até o fim. Mas... precisa começar o tratamento agora.

(Ela segura as lágrimas, profissional, mas visivelmente abalada. Sai da sala e, no corredor, apoia-se na parede, fecha os olhos, respira fundo. Vem um colega médico, Dr. Rafael, 35 anos, bonito, charmoso, e amigo dela.)

Rafael (carinhoso) — De novo, Carol? Você precisa aprender a se blindar...

Carolina (olhar perdido) — Como, Rafa...? Como não se importar...?

(Ele segura no queixo dela, delicado, quase um clima de romance.)

Rafael (sorrindo) — Um dia... quem sabe... eu te ensino.

(Ela sorri, tímida, se afasta.)

---

🏛️ CENA 5 – CAFÉ NO CENTRO – ENCONTRO SECRETO

(Leonardo, advogado de César, encontra-se discretamente com uma mulher misteriosa: Marta Vasconcelos, 48 anos, jornalista investigativa, sedenta por escândalos.)

Marta (tomando café, sorrindo) — E então... O que você tem pra mim hoje, doutor?

Leonardo (olhando ao redor, cochichando) — Documentos. Sobre a Ferraz Group. E... sobre Helena.

(Ela arregala os olhos.)

Marta (empolgada) — Isso... vai derrubar ela?

Leonardo (olhar frio) — Vai acabar com ela.

(Eles trocam uma pasta. Marta sorri, satisfeita.)

---

🏢 CENA 6 – MANSÃO FERRAZ – SALA DE ESTAR

(Helena conversa com sua filha mais velha, Marcela Ferraz, 26 anos, advogada, linda, ambiciosa e com um lado sombrio.)

Marcela (sentada, cruzando as pernas) — A imprensa tá se enchendo de notícias falsas sobre a gente.

Helena (segura uma taça de vinho) — Leonardo... Só pode ser ele. Sempre desconfiei daquele advogadozinho de quinta.

Marcela (séria) — Quer que eu cuide disso...?

(Helena olha fixamente nos olhos dela.)

Helena (seca) — Cuide. Do jeito que você sabe fazer.

(Marcela sorri, fria.)

---

🏗️ CENA 7 – ESCRITÓRIO DA MONTEIRO – FINAL DA TARDE

(Entra uma mulher exuberante, misteriosa, cabelos ruivos, salto alto, perfume marcante: Natasha Prado, 36 anos, arquiteta premiada, recém-contratada, e cheia de segredos.)

Natasha (sorrindo, estendendo a mão) — César Monteiro... finalmente nos conhecemos.

(César se levanta, cumprimenta, encantado, olhando dos pés à cabeça.)

César (sorrindo, sedutor) — E eu... não sei como sobrevivi até hoje sem te conhecer.

(Eles se encaram, clima pesado de tensão, sedução e mistério.)

---

(Corte para um quarto. Alguém misterioso, com luvas pretas, observa fotos de todos os personagens principais. Joga gasolina sobre as fotos. Acende um isqueiro.)

Voz misteriosa (sussurrando) — Todos... vão pagar. Um por um.

(Solta o isqueiro. As fotos pegam fogo. Música tensa, batidas aceleradas. Tela preta.)

LETREIRO:

"Amanhã... alianças se formam, máscaras caem... e o primeiro corpo... pode aparecer."

Capítulo 03

🧨 Capítulo 03 – "Paixões Proibidas, Ódios Declarados"

(Cena 1 – Mansão Monteiro, sala)

Clarice desce as escadas, elegante, impecável, mas com olhar carregado de malícia.

Clarice (encarando Gabriel) — Então... foi isso que eu ouvi mesmo? Você e a filha da Helena Ferraz?

Gabriel (impaciente) — Você tá exagerando, Clarice. Não é bem assim...

Clarice (cruza os braços) — Ah, não? Porque parece exatamente isso. E você acha MESMO que papai vai deixar barato?

Gabriel (sério) — Eu não vou viver na sombra do papai pro resto da vida.

Clarice (se aproxima, venenosa) — Gabriel... você não tá só brincando com fogo. Você tá abrindo a porta do inferno.

Corta para o olhar de Clarice, gélido, como se já planejasse alguma jogada obscura.

---

(Cena 2 – Mansão Ferraz, quarto de Isabella)

Isabella segura o celular, respira fundo, coração disparado. Ela troca mensagens com Gabriel.

📱 Gabriel: “Quero te ver hoje. Não aguento mais ficar longe de você.”

📱 Isabella: “É arriscado. Minha mãe tá desconfiada...”

📱 Gabriel: “Arriscar por você é a única coisa que faz sentido pra mim.”

Ela sorri, mas seus olhos revelam medo e desejo ao mesmo tempo.

De repente, a porta se abre sem bater. É Marcela, a irmã venenosa.

Marcela (irônica) — O que foi, Bella? Sorrindo pro celular... tá apaixonadinha, é?

Isabella (se recompõe rápido) — Cuida da sua vida, Marcela.

Marcela (aproxima-se perigosamente) — Olha, só toma cuidado... a vida às vezes dá rasteiras que você não imagina.

Marcela sai, deixando Isabella apreensiva. Ela respira fundo, segura as lágrimas, e manda a última mensagem:

📱 Isabella: “Me encontra às oito no pier.”

---

(Cena 3 – Bar de luxo – Chegada de Vanessa)

Portas se abrem. Vanessa Albuquerque entra, exalando beleza, arrogância e perigo. Todos olham. Ela não passa despercebida nunca.

Ela encontra com Murilo, seu irmão, sentado num lounge reservado.

Murilo (ergue a taça) — Vejo que você já decidiu a quem vai destruir essa semana.

Vanessa (ri, debochada) — Ah, meu querido... não é essa semana. É a vida inteira.

Murilo (bebe) — Gabriel Monteiro... Você nunca superou, não é?

Vanessa (olhar gélido) — Eu não sou mulher que se joga fora, Murilo. Se ele acha que pode me trocar... e logo por aquela mosca morta da Isabella... ele não sabe com quem se meteu.

Vanessa se levanta, olha-se no espelho do bar, ajeita os cabelos e diz com um sorriso venenoso:

Vanessa: — Ela que se prepare. Eu vou arruinar a vida dela... e de brinde, a dele também.

---

(Cena 4 – Pier, encontro clandestino)

Gabriel já espera. Olha pro relógio, tenso, inquieto. De repente, Isabella aparece, linda, mas visivelmente nervosa.

Gabriel (segurando-a pelas mãos) — Eu não devia estar aqui, você também não... mas eu não consigo...

Isabella (olhar intenso) — Eu também não, Gabriel... Mas isso... isso é loucura...

Ele se aproxima, toca seu rosto com delicadeza. As respirações se misturam. Eles se beijam. Um beijo intenso, cheio de desejo e medo. De repente...

FLASH DE CÂMERA!

Os dois se assustam. Um fotógrafo, escondido, captura tudo.

Gabriel (olha em volta, assustado) — Droga! Você viu isso?!

Isabella (trêmula) — Alguém... alguém tá seguindo a gente, Gabriel...

---

(Cena 5 – Noite no Morro Azul)

Renato caminha apressado. Encontra-se com Carlinhos Braga, homem temido do morro.

Carlinhos (firme) — Tá achando que pode fazer negócio aqui sem me consultar, moleque?

Renato (gaguejando) — Não... não é isso, Carlinhos... eu só...

Carlinhos (grita, empurra Renato) — Cala a boca! Aqui, até o vento sopra se eu deixar!

De repente, surge Jéssica, filha de Carlinhos.

Jéssica (grita) — Pai, para com isso!

Carlinhos (olha pra ela, respira fundo, depois encara Renato) — Última chance, moleque. Ou você anda na linha... ou vai sumir do mapa.

Renato engole em seco, sem saber que esse caminho que escolheu vai custar muito caro.

---

(Cena 6 – Mansão Monteiro – Sala)

Clarice observa fotos no notebook. As fotos do encontro de Gabriel e Isabella...

Clarice (sorriso cínico) — Mas que casalzinho fofo... Pena que isso vai acabar antes mesmo de começar.

Porta se abre. Entra Vanessa, elegante, venenosa, segura, como quem entra em território que acha que ainda lhe pertence.

Vanessa (direta) — Onde tá Gabriel?

Clarice (se levanta lentamente, cruza os braços) — O que você quer com ele, Vanessa?

Vanessa (olhar cortante) — Resolver pendências.

Clarice (sorri, venenosa) — Você quer saber onde ele tá? Eu te digo... mas eu faço questão de assistir.

As duas trocam um olhar afiado, quase como facas prestes a se cravar uma na outra.

---

(Cena 7 – Pier)

Gabriel e Isabella ainda estão nervosos, tentando entender quem os fotografou. De repente, surge Vanessa... furiosa... transtornada.

Vanessa (gritando) — MAS O QUE É ISSO, GABRIEL?!!

Gabriel se vira, chocado.

Gabriel (surpreso) — Vanessa?! O que você tá fazendo aqui?!

Vanessa (parte pra cima de Isabella) — SUA VAGABUNDA!!

Vanessa dá um tapa estalado no rosto de Isabella, que se desequilibra.

Isabella (grita, segurando o rosto) — Você tá louca?!

Gabriel (separa as duas, gritando) — Vanessa, CHEGA! PARA COM ISSO!

Vanessa (grita, descontrolada) — Você me trocou por ESSA?! UMA FERRAZ?! UMA FERRAZ, GABRIEL?!!!

Gabriel (segura firme nos braços dela) — VOCÊ E EU ACABOU, VANESSA! ENTENDE DE UMA VEZ!

Vanessa (empurra ele) — Isso não fica assim. Você vai se arrepender, Gabriel. E você... (olha pra Isabella, com ódio)... você não sabe com quem mexeu.

Vanessa sai batendo o salto no chão. Isabella, com a mão no rosto, respira ofegante. Gabriel tenta acalmá-la.

Gabriel (segura Isabella) — Me desculpa... Me desculpa... Isso tá saindo do controle.

Isabella (olha pra ele, com lágrimas nos olhos) — Gabriel... o que a gente tá fazendo? Isso... isso é uma loucura...

---

(Cena Final – Close no notebook de Clarice)

Clarice observa as fotos. Clica em “Enviar”.

Mensagem enviada para: “César Monteiro” e “Helena Ferraz”.

📩 Assunto: "A guerra começou. Confiram vocês mesmos."

As imagens do beijo de Gabriel e Isabella aparecem em anexo.

Clarice sorri, diabólica.

➡️ CORTE SECO. PRETO. FIM DO CAPÍTULO.

Para mais, baixe o APP de MangaToon!

novel PDF download
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!